Governo assina acordo de leniência, e Odebrecht terá de devolver R$ 2,7 bilhões, informa AGU

Clipping

Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira (9) que o governo federal assinou um acordo de leniência com a construtora Odebrecht. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a empresa terá de devolver aos cofres públicos R$ 2,7 bilhões, em até 22 anos.

Desse total:

  • R$ 900 milhões: montante de propina paga pelo grupo a cerca de 150 agentes públicos;
  • R$ 1,3 bilhão: parte do lucro obtido nos contratos celebrados mediante corrupção;
  • R$ 442 milhões: multa.

O acordo assinado nesta segunda, informou a AGU, não representa pagamento a mais a ser feito pela empresa. A parte que cabe ao governo federal dos R$ 3,82 bilhões é de R$ 2,7 bilhões.

Cerca de 1,09 bilhão restante, já acertado no acordo de 2016, ficará com Estados Unidos e Suíça, estados e municípios brasileiros.

Como o ressarcimento será pago ao longo de 22 anos, em parcelas anuais com correção pela taxa Selic, a AGU estima que ao final do período, o valor destinado aos cofres federais alcance R$ 6,8 bilhões.

Além do pagamento, a empresa se comprometeu a adotar uma política de integridade para evitar novas irregularidades nos contratos futuros com o poder público, que será acompanhada por técnicos do governo.

Segundo a ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, o acordo serve de parâmetro, para outros acordos de leniência. No total, foram analisados 49 contratos da Odebrecht com o governo federal e suas estatais.

“Considerando todo esse volume de informações, temos hoje maturidade para firmarmos acordo de leniência como política de Estado importantíssima de combate à corrupção”, disse.

Uma das cláusulas envolve o compromisso da Odebrecht em ressarcir cofres públicos de outros países em que atuava com suborno.

Entenda o acordo de leniência

Nesse tipo de acordo, a empresa reconhece os danos causados à administração federal por meio de práticas de corrupção e se compromete a reparar os danos causados, além de colaborar com as investigações.

Em troca, a empresa obtém autorização do governo para fechar novos contratos com a administração pública.

O acordo com a Odebrecht, informou a AGU, é relacionado a “desvios de recursos da União e de empresas estatais federais”.

Segundo a advocacia-geral, o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) também assinou o acordo.

Em 2016, a Odebrecht fechou acordo de leniência com os governos dos Estados Unidos e da Suíça.

No acordo, a construtora admitiu ter pago mais de US$ 1 bilhão em propina em 12 países.

Até o momento, a AGU já firmou acordos com outras 4 empresas, com ressarcimento de R$ 636 milhões.

Há outros 9 processos de negociação, com previsão de retorno de R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Presidente do STF, Cármen Lúcia, homologa delações da Odebrecht

Presidente do STF, Cármen Lúcia, homologa delações da Odebrecht

Delações de executivos

No ano passado, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato (relembre no vídeo acima).

Com base nos depoimentos dos delatores, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, autorizou à época a abertura de 76 inquéritos para investigar políticos citados.

Um dos executivos que fecharam acordo de delação, o ex-presidente da construtora Marcelo Odebecht ficou preso por mais de dois anos e foi solto em dezembro do ano passado.

Condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Marcelo Odebrecht – pelo acordo – teve de pagar uma multa de cerca de R$ 73 milhões e, assim, a pena dele caiu de 31 anos de prisão em regime fechado para 10 anos, com progressões de regime.

Em março deste ano, porém, a Procuradoria Geral da República (PGR) cobrou R$ 63 milhões do executivo, argumentando que ele havia depositado valor abaixo do estipulado.

Na ocasião, a defesa de Marcelo Odebrecht afirmou que ele “sempre esteve à disposição da PGR” para discutir temas relativos à delação.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.