Indefinição sobre Lula deixa vácuo nas pesquisas e na campanha eleitoral

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As mais recentes pesquisas mostram que a campanha encabeçada por Lula, de dentro da cadeia, tem sido eficaz para ele, mas não para os aliados. O ex-presidente continua a crescer na preferência dos eleitores. Mas, caso o Tribunal Superior Eleitoral cumpra o que manda a Lei da Ficha Limpa e indefira a candidatura do petista, condenado a 12 anos de prisão e, portanto, inelegível, a situação se complica para o PT. Isso porque, até agora, o plano B do partido está estacionado: Fernando Haddad não decola nas pesquisas. Sem Lula na disputa, quem lidera as sondagens eleitorais é Jair Bolsonaro (PSL). E os principais herdeiros do espólio lulista têm sido Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Se a eleição fosse hoje, por exemplo, a ambientalista ou o pedetista estariam no segundo turno.
Com o fim do prazo para protocolar as impugnações de candidatura de Lula no TSE, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, deve pedir hoje para a defesa do petista, preso na Superintendência da PF em Curitiba após ser condenado em segunda instância por corrupção, se manifestar. O grupo de advogados tem sete dias até o julgamento. Depois disso, cabe ao magistrado decidir se a decisão será monocrática ou em plenário. A data limite desejável para a análise do processo é até a próxima semana, porque, se o petista for impugnado, a defesa poderá contestar com dois recursos — um no TSE e outro no Supremo Tribunal Federal.
Até lá, o país vive uma interrogação. Levantamento do Instituto Opinião Política produzido com exclusividade para o Correio mostra que, no cenário sem Lula, no Distrito Federal, a transferência de votos se daria para Marina Silva (Rede) — que cresce de 11,7% para 14,7% —, Ciro Gomes (PDT) — que ganhou 2,3% a mais de votos — e o tucano Geraldo Alckmin — que foi de 6,3% para 7,1%. Fernando Haddad, substituto de Lula, agradou apenas a 5% dos entrevistados. Bolsonaro, que ocupou o primeiro lugar nos dois cenários da pesquisa, manteve a média de eleitores — o primeiro, com 27% e o segundo, com 27,2%.
Na pesquisa nacional do Ibope, o destino dos votos de Lula — que tem 37% das intenções — também fica claro. Marina sai de 6% para 12%, quando o ex-presidente deixa a disputa, enquanto Ciro cresce de 5% para 9%; Alckmin vai de 5% para 7%; e Bolsonaro, de 18% para 20%. Haddad fica nos 4%. No Datafolha, o cenário de repete: Marina sobe de 8% para 16%; Ciro, de 5% para 10%; Alckmin, de 6% para 9%; e Bolsonaro, de 19% para 22%. Haddad repete os 4%, sendo que Lula alcançaria 39%.
Mesmo com comícios, debates presidenciais, palanques e intenso uso das redes sociais, as aparições na televisão e no rádio podem fazer a diferença. As pesquisas após 30 de agosto devem refletir como o eleitor absorve as campanhas. “Mesmo com a internet em alta, os veículos de massa ainda são um diferencial nessa curta campanha. O brasileiro confia mais no que vê na tevê”, explica o cientista político Thiago Vidal. É uma vantagem que o Alckmin carrega. Após firmar aliança com o centrão, ele é o candidato que mais reúne tempo de exposição nacional, com 6 minutos e 3 segundos. Lula, por sua vez, tem 2 minutos e 7 segundos. Bolsonaro, apenas 9 segundos.
Estratégia
Para o cientista político Geraldo Tadeu, o fato de Haddad ainda não receber a maioria dos votos de Lula é “natural”, porque ele não tem feito campanha como cabeça de chapa. A estratégia do PT é manter o ex-presidente como candidato até a reta final e aproveitar o tempo de televisão que o partido tem para lançar o apoio de Lula ao colega. “Arriscam alto para tentar colocá-lo no segundo turno. A narrativa traçada pelo partido durante esses meses, de que Lula é um perseguido político, gera expectativa no eleitor”, complementa. “Só poderemos analisar a campanha de Haddad quando ele aparecer na televisão”.
Tadeu afirma ainda que o PT fez uma jogada de “alto risco” ao usar o ex-presidente como um grande trunfo para alavancar candidaturas nos estados e emplacar Haddad como presidente, assim como fez com Dilma Rousseff. Segundo o cientista político, esta é a eleição mais curta da história do país — vai durar apenas 45 dias — e Lula não pode fazer campanha na rua, com o povo. Para o analista político Creomar de Souza, a tendência de os votos do ex-presidente irem para Haddad se dá por causa da propaganda eleitoral. Isso porque Ciro e Marina, outros dois postulantes da esquerda, seguem na disputa com tempo menor de aparição em rede nacional e poucos palanques nos principais estados. O pedetista tem 40 segundos e a candidata pela Rede, 21.
 
“Mesmo com a internet em alta, os veículos de massa ainda são um diferencial nessa curta campanha. O brasileiro confia mais no que vê na tevê” , Thiago Vidal, cientista político
 
Moro em Salvador
Com protestos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na frente do hotel onde está hospedado em Salvador, o juiz federal Sérgio Moro participou de um jantar no 3º Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, promovido pela Associação de Delegados da Polícia Federal. Em rápida conversa com a reportagem do Correio e jornalistas de outros veículos, na noite de hoje, Moro disse que tem evitado maiores exposições neste período eleitoral. “É melhor evitar (entrevistas), não tem a ver neste momento.”
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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.