Petrobras tem prejuízo de R$ 446 milhões em 2017, no 4º ano seguido de perdas

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Petrobras teve prejuízo líquido de R$ 446 milhões em 2017, no quarto ano consecutivo de perdas. O resultado da empresa foi afetado pelo acordo fechado pela companhia para encerrar processos judiciais movidos por investidores nos Estados Unidos e pela adesão a programas de regularização fiscal, que custaram juntos cerca de R$ 21,6 bilhões.

Veja os destaques do balanço da Petrobras de 2017:

  • Prejuízo líquido de R$ 446 milhões, mas lucro operacional de R$ 35,6 bilhões em 2017.
  • Despesa de R$ 11,2 bilhões no acordo para encerrar processo de investidores nos EUA.
  • Custo de R$ 10,4 bilhões na adesão ao programa de regularização de dívidas fiscais

A Petrobras ressalta que o prejuízo de 2017 foi o menor dos últimos 4 anos e que seu resultado operacional, de R$ 35,6 bilhões, foi mais do que o dobro do registrado em 2016.

Em 2016, a Petrobras teve prejuízo líquido de R$ 14,824 bilhões, puxado principalmente por baixas contábeis que reduziram sua avaliação de ativos.

Evolução do lucro ou prejuízo anual da Petrobras
Resultado líquido , em bilhões de reais
292935,235,233,333,321,221,223,623,6-21,6-21,6-34,8-34,8-14,8-14,8-0,446-0,446200920102011201220132014201520162017-40-2002040
Fonte: Petrobras e Economática

A Petrobras afirmou que se não fossem as despesas extraordinárias, a companhia teria registrado lucro líquido R$ 7 bilhões.

“Estamos numa trajetória consistente de recuperação, seguindo à risca o que nos propusemos no nosso plano de negócios. Os maiores impactos no balanço de 2017 refletem despesas não recorrentes que reduziram incertezas e riscos em relação ao futuro da companhia”, disse, em nota, o presidente da estatal, Pedro Parente. “São resultados bastante positivos. Nós estamos bastante satisfeitos”, declarou Parente ao abrir a entrevista coletiva.

Parente diz que, apesar de prejuízo, Petrobras melhora ‘trimestre a trimestre'

Parente diz que, apesar de prejuízo, Petrobras melhora ‘trimestre a trimestre’

Apesar do impacto financeiro negativo, Parente destacou que a realização do acordo para encerrar as ações judiciais contra a empresa é um ponto positivo de 2017. “A solução para o tema da class action foi importante empresa para eliminar uma incerteza (sobre os negócios da companhia”, disse.

O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, afirmou que tanto o acordo da class action quanto o programa de regularização de débitos federais “foi duramente” buscado pela companhia e que isso trouxe a valorização de mercado das ações da companhia.

Lucro operacional maior

A companhia teve um lucro operacional de R$ 35,6 bilhões, 108% acima do registrado em 2016. Esse indicador exclui as despesas fora da operação, como gastos com processos judiciais. Os ganhos operacionais se devem, principalmente, aos seguintes fatores:

  • Reavaliação de ativos abaixo do registrado em 2016;
  • Maiores exportações de petróleo e a preços mais altos;
  • Ganho com a venda da NTS no 2º trimestre;
  • Redução de despesas com pessoal.

“Houve redução de R$ 16,4 bilhões em relação a 2016 nas reavaliações de ativos da companhia, fator que mais contribuiu na melhoria do lucro operacional”, explicou a empresa.

A receita da empresa em 2017 atingiu R$ 283,695 bilhões, praticamente estável (variação de 0,4%) ante o resultado de 2016.

Quarto trimestre

A Petrobras teve perdas de R$ 5,477 bilhões no quarto trimestre de 2017. Além da despesa associada ao encerramento da ação coletiva nos EUA e dos programas de regularização fiscal, a empresa também teve seu resultado afetado pela reavaliação de ativos, que gerou perdas financeiras de R$ 3,5 bilhões no período.

Resultados da Petrobras no trimestre
Lucros e prejuízos nos últimos trimestres, em R$ bilhões
5,35,30,50,5-3,7-3,7-36,9-36,9-1,2-1,20,370,37-16,4-16,42,52,54,454,450,3160,3160,2660,266-5,48-5,481º tri/20152º tri/20153º tri/20154º tri/20151º tri/20162º tri/20163º tri/20164º tri/20161º tri/20172º tri/20173º tri/20174º tri/2017-40-30-20-10010
Fonte: Petrobras

Redução de investimentos e dívida

O balanço da Petrobras também mostrou a redução de investimentos pela empresa, que somaram R$ 42 bilhões em 2017, queda de 12% em relação ao ano anterior.

Já a dívida bruta da companhia recuou 6%, para R$ 361,5 bilhões. Os esforços da Petrobras para alongar sua dívida aparecem no balanço. O prazo médio de vencimento dos empréstimos da empresa aumentou de 7,46 anos, em 2016, para 8,62 anos.

O diretor financeiro da estatal afirmou que “seu custo está absolutamente sob controle e em trajetória de redução”. Eles ressaltou que a companhia irá manter uma gestão ativa da dívida. “Sempre que o mercado nos oferecer uma oportunidade nós vamos aceitá-la.”

Venda de ativos

Refinaria de Pasadena, no Texas, é um dos ativos que a Petrobras colocou à venda (Foto: Richard Carson/Petrobras)Refinaria de Pasadena, no Texas, é um dos ativos que a Petrobras colocou à venda (Foto: Richard Carson/Petrobras)

Refinaria de Pasadena, no Texas, é um dos ativos que a Petrobras colocou à venda (Foto: Richard Carson/Petrobras)

Parente destacou que o programa de parceria e desinvestimentos da companhia permitiu a entrada de caixa de US$ 6,4 bilhões para a empresa em 2017. “Esse programa está mantido para 2018”, afirmou.

A meta no plano de negócios da companhia é conseguir vender US$ 21 bilhões em ativos no biênio de 2017 e 2018.

A diretoria da Petrobras aponta que as principais apostas para as novas vendas são os gasodutos Norte/Nordeste. Além deles, a companhia disponibiliza, entre outros, a refinaria de Psadena, 71 campos terrestres, 33 campos de águas rasas, três campos de águas profundas, distribuição no Paraguai e unidades de fertilizantes.

Aumento de área explorada

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Simone Guedes, destacou que, pelo lado operacional, a companhia conseguiu manter em 2017 o índice de reserva e produção. Além disso, reduziu de US$ 13,3 bilhões para US 12,4 bilhões os gastos operacionais com a exploração e produção de petróleo.

Para 2018, ela destacou que será dado início às atividades sísmicas nos blocos marítimos adquiridos nas rodadas de licitação do ano passado. A expectativa é de que a companhia consiga aumentar em 17% a área exploratória.

No pré-sal, Solange destacou que será extraído neste ano o primeiro óleo do campo de Búzios, adquirido na cessão onerosa. Nos campos de Lula e Cernambi, serão instaladas neste ano as duas últimas plataformas para exploração. Já para o campo Mero, a primeira plataforma já foi contratada.

Dividendos trimestrais

No mesmo dia da divulgação do balanço, a Petrobras propôs estudos para o pagamento de dividendos trimestralmente e não mais anualmente. A mudança ainda depende de aprovações no conselho de administração e em assembleias de acionistas.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.