PF busca 12 doleiros foragidos após operação da Lava Jato; 4 foram soltos pela Justiça
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Policiais federais estão à procura de 12 doleiros investigados na Operação Câmbio, Desligo, deflagrada no começo deste mês, e com mandados de prisão em aberto, entre os quais o brasileiro Darío Messer, apontado como chefe de um grandioso esquema que movimentou cerca de US$ 1,6 bilhão (R$ 5,3 bilhões).
Dos 35 detidos pela PF com base na apuração da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, quatro conseguiram habeas corpus. São eles: Cláudia Mitiko Ebihara, Roberta Prata, Marcelo Fonseca de Camargo e Daniela Diniz.
Além de Messer, conhecido pelo codinome “Cagarras”, os foragidos são: Renê Maurício Loeb, Alberto Cezar Lisnovetzky (“Leôncio”), Carlos Alberto Braga de Castro, Wander Bergmann Vianna, Ernesto e Patrícia Matalon, Bella Kayreh Skinazi, Chaaya Moghrabi (“Monza”), Claudine Spiero (“Cabral”), Richard Andrew Oterloo e Augusto Rangel Larrabure.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a quadrilha reunia os maiores doleiros do Brasil e, entre outros crimes, foi responsável por lavar dinheiro de políticos, como o ex-governador fluminense Sérgio Cabral (MDB).
Além disso, o núcleo encabeçado por Messer e pelos delatores Vinicius Claret (“Juca Bala”) e Cláudio Barbosa (“Tony”) –ambos presos no ano passado e liberados no começo deste mês– fazia uma ponte entre corruptos e corruptores, gerando dinheiro em espécie para pagamento de propina.
A lavagem de dinheiro se dava por meio por meio de sofisticadas operações no mercado paralelo. Segundo procuradores da Lava Jato, o trio Messer, Juca Bala e Tony criou um verdadeiro “banco clandestino”, com direito a sistemas informatizados que registravam todas as movimentações e permitiam que os clientes tivessem uma espécie de “conta corrente”.
A maioria dos foragidos estaria no exterior, segundo os investigadores, e há negociações com autoridades internacionais para que os mandados sejam cumpridos. Os nomes foram encaminhados para a Interpol (polícia internacional), que os mandados sejam cumpridos. Os nomes foram encaminhados para a Interpol (polícia internacional), que os colocou no alerta vermelho (lista de procurados).