PM diz que dinheiro vivo foi transportado em carro blindado para escritório de amigo de Temer

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O policial militar Abel de Queiroz, de 48 anos, afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que já esteve com um carro blindado no endereço do escritório do advogado José Yunes, no Jardim Europa, em São Paulo, para a entrega de dinheiro em espécie. Yunes é amigo íntimo do presidente Michel Temer, de quem foi assessor especial no Palácio do Planalto.

O advogado se viu no centro das investigações da Lava-Jato envolvendo o presidente da República em razão de uma suposta caixa de R$ 1 milhão transacionada via escritório no Jardim Europa. Abel, que trabalhou para a Transnacional, uma empresa de transporte de valores, afirmou que esteve no endereço do amigo íntimo do presidente com “absoluta certeza”, por pelo menos duas vezes. Cada transporte tinha R$ 300 mil como quantia limite, e a entrega era feita mediante uma senha definida previamente, segundo o policial.

A história foi revelada na edição deste domingo do jornal “Folha de S. Paulo”. O GLOBO confirmou as informações e obteve uma cópia do depoimento, prestado em 28 de março ao delegado Thiago Delabary, do grupo de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). O policial militar foi ouvido na delegacia da PF no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O termo do depoimento tem apenas duas páginas.

A PF, primeiro, fez um trabalho de reconhecimento de local com quatro policiais militares – três deles aposentados – que prestaram serviço à Transnacional. Os três aposentados não reconheceram o endereço do escritório de Yunes como um dos espaços onde estiveram para entregar dinheiro vivo por meio da empresa. Abel, sim, disse ter reconhecido o local.

Os quatro estiveram no local acompanhados de um escrivão da PF. “Abel de Queiroz afirmou, com certeza e precisão, que reconhece o local como sendo imóvel onde já esteve a serviço da empresa Transnacional”, cita o auto de reconhecimento de local lavrado pela PF.

O policial, em depoimento, contou ter trabalhado na Transnacional por dois anos, até 2015. Ele era motorista e fazia tanto entregas de valores em espécie quanto coletas de dinheiro. Uma central de operações definia as missões do dia, aguardadas pelos funcionários que iam para a rua, segundo Abel. “Muitas vezes, após sair da sede da Transnacional com o numerário, a única informação que era passada era o bairro de destino, sendo que, durante o deslocamento, eram informados o endereço, o nome de contato e a respectiva senha”, afirmou.

Havia um contato permanente entre “agentes” – um motorista e um encarregado – e “central”, conforme o policial. Cabia a esse encarregado deixar o carro-forte e fazer a entrega ou a coleta do dinheiro, de acordo com a circunstância. Abel citou quatro colegas com quem trabalhou nessas transações de dinheiro vivo. O limite era R$ 300 mil, “o limite da cobertura do seguro”.

No caso do endereço de Yunes, Abel esteve “em pelo menos duas oportunidades”, conforme o depoimento. Dois colegas teriam feito a entrega do dinheiro. “Não lembra se as pessoas indicadas para receber o dinheiro eram ‘Yunes’ e ‘Shirlei’, pois era o encarregado que tinha mais contato com esses dados”, registra o depoimento. Conforme o portal da transparência do governo de São Paulo, Abel é cabo da PM e recebe salário bruto de R$ 7,1 mil.

Em fevereiro de 2017, Yunes chegou a buscar a Procuradoria Geral da República (PGR) para dar a sua versão sobre a caixa com R$ 1 milhão que teria passado por seu escritório. O amigo íntimo de Temer afirmou ter recebido uma ligação de Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, para que recebesse alguns “documentos” em seu escritório. Um “pacote” foi levado pelo doleiro Lúcio Funaro, conforme a versão de Yunes, que se disse surpreendido. O ex-assessor especial de Temer chegou a dizer que foi apenas uma “mula” de Padilha.

Funaro, apontado como operador de propina para políticos do PMDB, deu outra versão em sua delação premiada. Ele disse ter buscado a caixa com R$ 1 milhão no escritório de Yunes, e não ter levado o dinheiro. O dinheiro pertenceria a Temer, a partir de um acordo de caixa 2 feito com a Odebrecht. A quantia foi remetida a Salvador, mais especificamente para o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), outro amigo íntimo do presidente da República, segundo delator. O acerto do caixa 2 com a empreiteira foi feito, conforme a delação, por Temer e por Padilha. Geddel está preso preventivamente depois de a PF ter encontrado R$ 51 milhões – com a digital do ex-ministro – num “bunker” na capital baiana.

Um inquérito no STF investiga um jantar no Palácio do Jaburu – residência oficial do vice-presidente da República, ainda usada por Temer – em que teria sido acertado um repasse ilícito de R$ 10 milhões da Odebrecht ao grupo de Temer. Atendendo a um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava-Jato na Suprema Corte, determinou em março a inclusão de Temer no inquérito, que tem Padilha entre os investigados. O presidente passou a ser investigado, mas uma eventual denúncia só ocorreria após a saída dele do cargo de presidente da República.

Na primeira instância, Yunes virou réu em processo surgido a partir de um desmembramento das investigações sobre o chamado “quadrilhão do PMDB”. A Justiça Federal em Brasília aceitou em abril a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por organização criminosa contra Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho (outro amigo íntimo de Temer) e outras sete pessoas, entre elas integrantes do partido.

Em nota, o advogado de Yunes, José Luis Oliveira Lima, disse que seu cliente, “com mais de 50 anos de advocacia, jamais se prestou a desempenhar o papel de intermediário”. “Quanto às afirmações de Lúcio Funaro, o seu histórico demonstra que sua fala não merece qualquer credibilidade”, cita a nota.

O advogado de Padilha, Daniel Gerber, disse em nota que o ministro reafirma jamais ter mantido contato com Funaro ou ter se “envolvido nas histórias por ele narradas”. “Qualquer outro esclarecimento será prestado perante o Poder Judiciário”, afirmou.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/pm-diz-que-dinheiro-vivo-foi-transportado-em-carro-blindado-para-escritorio-de-amigo-de-temer-22658927#ixzz5EoIQeEgP
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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.