‘Acontece em qualquer lugar do mundo’, diz Bolsonaro sobre 39 kg de cocaína
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Jair Bolsonaro tentou minimizar a gravidade do episódio envolvendo o transporte de 39 quilos de cocaína em avião oficial da comitiva presidencial. Ele afirmou neste domingo (30) que um caso como o do sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) preso na Espanha com 39 quilos de cocaína “acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição”.
O segundo-sargento Silva Rodrigues, membro da equipe de escolta do presidente Jair Bolsonaro, foi preso na terça-feira (25) no Aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 39 quilos de cocaína em sua bagagem de mão. A cocaína estava dividida em 37 pacotes de mais de um quilo cada um.
Fontes policiais disseram que a droga não estava sequer camuflada entre roupas. “Em sua mala, havia apenas drogas”, afirmou uma porta-voz da força policial em Sevilha.
A afirmação de Bolsonaro vai na mesma direção do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, que acompanhava Bolsonaro ao Japão e disse que foi “falta de sorte”.
“Podia não ter acontecido, né? Falta de sorte ter acontecido justamente na hora de um evento mundial. Acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido”, afirmou Heleno.
“Ele jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições. Prejudicou o Brasil, também, um pouco. Mas acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição. Lamento todo o ocorrido”, disse Bolsonaro, ao chegar no Palácio da Alvorada, retornando de encontro do G20 no Japão.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou as evasivas das autoridades sobre o grave episódio, incluindo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que, segundo o parlamentar, “foi o palhaço escolhido da vez para servir como ‘cortina de fumaça’ na tentativa de abafar o caso dos 39 kg de cocaína encontrados no avião da comitiva presidencial.
Ele repetiu a ridícula cena da “dancinha na chuva”, quando dos cortes na educação e, agora, usou o pó no avião do chefe, para brincar novamente com coisa séria.