Brasil busca poucos financiamentos externos para economia verde

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Um dos problemas para o país levar adiante projetos de infraestrutura que respeitem o meio ambiente não está na legislação ambiental nem na crise econômica que escasseou os investimentos públicos. Em alguns casos, instituições internacionais têm dinheiro disponível, mas não conseguem emprestar para o país.

A avaliação é do diretor de Estudos, Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ivan Oliveira. Durante a 1ª Conferência Ministerial Regional das Américas sobre Economia Verde, em Fortaleza, ele pediu mais engajamento do Brasil e das instituições multilaterais (bancos internacionais com capitais de diversos países) para destravar o financiamento a projetos sustentáveis no país.

Conferência Green Rio 2015 discute estratégias para a economia verde e o setor de alimentos orgânicos no Jardim Botânico (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Economia verde e o setor de alimentos orgânicos (Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil)

Para Oliveira, o caso mais emblemático ocorre com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês). Criada em 2014 pelos países do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a instituição, com sede na China, emprestou poucos recursos ao país até hoje.

“O Brasil hoje acessa menos recursos do que aportou para o NDB, que é um banco que tem algo a dizer em relação à economia verde. Porque foi criado com um perfil já de financiamento de infraestruturas e projetos sustentáveis. Está no DNA do banco a agenda de sustentabilidade”, disse.

Segundo o diretor do Ipea, a dificuldade na comprovação da viabilidade de projetos pode ser um fator que tem impedido o acesso do Brasil a financiamentos internacionais. Ele citou o projeto do trem-bala entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP), que reduziria o consumo de combustíveis fósseis, mas jamais saiu do papel porque a análise custo–benefício não compensou. Para ele, o principal desafio está dos dois lados: no aumento da viabilidade de projetos e no engajamento das instituições multilaterais.

“Os bancos multilaterais precisam ter função mais substantiva de financiamento nesse tipo de projeto. Mais do que isso, o Brasil e vários países precisam ter ação mais proativa na viabilização de projetos que não são financiados pela falta de recursos para que o debate sobre desenvolvimento sustentável ganhe profundidade e concretude”, declarou.

Conferência Green Rio 2015 discute estratégias para a economia verde e o setor de alimentos orgânicos no Jardim Botânico (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Eeconomia verde (Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil)

Oliveira também defendeu maior abertura da economia brasileira, inclusive no setor financeiro, de modo que mais bancos operem no país. O aumento da concorrência entre as instituições, ressaltou, ajudaria a reduzir os juros finais e tornaria mais viáveis projetos que hoje não podem ser financiados pelo capital privado. “Mais concorrência vai pressionar mais o lucro [dos bancos], o que vai fazer com que projetos inviáveis, dados os custos de oportunidade, passem a ser viáveis”, explicou.

Crédito de carbono

Diretor-gerente da Plataforma Mexicana de Carbono, mercado voluntário de créditos de carbono na Bolsa de Valores do México, Eduardo Piquero defendeu mais conscientização dos grandes investidores no financiamento a projetos sustentáveis. Por meio do mercado de carbono, empresas e indivíduos compensam as emissões de gás carbônico com a compra de títulos que financiem projetos ecologicamente corretos e que reduzam a pobreza.

Os fundos de pensão, as seguradoras e os fundos de investimento, informou Piquero, têm US$ 15 trilhões aplicados em todo o mundo. Um terço disso, US$ 5 trilhões, estão investidos em setores intensivos em combustíveis fósseis que não darão rendimentos daqui a poucos anos, como refinarias de petróleo e usinas de carvão. “É preciso entender que a mudança climática é um grande risco, é um grande incentivo. Temos que direcionar a criação de capacidades aos grandes investidores para que identifiquem que aquilo que investem hoje não vai render num prazo muito curto”, advertiu.

Regulação

O presidente do Comitê para o Desenvolvimento Econômico, Produtividade e Pequenas Empresas do Parlamento do Equador, Claudio Esteban Albornoz, disse que a regulação é importante para incentivar os financiamentos de projetos ecologicamente sustentáveis. Ele citou como exemplo a Lei de Eficiência Energética do Equador, que pretende diminuir o número de veículos movidos a combustíveis fósseis no país, ao mesmo tempo em que concede incentivos a fundos que financiem projetos e tecnologias de energia sustentável

“Há uma motivação econômica, levada pela preferência do consumidor a projetos com marca verde. Há uma oportunidade para que existam investimentos. Logo, creio que deva haver uma motivação legal pelas restrições sobre a oferta de bens e de serviços [como a limitação de carros com combustível fóssil]. Esse é um tema que cabe à regulação”, comentou.

A 1ª Conferência Ministerial Regional das Américas sobre Economia Verde começou ontem (24) e vai até amanhã (26) na capital cearense. O encontro está sendo organizado pela World Green Economy Organization (WGEO) – Organização Mundial da Economia Verde –, pelo Escritório de Cooperação Sul-Sul da Organização das Nações Unidas (UNOSSC) e pelo Instituto Brasil África (Ibraf). O evento tem apoio do governo do Ceará e é feito em parceria com o Secretariado das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC), com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e com a International Solar Alliance (ISA).

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.