Brasil explora pouco o mercado digital, diz pesquisa do Google
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Com sete entre cada dez pessoas conectadas à internet, o Brasil possui a quarta maior população online do mundo. Esse pessoal, no entanto, ainda prefere usar a tecnologia como forma de comunicação e entretenimento.
Por isso, as competências digitais que poderiam gerar renda e contribuir com a retomada econômica do País ainda não são totalmente exploradas. É um problema que, se resolvido, poderia gerar um incremento de até US$ 70 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento de R$ 380 no salário mínimo nacional até 2025, segundo o Google.
“O brasileiro foi se educando digitalmente pelas dimensões mais básicas da internet – o acesso, o uso e a segurança. Quando olhamos para as dimensões mais sofisticadas, que são a cultura digital e a criação, percebemos que ainda existe uma falta de conhecimento por parte do brasileiro”, explicou a head de marketing e insights do Google Brasil, Maria Helena Marinho, ressaltando que o maior déficit educacional está justamente na competência digital que mais se relaciona com a geração de renda: a criação.
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Incentivo para atuar no mundo digital
Em pesquisa realizada pelo Google, o brasileiro atribuiu uma nota média de 1,8 – em uma escala de 0 a 5 – para a sua capacidade de criação digital. Foi a menor pontuação do estudo, que identificou médias acima de 3 nas competências de acesso e uso da internet e foi batizado de Índice de Habiliades Digitais do Brasileiro. “A criação passa pela produção de conteúdo para o meio digital, a promoção desse conteúdo através do marketing digital e também pela programação e pelo desenvolvimento de sistemas. Ou seja, é uma competência sofisticada que está ligada ao profissional do mercado digital e poderia aumentar a capacidade de geração de renda do País”, explicou Maria Helena, admitindo que essa situação revela a falta de profissionais capacitados para a nova economia digital no Brasil.
É um déficit que, segundo o estudo, compromete o crescimento da economia nacional e também da renda média da população. “A educação digital pode influir na taxa de desemprego e provocar um impacto de até 40% no salário mínimo atual. Isso significa que, com educação digital, o brasileiro poderia conseguir mais R$ 380 no salário mínimo”, revelou a head de insights do Google Brasil, explicando que “a educação digital aumenta o número de competências que podem ser usadas na carreira e na geração de renda. Representa, portanto, uma oportunidade de emprego, recolocação profissional e renda extra. E isso movimenta a economia”.
Segundo Maria Helena, o conhecimento digital pode ajudar o brasileiro a se reinserir ou a crescer no mercado de trabalho, além de ampliar a produtividade das empresas. Já no mercado informal, cria mais possibilidades de ocupação e renda extra, vide a quantidade de pessoas que passaram a empreender nas redes sociais ou a dirigir em aplicativos de transporte nos últimos anos.
Por isso, o Google quer participar da formação digital dos brasileiros. A empresa vai passar por sete cidades do País, inclusive o Recife em agosto, oferecendo cursos gratuitos para aproximar a população da tecnologia. E o treinamento pretende atender todas as camadas sociais, inclusive aquelas que, segundo o Índice de Habilidades Digitais, são as que mais sofrem com a falta de competências digitais: os idosos, as mulheres jovens e os integrantes das classes C, D e E, onde estão 95% dos 12 milhões de desempregados brasileiros.
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É a segunda mudança na periodicidade dos preços desde que a política de reajustes diários foi estabelecida, em 2017. Este modelo foi bastante criticado em 2018, em um processo que culminou com a greve dos caminhoneiros. No início do ano, a estatal anunciou que poderia segurar reajustes do preço do diesel – como já vinha fazendo com a gasolina -usando mecanismos de proteção financeira para evitar prejuízos.
Em nota divulgada nesta terça-feira (26), diz que manterá o uso dos mecanismos financeiros. Os reajustes, afirma a companhia, serão feitos “em períodos não inferiores a 15 dias”. A estatal disse que manterá o acompanhamento das cotações internacionais, com margens para remunerar os riscos de operação.