Contagem regressiva para a privatização do Aeroporto do Recife

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O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre deve entrar em uma nova fase de sua história. O leilão programado pelo governo federal, que acontecerá na próxima sexta-feira, 15 de março, prevê transferir a gestão do terminal para a iniciativa privada por pelo menos três décadas. As opiniões sobre o processo, porém, são divergentes. O olhar otimista garante que os novos investimentos podem intensificar os bons números do equipamento. Já quem é contrário, questiona a incerteza quanto a investimentos, que pode gerar perda de competitividade, além da possibilidade de precarização das operações aeroportuárias em médio e longo prazos.
A grande questão que vem polemizando o debate é que a pauta de privatização do aeroporto não será feita de forma individualizada, diferentemente do que aconteceu com outros terminais nordestinos, a exemplo do de Fortaleza e de Salvador. O Recife foi integrado a um bloco de cinco aeroportos (veja quadro abaixo), que apresentam performances bem inferiores ao pernambucano. Para se ter uma ideia, em média, o Recife opera 215 voos por dia, número maior que a quantidade de operações diárias, somadas, dos demais terminais (são 50 em Maceió, 33 em Aracaju, 23 em Juazeiro do Norte, 39 em João Pessoa e nove em Campina Grande).

Arte/DP

Outra diferença entre os terminais que compõem o lote diz respeito à malha aeroviária. Em termos de rotas, Recife opera 52 destinos, sendo 40 domésticos e 12 internacionais. Em seguida, vem o aeroporto de Maceió, que tem apenas 11 rotas nacionais e uma internacional. O terminal da capital pernambucana é também o que mais gera empregos, com 206 trabalhadores. Em um raio-x ainda mais amplo do aeroporto, dados da Infraero mostram que foram 8,3 milhões de passageiros circulando no equipamento em 2018, um aumento de 530 mil pessoas no comparativo com 2017, quando fechou com lucro de R$ 130 milhões.
Ex-secretário de turismo do estado, o deputado federal Felipe Carreras vem criticando o formato de concessão desde o ano passado. Na avaliação dele, o principal  problema é o valor a ser investido pelo agente privado, considerado baixo. Pelo edital, quem arrematar os seis aeroportos nordestinos precisará aplicar, ao todo, R$ 2,1 bilhões, sendo R$ 865,2 milhões no terminal recifense. “Quando você olha o aeroporto do Recife, que tem uma movimentação (de passageiros) maior que Salvador, por exemplo, além de uma curva de crescimento grande, o valor a ser investido é baixo”. No caso do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, controlado pela francesa Vinci Airports, o valor do investimento é de R$ 2,8 bilhões.
Muito embora já tenha criticado também o modelo de investimento em bloco, Carreras diz que “o lote poderia ter até 30 aeroportos”, mas reitera que o mais importante é que o investimento abaixo do ideal, como previsto, pode provocar perda de competitividade. “Daqui a cinco anos o nosso aeroporto vai estar ultrapassado. É que nem carro. Hoje ele está uma maravilha. Estamos falando (de uma diferença) de R$ 2 bilhões. Qual o argumento? O ministro (de Infraestrutura, Tarcísio Gomes) não soube explicar”.
Diretor estadual do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Leonardo Félix diz que aeroporto do Recife é um dos dez melhores do mundo em serviços e segurança operacional. Nesse cenário, ele teme que os padrões diminuam. “Em Fortaleza, um veículo entrou na pista. Exemplos como esse mostram a realidade (da privatização)”, diz, referindo-se a um incidente ocorrido em janeiro deste ano no qual um motorista de aplicativo acidentalmente invadiu a pista do terminal. “O que acontece nos aeroportos já privatizados é que as empresas não conseguem administrar. Em Campinas (SP), houve tentativa de devolução. Quando privatiza, aumenta a carga de impostos para a empresa e o custo para as companhias. Isso tem reflexo para a população”, critica.
Durante anúncio da nova rota da Gol Linhas Aéreas conectando, sem escalas, do Recife a Santiago, capital do Chile, o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, destacou que tem olhar otimista para a privatização. “As expectativas que nós temos com base na experiência de aeroportos que já passaram por esse processo justifica um alto nível de otimismo. Aeroporto é um equipamento que demanda investimentos, ele é intensivo de capital e gera, quando não há investimentos, um gargalo de crescimento. Normalmente os processos de concessão viabilizam um investimento importante na ampliação das operações e na qualidade. Eu vejo que, no caso do Recife, esse impacto tende a ser ainda maior. Porque a qualidade do terminal hoje já é bastante boa. Se nós imaginarmos um cenário de investimentos adicionais sobre essa alta qualidade, nós temos uma expectativa de transformar esse aeroporto em uma das principais referências da região”, ressalta.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.