Criação de vagas formais vai avançar em 2019, mas taxa de desemprego ainda deve ficar acima de 10%, projetam economistas

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A criação de vagas com carteira assinada deve manter a trajetória de expansão em 2019, em meio à perspectiva de maior crescimento da economia. Mas a geração de empregos formais ainda ficará aquém do que seria necessário para recuperar o patamar pré-crise e a taxa de desemprego deverá terminar o ano ainda em dois dígitos, segundo economistas e consultorias ouvidos pelo G1.

Os analistas de mercado ouvidos pelo G1 projetam a criação entre 590 mil e 870 mil de vagas com carteira assinada em 2019, o que representa uma aceleração no ritmo de geração de empregos no país. Segundo divulgou o governo na quarta-feira (24), o país criou 529 mil postos com carteira assinada em 2018, após 3 anos seguidos de demissões superando as contratações.Projeções para criação de vagas com carteira assinada em 2019Em saldo de contratações e demissões no ano590.000590.000597.000597.000750.000750.000825.000825.000850.000850.000870.000870.000BTG PactualBanco FatorFGV/IbreMB AssociadosTendênciasGO Associados0200k400k600k800k1.000kFGV/Ibre
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Fonte: Levantamento G1

Segundo o economista Eduardo Velho, da GO Associados, o maior otimismo para 2019 está ancorado principalmente no otimismo do mercado em relação ao avanço de medidas de ajuste fiscal e, sobretudo, no encaminhamento e aprovação da reforma da Previdência ainda no 1º semestre.

A projeção de criação de 870 mil vagas no ano da consultoria (a maior do levantamento) leva em conta uma estimativa de alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,27% em 2019 – acima da média das projeções do mercado financeiro, atualmente em 2,53%, segundo o último boletim Focus do Banco Central.

“Nossas projeções têm como hipóteses a queda do juro neutro de longo prazo para baixo de 4%, uma taxa de câmbio estável e o crescimento da taxa de investimento para algo entre 19% e 20% do PIB”, afirma Velho.

Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, projeta uma geração de 850 mil empregos formais no ano, impulsionada por uma melhora da situação financeira das empresas e também por uma maior adesão às modalidades criadas pela reforma trabalhista.

As vagas com carteira assinada de trabalho intermitente e em regime parcial tiveram, juntas, um saldo de 71 mil empregos no ano passado, o que representou cerca de 13% do total empregos formais criados no país no em 2018.

“As mudanças na legislação trabalhista ainda não mostraram que vieram, ao menos no tema ocupação”, avalia o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves.

Para 2019 é esperada uma reação mais consistente de setores como indústria e construção civil, que no ano passado ainda mostraram uma recuperação bastante tímida, após terem perdido mais de 1,8 milhão de vagas entre 2015 e 2017 (destes, 951 mil postos na indústria e 879 mil postos na construção).

Em 2018, a criação de vagas ficou concentrada nas regiões Sudeste e Sul, e em serviços e comércio, que responderam por mais de 90% do saldo líquido de empregos formais abertos no ano. Veja gráfico abaixo:Criação de vagas formais em 2018 por setoresSaldo de demissões e contratações-4.190-4.1901.4731.4732.6102.6103.2453.2457.8497.84917.95717.957102.007102.007398.603398.603AdministraçãopúblicaIndústria extrativamineralIndústria detransformaçãoAgropecuáriaServiços industriaisde utilidade públicaConstrução civilComércioServiços-100k0100k200k300k400k500kFonte: Caged

Estoque de empregos ainda distante do patamar pré-crise

Mesmo nas projeções mais otimistas, o país só deverá recuperar a partir de 2021 o total de cerca de 2,8 milhões de vagas destruídas durante a recessão.

O Brasil fechou o ano com um estoque de 38,39 milhões de empregos formais existentes, patamar mais alto de final de ano desde 2015 – quando 39,20 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada. No pico, no final de 2014, o número chegou a 41 milhões.

“2019 será um ano melhor, mas que ainda não irá reverter toda a gravidade da crise que o país passou”, afirma Xavier.

“Se o Brasil passar a crescer acima de 3% ao ano há uma grande chance de recuperar os empregos perdidos com a crise em 2021”, avalia Velho.

GERAÇÃO DE EMPREGO FORMAL NO BRASIL – EM MILHÕESPaís não gerava empregos com carteira assinada desde 20141,7071,7071,3971,3972,2232,2232,0262,0261,3721,3721,1381,1380,420,42-1,534-1,534-1,326-1,326-0,012-0,0120,5290,52920082009201020112012201320142015201620172018-2-10123Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Desemprego ainda elevado

Os economistas destacam, entretanto, que o desemprego ainda continuará elevado em 2019, e que a trajetória de queda da taxa de desocupação ainda tende a continuar sendo puxada mais pela informalidade do que pela criação de vagas com carteira assinada, sendo pressionada também pelo enorme contingente de desalentados– pessoas que desistiram de procurar emprego e aguardam uma melhora do mercado de trabalho para voltarem a se candidatar a uma vaga.

A taxa de desemprego oficial recuou para 11,6% no trimestre encerrado em novembro (8ª queda mensal seguida), segundo a última pesquisa divulgada pelo IBGE. Para 2019, os analistas projetam que o índice terminará o ano ainda em 2 dígitos, entre 10% e 11%. Veja gráfico abaixo:

Projeções para taxa de desemprego ao final de 2019em %111111,111,19,89,8101010,810,810,510,5TendênciasIbre/FGVGO AssociadosBanco FatorMB AssociadosBTG Pactual02,557,51012,5Fonte: Levantamento G1

Os números do IBGE mostram que a maior parte das novas ocupações é de trabalhadores sem carteira assinada ou por conta própria, cujas remunerações são bem menores.

“Isto se explica pela fragilidade da recuperação da atividade, com efeito sobre o emprego e, reversivamente, sobre a atividade, através da massa salarial”, afirma Gonçalves, do banco Fator, que projeta uma taxa de desemprego de pelo menos 10% ao final do ano.

Segundo ele, as decisões de investimento e de aumento da produção, essenciais para uma maior absorção de trabalhadores e melhora da qualidade do emprego, continuam “desanimadas pelas perdas recentes e perspectivas ainda muito incertas” sobre a melhora do ambiente de negócios no país.

Eduardo Velho, da GO Associados, observa que embora exista um grande otimismo do mercado financeiro em relação à aprovação de uma reforma da Previdência “robusto”, o andamento e tramitação da proposta a ser encaminhada para o Congresso ainda não foi totalmente precificado.

“O timing de tramitação e aprovação da reforma é muito importante para que não haja um retrocesso da estimativa de crescimento da economia para o ano”, diz o economista.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.