Desaceleração mundial e atividade local fraca tiram fôlego do comércio exterior do Brasil

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A desaceleração da economia internacional e o marasmo da atividade local estão afetando o ritmo de venda e compra de produtos do Brasil. Neste ano, entre janeiro e agosto, a corrente de comércio do país somou US$ 265,7 bilhões e está quase 5% menor do que o observado no mesmo período de 2018.

Resultado da soma das exportações e importações, a corrente de comércio é considerada um importante termômetro da atividade econômica. Se a queda se confirmar ao longo do ano, será o primeiro recuo desde 2016, quando a economia brasileira enfrentava um quadro de recessão.

Quais são os números que mostram a fraqueza do comércio do Brasil:

  • Neste ano, as exportações recuaram 5,9%, influenciadas pela redução de preços das commodities (produtos básicos, como soja e minério de ferro) e pela crise na Argentina;
  • No mesmo período, as importações caíram 3,4% por conta da fraqueza da economia brasileira, que faz com que empresários demandem menos produtos.
Preços das commodities em queda prejudicam desempenho da balança comercial do país — Foto: Rede Amazônica Roraima/ Reprodução

Preços das commodities em queda prejudicam desempenho da balança comercial do país — Foto: Rede Amazônica Roraima/ Reprodução

As exportações estão sendo prejudicadas pela desaceleração do crescimento econômico mundial. Para 2019, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Produto Interno Bruto (PIB) global cresça 3,3%, resultado mais fraco que do ano passado, quando a alta foi de 3,6%

O ritmo da economia mundial tem decepcionado diante das incertezas provocadas pela guerra comercial travada entre Estados Unidos e China. O crescimento mais baixo da economia global reduz os preços das commodities e o volume demandado pelos países compradores de produtos básicos, afetando diretamente o Brasil.

A pauta de exportação brasileira é bastante dependente das commodities, e a China é a maior compradora. Na lista de itens mais vendidos pelo Brasil, por exemplo, estão soja, petróleo e minério de ferro.

“A maioria das commodities registrou queda nos preços”, afirma o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. “As commodities estão fracas e podem enfraquecer ainda mais, com a desaceleração da China.”

O Índice de Commodities (IC-BR), do Banco Central, deixa evidente essa perda de valor. De setembro de 2018 a agosto deste ano, o índice acumula queda de 8,9%.

Balança comercial do Brasil — Foto: Wagner Magalhães/Arte G1

Balança comercial do Brasil — Foto: Wagner Magalhães/Arte G1

A crise da Argentina também tem prejudicado a venda de produtos brasileiros – o país vizinho é o principal comprador de itens manufaturados do Brasil. Entre janeiro e agosto, a exportação para as empresas argentinas já recuou 40%.

“A Argentina é o carro chefe na exportação brasileira de automóveis”, diz Lia Valls Pereira, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). “Qualquer crise (na Argentina) tem um impacto forte para o Brasil.”

A economia da Argentina enfrenta um quadro bastante complicado e que se agravou nas últimas semanas. Sem recursos, o governo pediu um prazo maior para pagar a sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e credores privados. Também limitou compra de moeda estrangeira.

Pelo lado das importações, o fraco dinamismo da atividade econômica do Brasil reduz a necessidade de importação de produtos pelas empresas locais. Por ora, as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano estão abaixo de 1%, mesmo com o resultado considerado surpreendente no segundo trimestre, quando a economia brasileira cresceu 0,4%.

“Há muita incerteza, ninguém quer fazer investimentos para daqui um ou dois meses”, afirma Castro. “Há um fator externo, mas a incerteza do cenário interno também contribuir para essa piora.”

Saldo comercial menor

Embora fracos, os números ainda indicam que o Brasil terá um superávit comercial (saldo das exportações menos importações) robusto neste ano. Mas as projeções estão um pouco mais modestas.

Os analistas consultados pelo relatório Focus, realizado pelo BC e que colhe a avaliação de analistas para o desempenho da economia, estimam um superávit de US$ 52,35 bilhões neste ano. Em 2018, o saldo comercial do país foi de US$ 58,298 bilhões.

Na leitura da AEB, os últimos números do comércio exterior apontam para um superávit inferior a US$ 50 bilhões. “Em julho, a expectativa era de um superávit de US$ 52 bilhões, mas com a fraqueza das exportações esse número deve ser inferior a US$ 50 bilhões”, diz Castro.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.