Ligação de fixo para celular mais barata
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A partir do dia 25 de fevereiro, as ligações de telefones fixos para celulares ficarão mais baratas. O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, ontem, a redução das tarifas das chamadas.
Para as chamadas locais entre telefone fixo e móvel, em que são aplicadas o Valor de Comunicação 1 (VC1), o desconto médio será de 7,75%. A baixa será de 3,48%, em média, para ligações entre números com os mesmos primeiros dígitos de código de área, como Recife (DDD 81) e Natal (DDD 84) – Valor de Comunicação 2 (VC2). Já entre localidades em que os primeiros dígitos do código de área sejam diferentes, Valor de Comunicação 3 (VC3), a redução média será de 2,81,%.
Na prática, cada concessionária terá um abatimento diferente para os Valores de Comunicação. A tarifa da Oi S.A. cairá 7,45% para VC1; 3,28% para VC2; e 2,67% para VC3. A tarifa VC1 da Telefônica Brasil S.A., que abarca Vivo e GVT, será 9,65% mais barata; a VC2 terá redução de 4,30%; e a VC3, de 3,47%. A VC1 da Telemar Norte Leste S.A. recuará 7,02%; enquanto a VC2 diminuirá 3,20%; e a VC3, 2,57%. A VC2 da Claro terá baixa de 2,67%; e, a VC3, de 2,17%.
De acordo com o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, a redução é decorrente do Plano de Metas de Competição (PGMC)aprovado em julho do ano passado, e da regulação que procura incentivar a eficiência. Ainda segundo Morais, a decisão é consequência do processo de redução do Valor de Remuneração de Uso de Rede da telefonia móvel (VU-M), que tem possibilitado a queda das tarifas desde 2016.
APP
Dentro dos próximos dez meses, o consumidor também ganhará uma ferramenta de comparação de preços de operadoras. Isso porque o Conselho Diretor da Anatel ainda aprovou, ontem, a criação de um grupo de acompanhamento que cuidará do desenvolvimento do Aplicativo Anatel. O app possibilitará aos usuários a comparação de ofertas de serviços de telecomunicações, por serviço ou em combos.
Segundo a Agência, o Conselho acredita que o software trará maior transparência das ofertas do mercado e tornará as informações mais acessíveis ao consumidor. Leonardo de Morais afirmou que o aplicativo servirá ao usuário como um instrumento de tomada de decisões. O projeto está sendo financiado pelo Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).