Pesquisa diz que empresas de saúde têm crescimento mais consistente

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Apesar de o número de empresas de alto crescimento ser o menor da série histórica, iniciada em 2008, com 20.306 companhias enquadradas neste conceito, alguns setores se destacam em manter o crescimento de forma consistente.

É o caso dos setores de saúde e de eletricidade e gás. Os dados estão no estudo Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2017, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Em 2017, a taxa de entrada das empresas no mercado ficou em 15,2%. Por atividade econômica, as maiores entradas foram no setor de eletricidade e gás, com 23,3%; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com 20,7%; e de atividades profissionais, científicas e técnicas: 20,1%.
 
As menores taxas de entrada de empresas no mercado estão nos setores que também apresentam as maiores taxas de sobrevivência. Indústria de transformação teve 11,0% de entrada e 89% de sobrevivência; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas acusou entrada de 13% e sobrevivência de 87%; e o mercado de indústrias extrativas registrou 13,1% de novas empresas e 86,9% do total permanecendo em atividade. Na média entre todos os setores, a taxa de sobrevivência dos empreendimentos em 2017 foi de 84,8%.
 
Já a taxa de saída das empresas do mercado foi de 15,7%, com as maiores proporções no setores de construção (20,8%); outras atividades de serviços
(19,1%); e informação e comunicação (18,3%).

Taxa de saída

A menor taxa de saída foi anotada em saúde humana e serviços sociais (9,1%), fazendo o setor ter o maior saldo positivo no ano, ao lado de eletricidade e gás, com 9,5 pontos percentuais cada.

De acordo com a técnica da Coordenação de Cadastro e Classificações do IBGE Denise Guichard Freire, os dados indicam que os empresários têm visto oportunidade no mercado para investir no setor de saúde, com novos laboratórios, clínicas e planos de saúde, por exemplo.
 
“A gente tem observado que a área de saúde tem crescido consistentemente. Ela tem tido uma taxa de entrada superior à de saída ao longo dos últimos anos. Ou seja, tem aumentado o total de empresas na área de saúde de forma consistente. Mesmo que outras atividades tenham taxa de entrada maiores e saídas maiores, a gente observou que saúde tem se identificado um nicho em que é possível se investir”, explicou Denise.

Alto crescimento

O ano de 2017 teve o menor número da série histórica de empresas de alto crescimento, quando as 20.306 companhias nesta condição somavam 2,5 milhões de pessoas assalariadas. Elas representavam 0,5% das empresas ativas e foram responsáveis por 7,9% das pessoas assalariadas.
 
O pico de empresas de alto crescimento ocorreu em 2012, com 35.206 (73,4%) a mais do que o registrado em 2017. O número vem diminuindo desde 2013, quando elas tinham cinco milhões de pessoas assalariadas (14,2% do total). A maior queda ocorreu em 2015, quando foram 17,4% a menos empresas de alto crescimento na comparação com o ano anterior.
 
Segundo Denise, são consideradas de alto crescimento as empresas que aumentam o número de pessoal assalariado em mais de 20% por três anos seguidos e têm pelo menos dez pessoas nesta condição no ano inicial da análise. Ela explica que esse tipo de empreendimento tem puxado o saldo positivo de pessoal assalariado.
 
Enquanto as empresas com um a nove pessoas assalariadas diminuíram em 216,3 mil pessoas (3,5%) na comparação entre 2014 e 2017, as com dez ou mais assalariados, excluindo as de alto crescimento, reduziram em 3,8% o pessoal ocupado, com 920,8 mil postos de trabalho a menos no período. Já as empresas de alto crescimento tiveram aumento de 171% no pessoal assalariado de 2014 para 2017, com 1,6 milhão de novos postos de trabalho.

Expansão

Na análise por porte, o IBGE verificou que as empresas de alto crescimento com entre dez e 49 pessoas ocupadas foram as que mais cresceram, passando de 51,6% do total em 2008 para 55,2% em 2017.

As com 50 a 249 assalariados passaram de 39% para 36,7% no período e as grandes, com mais de 250 pessoas assalariadas, respondiam por 9,3% das empresas de alto crescimento em 2008. Em 2007, a proporção caiu para 8,1%.
 
Por área de atuação, as três maiores participações relativas entre as companhias de alto crescimento em 2017 foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 25,9%; indústrias de transformação, com 19%; e atividades administrativas e serviços complementares, com 12,1% do total de empresas de alto crescimento. O setor construção passou de terceiro lugar em 2015 (11,2%) para o quarto em 2017 (9,2%).
 
Quando comparadas as companhias de alto crescimento dentro do total com dez ou mais pessoas assalariadas, o setor de destaque é o de atividades administrativas e serviços complementares, que figura em primeiro lugar nos três últimos anos analisados, apesar da queda de 9,3% em 2015 para 8,1% em 2017. Segundo a técnica do IBGE, esta seção envolve a prestação de serviços terceirizados.

Mão de obra

“O setor de atividade administrativa, que engloba também serviços terceirizados prestados às empresas, tem liderado nessa questão das empresas de alto crescimento. Porque é uma atividade intensiva em mão de obra. Então, o empresário, ao invés de contratar diretamente, prefere contratar através de uma empresa, porque na hora de cortar é mais fácil com atividade terceirizada, por exemplo, serviços de limpeza, segurança, quando você não quer contratar diretamente. São empresas intermediadoras, prestadoras de serviços”, argumenta Denise.
 
Ela destaca que as áreas de informação e comunicação e a de tecnologia também têm crescido e oferecido oportunidades de emprego.
 
Por outro lado, a mobilidade de empresas para faixas inferiores quanto ao porte aumentou nos últimos anos. Na comparação entre 2016 e 2017, enquanto 5% das companhias subiram de faixa, 7,3% diminuíram o número de pessoal assalariado.
 
O estudo apontou também uma tendência de queda nas chamadas “empresas gazelas”, que são as de alto crescimento, que têm entre três e cinco anos.

Em 2017, eram 2.422 empresas nessa categoria, 11,1% a menos do que em 2016. Na comparação entre 2015 e 2016, a queda foi de 23,5%. O pico ocorreu em 2012, com 4.671 empresas nesta categoria.

Se entre 2008 e 2014, as “gazelas” representavam 1% do total de empresas com mais de dez assalariados, em 2017 a proporção caiu para 0,5%.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.