Produção de leite sobe e a de ovos bate recorde, revela pesquisa

Clipping

Brasil registrou aumento na produção e produtividade do leite em 2018, além de expansão na produção de mel e ovos de galinha e recuperação na carcinicultura (camarão).

Em contrapartida, o efetivo de bovinos sofreu a segunda queda consecutiva, depois de atingir o recorde de 218,2 milhões de cabeças em 2016. Os dados constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2018 (PPM), divulgada hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Leia também:
Brasil condena ataques a instalações petrolíferas na Arábia Saudita
Setor de serviços cresce 0,8% no mês de julho, segundo IBGE
Instituto oferece bolsa de R$ 100 mil a jovens pesquisadores

A produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. De acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional.

Por estados, Minas Gerais foi o maior produtor, respondendo por mais de um quarto da produção nacional (8,9 bilhões de litros, ou o equivalente a 26,4% do total).

De 2017 para 2018, o preço médio nacional por litro de leite foi R$ 1,16, com alta de 4,7%, o que resultou em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões.

O maior preço médio (R$ 1,26 por litro) foi encontrado na Região Nordeste, enquanto o menor preço (R$ 0,99 por litro) ficou na Região Norte. Em termos de municípios, a cidade de Castro (PR) liderou o ranking de produção nacional, com 0,9%, respondendo por 6,7% da produção do estado.

Castro é também o terceiro município em valor de produção na soma dos seis produtos pesquisados pelo IBGE (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel de abelha, lã e casulos de bicho-da-seda).

Os primeiros lugares são ocupados por Santa Maria de Jetibá (ES) e Passos (SP), que são destaques também na produção de ovos de galinha.

Apesquisa revela, ainda, que em 2018 foram ordenhadas 16,4 milhões de vacas, representativas de 7,7% do efetivo de bovinos do país.

O número mostra queda de 2,9% em comparação com a quantidade ordenhada no ano anterior. O Sudeste apresenta o maior efetivo ordenhado do país (29,2%), seguido da Região Sul (20,6%) e do Nordeste (20,4%).

Em 2018, o Brasil atingiu média de produtividade de 2.069 litros/vaca/ano.

“O Sul foi responsável pelo aumento da produtividade, com 3.437 litros por vaca no ano”, informou à Agência Brasil a analista da pesquisa, engenheira agrônoma Mariana Oliveira. O aumento alcançou 4,3% em relação a 2017.

Os três estados do Sul tiveram produtividades superiores a 3.200 litros/vaca/ano. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 2.840 litros/vaca/ano.

Galináceos
Em 31 de dezembro do ano passado, o efetivo de galináceos, que envolve galos, galinhas, frangos e pintos, atingiu 1,468 bilhão de cabeças, alta de 2,9% sobre o resultado de 2017. O Sul é destaque na criação de frangos para abate, com 46,9%, seguido do Sudeste, com 25,4%.

Essa região é destaque na produção de ovos de galinha. O Paraná lidera o ranking nacional do efetivo de galináceos, com 26,2% do total.

A pesquisa registra 246,9 milhões de galinhas existentes em 2018, aumento de 2,5% em relação a 2017, com o Sudeste respondendo por 38,9% do total de cabeças no país, superando o Sul, que ficou com 25% do total. O Sudeste aparece também em primeiro lugar na produção de ovos, respondendo por 43,8% do total produzido em 2018, ou 1,946 bilhão de dúzias.

A produção brasileira de ovos de galinha foi recorde no ano passado, alcançando 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação ao resultado apurado no ano anterior, com rendimento de R$ 14 bilhões.

O IBGE ressaltou que essa é a primeira vez na série histórica que o total de ovos ultrapassou 4 bilhões de dúzias. O maior produtor nacional foi o estado de São Paulo, com 25,6% do total de ovos.

Ovos de galinha e leite foram os produtos que geraram maior valor de produção pecuária, em 2018. Destaque para os municípios de Santa Maria de Jetibá (ES), com valor de produção de R$ 986,9 milhões e ovos de galinha como principal produto; Bastos (SP), também liderado por ovos de galinha, com valor de produção de R$ 708,5 milhões; e Castro (PR), com valor de produção de R$ 449,7 milhões, e tendo o leite como produto principal.

Codornas
A pesquisa do IBGE informa que, no período de 2003 a 2014, o efetivo de codornas e a produção de ovos desse animal mostraram crescimento constante, embora tenham ocorrido duas quedas seguidas, em 2015 e 2016.

A atividade voltou a crescer em 2017. No ano passado, o efetivo somou 16,8 milhões de aves, expansão de 3,9% sobre o ano anterior. Já a produção de ovos de codorna – 297,3 milhões de dúzias – caiu 2,1%.

A região Sudeste concentra mais da metade do efetivo brasileiro (64%), com destaque para os estados de São Paulo, com participação de 24,6% do total, e Espírito Santo, com 21% da produção. Embora São Paulo ocupe a liderança, a atividade entrou em declínio desde 2015 naquele estado, enquanto no Espírito Santo ela evoluiu 32% no período compreendido entre 2015 e 2018, com a introdução de novas tecnologias.

“São Paulo tem tradição, mas o Espírito Santo tem inovação”, disse a pesquisadora do IBGE Mariana de Oliveira. O Sudeste detém ainda 68,5% da produção de ovos de codorna.

A análise por municípios mostra Santa Maria de Jetibá (ES) na primeira posição nacional, tanto em quantidade de codornas, como na produção de ovos, com aumentos respectivos de 35,7% e 31,7%, em 2018.

Caprinos
Entre os animais de médio porte, a pesquisa mostra que houve aumento, em 2018, tanto na criação de ovinos (+1,8%), como na de caprinos (+4,3%).

Os dois rebanhos somaram, respectivamente, 18,9 milhões de cabeças e 16,8 milhões de cabeças no ano passado.

A Região Nordeste se destaca, historicamente, nas duas criações, respondendo por 93,9% do total de caprinos do Brasil (10,7 milhões de cabeças no ano passado), e por 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos. Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará responderam por 79,6% do total de caprinos do país. “Essas criações de médio porte se adaptam muito bem à Região Nordeste”, disse Mariana.

A Bahia lidera o ranking dos dois rebanhos desde 2016, com 30,2% do efetivo de caprinos e com 22,1% do total de ovinos.

O Rio Grande do Sul surge na segunda posição, por causa da criação voltada para a produção de lã que, em 2018, concentrava 99% na Região Sul do país, revelou a pesquisadora. No Rio Grande do Sul estão 94,3% da produção de lã destinada à comercialização., que somou 8,7 milhões de quilogramas.

Suínos
Em termos de suínos, o estudo do IBGE estimou para 2018 a existência de 41,4 milhões de animais, alta de 0,14% em comparação a 2017.

O Brasil possui o quarto maior rebanho suíno do mundo. Quase metade desse efetivo (49,7%) fica na Região Sul, onde Santa Catarina respondeu por 19,2% do total nacional. Em seguida, vêm Paraná (16,6%) e Rio Grande do Sul (13,8%).

No ano passado, 5.486 municípios brasileiros apresentaram criação de suínos e 5.381 de matrizes de suínos. O efetivo total de suínos (11,6% ou o correspondente a 4,8 milhões), foi de matrizes, com alta de 1,5% sobre 2017.

Mel de abelha
A produção de mel no Brasil totalizou 42,3 mil toneladas, aumento de 1,6% em relação a 2017. A Região Sul manteve a liderança nacional, com 38,9% do total, mas a Região Nordeste, que sofreu longa estiagem desde 2012, vem recuperando a produção, tendo participado com 33,6% da produção brasileira de mel em 2018.

Mariana Oliveira informou que – de 2017 a 2018 – a produção de mel de abelha no Nordeste cresceu 11%, o que correspondeu a 1,4 milhão de quilos a mais. O valor da produção foi R$ 502,8 milhões, retração de 2,2% comparativamente ao ano anterior.

O Piauí aparece como destaque no Nordeste, com 12,3% da produção nacional e expansão de 18,6% na quantidade produzida, o que equivale a mais de 800 mil quilos de mel.

O Piauí ocupa a terceira posição no ranking de produção, depois do Rio Grande do Sul (15,2%) e Paraná (14,9%).

A pesquisadora disse, ainda, que a produção de mel é sensível a diversos fatores climáticos e ambientais. “Ela é afetada, é sensível. E agora é que o Piauí está se recuperando”.

Em Minas Gerais, a produção caiu cerca de 10%. Observou ainda que na Região Centro-Oeste, a produção de mel recuou 22,5% no ano passado, enquanto subiu 10,9% no Norte brasileiro, mas a participação dessa região no total da produção é de apenas 2,1%.

Piscicultura
A produção de peixes em criadouros somou 519,3 mil toneladas em 2018, alta de 3,4% em comparação a 2017. O IBGE não coleta dados de pesca.

A Região Sul manteve a liderança, respondendo por 32% da produção nacional, aumento de 15,2%. O valor de produção para a atividade atingiu R$ 3,3 bilhões em todo o país.

Em termos de estados, Paraná ocupa a primeira classificação, com produção de 23,4% do total da piscicultura nacional, seguido por São Paulo (9,9%) e Rondônia (9,7%).

A tilápia representa 60% de todas as espécies criadas, enquanto o tambaqui detém participação de 19,7%. O Paraná responde por 95% da produção brasileira de tilápia e por 73% da produção da piscicultura do país. O tambaqui predomina na Região Norte, onde foi responsável por 73,1% do total de 102,6 mil toneladas produzidas em 2018.

Camarão
A produção de camarão, ou carcinicultura, somou 45,8 mil toneladas no ano passado, aumento de 11,4% em relação ao ano anterior.

Entre 2016 e 2017, a produção sofreu queda de 21,2%, devido ao Vírus da Síndrome da Mancha Branca. O resultado de 2018 já demonstra recuperação, disse a analista da pesquisa. “A gente teve queda nas edições anteriores (da pesquisa), mas agora ela voltou a crescer”.

A Região Nordeste responde por 99,4% do total nacional. Destaque para os estados do Rio Grande do Norte, responsável por 43,2% do total da produção, e Ceará, com participação de 28,5%.

O valor de produção da carcinicultura atingiu R$ 1,1 bilhão. Dos 162 municípios que produziram camarão em cativeiro no ano passado, Pendências (RN) se tornou o líder.

Bovinos
O efetivo de bovinos foi de 213,5 milhões de cabeças em 2018, com redução de 0,7% em relação ao ano anterior.

Após o recorde de 218,2 milhões de cabeças registrado em 2016, o rebanho caiu para 215 milhões em 2017. Segundo o IBGE, o ano de 2018 foi marcado pelo aumento anual consecutivo do abate de bovinos e pelo recorde no volume de carne bovina exportada.

A Região Centro-Oeste, que detém o maior efetivo de bovinos desde 1981, teve queda de 0,4% em 2018, somando rebanho de 73,8 milhões de cabeças e respondendo por 34,6% do total nacional.

Mato Grosso segue como o estado com maior plantel bovino desde 2014, reunindo 30,2 milhões de cabeças, ou o equivalente a 14,1% do efetivo nacional.

De acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Mato Grosso teve o maior volume de abate bovino por estado, o que significa 16,3% dos 32 milhões de cabeças abatidas no Brasil no ano passado.

Dos 26 municípios com os maiores efetivos de bovinos em 2018, 15 foram identificados na Região Centro-Oeste e 11 na Região Norte.

A cidade de São Félix do Xingu (PA) se manteve na liderança do ranking de bovinos do país, com 2,3 milhões de cabeças e alta de 0,7% no ano.

Mariana Oliveira informou, ainda, que no Top 10 do efetivo de bovinos, quatro municípios estão no Pará, dois no Mato Grosso do Sul, três em Minas Gerais e um em Rondônia.

Todos os efetivos da pecuária são apurados pelo IBGE no último dia do ano, ou seja, em 31 de dezembro. Já a produção considera os resultados registrados durante todo o ano de 2018.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.