Com salas cheias e poucos professores jovens, Brasil tem desafios na reabertura das escolas, apontam dados da OCDE

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O impacto da pandemia do coronavírus na educação já leva o Brasil a enfrentar mais semanas de escolas fechadas do que a média de países desenvolvidos. A reabertura das escolas trará desafios específicos para o país, como manter o distanciamento social em turmas com mais alunos que a média e organizar o trabalho de professores, quase 90% deles com idade acima de 30 anos.

Os dados são do relatório “Education at Glance 2020”, lançado nesta terça-feira (8) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A análise se faz sobre 38 países que fazem parte do bloco, além de 8 parceiros (incluindo o Brasil).

“O fortalecimento dos sistemas de educação precisa estar no centro do planejamento do governo para se recuperar desta crise e dar aos jovens as habilidades e competências de que precisam para ter sucesso”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, ao lançar o relatório em Paris.

“É fundamental que todos os esforços sejam feitos para garantir que a crise não exacerbe as desigualdades na educação que foram reveladas em muitos países. A crise atual testou nossa capacidade de lidar com interrupções em grande escala. Cabe agora a nós construir como legado uma sociedade mais resiliente”, afirmou Gurría.

Os principais destaques são:

  • Escolas fechadas: até junho, o Brasil havia passado 16 semanas com escolas fechadas, enquanto a média dos países da OCDE e parceiros era de 14 semanas;
  • Salas cheias: enquanto o Brasil tem em média 24 alunos por sala nos primeiros anos de ensino na rede pública, os demais países da OCDE possuem 21. No ensino fundamental, são 28 alunos em média no Brasil, contra 23 na comparação com os países desenvolvidos. Nestas condições, distanciamento social necessário para a reabertura das escolas vai depender do espaço físico disponível;
  • Recursos limitados: o relatório da OCDE alerta que os governos deverão enfrentar difíceis decisões para realocar recursos, disputados pela área econômica (com auxílios financeiros a trabalhadores e empresas) e pela saúde.
  • Escolaridade e desemprego: antes da pandemia 14% dos jovens adultos brasileiros com ensino médio estavam desempregados. Entre as pessoas com nível superior, o índice era de 8%. Durante a pandemia, houve aumento do desemprego e o acesso ao trabalho remoto foi maior conforme o nível de escolaridade. A conclusão é que, quanto menor o nível de estudo, mais vulnerável a pessoa está ao coronavírus.
  • Professores: os dados do relatório indicam que grande parte dos professores do Brasil não estão enquadrados entre os “jovens”, público que estaria mais distante do grupo de risco. Apenas 11% dos professores do ensino fundamental têm com menos de 30 anos, o que é um pouco abaixo da média da OCDE, de 12%.

O relatório da OCDE também analisou dados específicos sobre a evolução da educação téncica e profissional, além do ensino infantil e superior. Confira abaixo os dados:

Ensino técnico e profissional

O Brasil tem 8% dos seus estudantes matriculados em cursos técnicos e profissionalizantes, aponta o relatório da OCDE. O índice está abaixo da média dos demais países analisados, que é de 32%. Esta etapa de ensino é o destaque na edição deste ano.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Entre estes estudantes do Brasil, 53% fazem cursos técnicos equivalentes ao ensino médio e 47%, ao ensino superior.

A educação técnica e profissional tem um papel importante na transição dos alunos para o mercado de trabalho, aponta o relatório. No entanto, como este tipo de aprendizagem envolve aulas práticas e pode incluir aprendizagem dentro das empresas, os estudantes deste segmento foram mais afetados pela pandemia devido às normas de distanciamento social e fechamento de empresas, afirma a OCDE.

Ensino superior

A expansão do ensino superior no Brasil cresceu acima da média dos países da OCDE na última década (2009-2019), embora o percentual de brasileiros com diploma ainda seja abaixo dos demais países.

Segundo a OCDE, no Brasil, houve aumentou de 10 pontos percentuais de graduados no período, enquanto nos demais países o crescimento foi de 9 p.p.

Porém, o crescimento ainda não levou a números universais. Em 2019, 21% dos jovens de 25 a 34 anos tinham diploma de ensino superior no Brasil, em comparação com 45%, em média, nos países da OCDE.

As mulheres seguem sendo maioria. No Brasil, 25% das mulheres de 25 a 34 anos tinham diploma do ensino superior em 2019, enquanto o percentual de homens era de 18%. A média dos países da OCDE é de 51% para mulheres e 39% para homens.

Um maior nível de escolaridade aumenta a probabilidade dos jovens conseguirem emprego e salários mais altos, afirma a OCDE.

Educação infantil

O índice de crianças matriculadas em creches no Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, aponta o relatório. As salas de aulas também estão mais cheias do que as dos demais países.

Por lei, a matrícula de crianças no Brasil só é obrigatória a partir dos 4 anos. Mas especialistas apontam que a educação durante toda a primeira infância (até cinco anos) é importante para estimular a aprendizagem em um período em que a formação cerebral das crianças está em pleno desenvolvimento. Ou seja, quanto antes, melhor.

Em muitos países da OCDE, a educação infantil começa para a maioria das crianças muito antes de eles completarem 5 anos e há direitos legais que garantem uma vaga por pelo menos um ou dois anos antes do início da escolaridade obrigatória.

No Brasil, 85% das crianças de 3 a 5 anos estão matriculadas em programas de educação infantil. A média da OCDE é de 88%. Dentro desta faixa etária, os dados mais recentes da organização indicam que 21% das crianças com até 1 ano de idade estavam matriculadas nestas instituições no Brasil. Nos países da OCDE, o índice é de 34%. Já entre as crianças de 2 anos, a taxa de matrícula é de 43% no Brasil, 3 pontos percentuais abaixo da média da OCDE, de 46%.

Por aqui, em média os professores desta etapa de ensino atendem a 14 alunos por classe. Na média da OCDE, são 7 alunos para cada professor.

Salário dos professores

Em relação ao salário dos professores, os docentes brasileiros recebem menos que a média dos demais países e parceiros da OCDE em todos os níveis de ensino.

Professores definem planos de aula durante a pandemia  — Foto: Seduc

Professores definem planos de aula durante a pandemia — Foto: Seduc

Na educação infantil, o valor médio anual é de US$ 24,7 mil no Brasil, enquanto a média da OCDE é de US$ 38,6 mil. No ensino fundamental, os valores são, respectivamente, US$ 25 mil e US$ 43,9 mil. No ensino médio são de US$ 25,2 mil e US$ 46,2 mil.

Os dados do relatório indicam que grande parte dos professores do Brasil estão prestes a se aposentar. Apenas 11% dos professores do ensino fundamental têm com menos de 30 anos, o que é um pouco abaixo da média da OCDE, de 12%.

Investimento em Educação

O Brasil está investindo mais na educação do que a média de países da OCDE. Em média, o Brasil aplicou 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, desde o ensino básico até o superior. O índice é 1 ponto percentual acima da média da OCDE.

O relatório deste ano não aponta os recursos investidos por aluno. Na edição de 2019, os dados apontavam que, embora aplicasse mais do PIB na educação, o investimento por aluno no Brasil estava abaixo da média dos países desenvolvidos.

Fonte: G1

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.