Custo da produção da cana-de-açúcar em Pernambuco aumenta

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A partir de agosto, algumas das 14 usinas pernambucanas, as da Mata Norte, já começam a moer. Até meados de setembro, com a inclusão das localizadas na Mata Sul, todas as operações já estarão iniciadas. Neste cenário de iminente volta à moagem, boa parte dos trabalhadores deparam-se com um problema: o aumento do custo da produção da cana devido às pragas e à alta do dólar.

Com constantes variações mensais, em julho a tonelada alcançou seu maior valor este ano, chegando a R$ 103,57. Os custos da produção do período, entretanto, ficaram em R$ 131,93. Uma conta que fecha com déficit para o trabalhador.

De acordo com o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) Alexandre Andrade Lima, este valor da tonelada ainda é inferior ao de outubro de 2016, quando ele estava em R$ 103,74. “A comparação com este período atesta a problemática atual, pois os custos da produção aumentaram em 15,3% – na época eram de R$ 114,45 -, enquanto o preço do produto continua igual”, explica.

O aumento destes custos vem das infestações de pragas nos canaviais – notadamente ferrugem, capim-colonião e cigarrinha – e da alta do dólar que influenciou no aumento dos preços dos químicos, ainda mais necessários agora. “O combate às pragas aumenta em cerca de 4% o custo do produtor.

Em uma região com topografia mais acidentada, a pulverização ainda precisa ser feita por via aérea”, detalha Alexandre. Fertilizantes, herbicidas, fungicidas e defensivos agrícolas aumentaram em aproximadamente 10%, já que geralmente os preços são indexados ao dólar.


A situação só não é pior, segundo Alexandre, porque o preço do dólar favorece a exportação de açúcar. “Como este ano, por causa da pandemia, o consumo de combustível diminuiu, a produção foi mais açucareira e com a valorização da moeda norte-americana há melhor remuneração do produto nacional”, conta. Além disso, a situação é minimizada nas usinas geridas por cooperativas ou quando as usinas oferecem bonificação extra.

“O fornecedor independente que não tiver isto irá operar no vermelho”, pontua Alexandre, lembrando que Pernambuco é o estado que possui mais cana produzida por fornecedores independentes: 46% do total.
O produtor Virgílio Pacífico, 63, é responsável pelo levantamento do Departamento Técnico da AFCP e possui uma propriedade com área em torno de 250 hectares em Itambé, divisa com a Paraíba. Fornece cana de açúcar para uma destilaria e uma usina.

“Desde 2016, estamos sendo remunerados praticamente pelo mesmo valor e com custos maiores em função do reajuste da mão de obra, que gira, do salário do produtor rural que aumenta anualmente em torno de 4, 5%”, conta. Para aumentar a produtividade e baixar os custos da produção, a aposta tem sido em tecnologia, como irrigação e plantação com baixa densidade de mudas. “No plantio convencional, usamos 12 toneladas por hectares.

Na baixa, são 5 a 6”, afirma complementando que o custo da de produção no Nordeste ainda é diverso do praticado no Centro-Sul devido à diferença da topografia entre as regiões. “A nossa é ondulada, exige mais dificuldade em mecanizar a propriedade e maior quantidade de mão de obra. Antigamente, na época do Instituto do Açúcar e do Álcool, o governo federal oferecia uma subvenção para que o produtor chegasse a um preço rentável para sua lavoura. Hoje, isto não existe mais, então a competição com essa região é desigual”, afirma. 


De acordo com o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, a última subvenção concedida pelo Governo Federal foi em 2013, quando houve uma queda brusca na safra estadual de 24,47% em virtude da seca. “Depois, tentou-se novamente, chegou-se perto, mas houve mudanças no governo e não aconteceu”, explica. Ele defende a importância do benefício como instrumento para garantir competitividade, principalmente em período de distorções de custo involuntários ao produtor.

“São necessárias à continuidade das lavouras e precisam ter começo, começo, meio e fim, com um calendário para trabalhadores independentes e fornecedores”, explica. A nível, estadual, a Lei 15.584/2015 possibilitou a reabertura das usinas desativadas nesse modelo de cooperativas, instituindo o benefício do crédito presumido do ICMS, em valor correspondente ao montante de 12% sobre o valor da operação nas saídas internas e interestaduais de Álcool Etílico Hidratado Combustível – AEHC, promovidas pelo fabricante.

“Especificamente com relação às usinas reativadas que estejam em recuperação judicial, ao percentual de 12%, nas operações internas, podem ser acrescidos 6,5%, desde que o estabelecimento esteja ou tenha estado desativado por período superior a um ano, a partir da safra da cana-de-açúcar iniciada em 2013, e esteja arrendado à cooperativa de produtores de cana-de-açúcar devidamente constituída”, explica o diretor-geral de Planejamento e Controle da Ação Fiscal da Secretaria da Fazenda, Cristiano Aragão. 

Fonte: DP

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.