Maia mostra força contra Lira e pressiona governo a pedir retirada de PEC com bomba fiscal

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Em demonstração de força na disputa pela sucessão à Câmara, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) superou tentativa de obstrução à pauta da Casa e jogou sobre o governo a responsabilidade por retirar de votação uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê ajuda a municípios.

Em sessão tumultuada, a base aliada do governo tentou impedir a votação de uma proposta que aumenta os repasses para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A proposta já foi aprovada pelo Senado, em dois turnos, e pela Câmara, em um turno, em dezembro do ano passado. O placar foi de 343 votos a favor e seis contra. Por ser uma PEC, são necessários 308 votos na Casa, em dois turnos, para o projeto ser aprovado.

A decisão de votar o segundo turno em 2020 fez parte do acerto feito no ano passado para que a proposta fosse votada. O acordo era que a Câmara votaria o primeiro turno, mas deixaria a conclusão para 2020, de forma que os repasses passassem a vigorar apenas em 2021.

No entanto, a pandemia provocada pela Covid-19 agravou a situação fiscal do país. A votação do aumento nos repasses a municípios, portanto, pressionaria as contas públicas num momento em que o Ministério da Economia busca o controle de despesas.

Nesta segunda-feira (21), o líder do novo na Câmara, Paulo Ganime (RJ), lembrou do acordo, mas pediu que Maia retirasse a PEC de votação por causa da frágil situação fiscal do país. “O Orçamento da União está quebrado. Sabemos muito disso, inclusive aprovamos na semana passada a nossa LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias], mostrando que o déficit do país só está aumentando”, afirmou.

Maia disse que concordava com Ganime, mas que havia se comprometido a votar a PEC. “Como eu dei minha palavra aos deputados, estou dando prazo, tempo suficiente para que o governo organize a base, porque é importante também que a sociedade compreenda como cada um de nós vota”, afirmou.

“Eu concordo com as suas preocupações, que são as minhas, sobre a questão fiscal”, ressaltou. “Por isso, eu estou abrindo este prazo para que fique claro que o governo tem tempo de organizar a sua base, conseguir aprovar o requerimento de retirada de pauta e organizar, para o ano que vem, esse apoio aos prefeitos e prefeitas brasileiros.”

Segundo o Ministério da Economia, a proposta tem um impacto fiscal de aproximadamente R$ 1 bilhões no primeiro ano, R$ 2 bilhões no segundo ano e, a partir daí, R$ 4 bilhões por ano. Assim, o custo do projeto pode chegar a R$ 35 bilhões em dez anos.

A aprovação do texto é um pleito dos prefeitos. Hoje, a União destina 49% da arrecadação de Imposto de Renda e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os governos regionais.

Desse montante, são 24,5% para municípios, 21,5% para estados e 3% especificamente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A nova regra aumenta o patamar total a ser repassado para 50% da arrecadação. O ponto percentual a mais, determina o texto, será encaminhado aos municípios.

O pedido para que a PEC seja votada parte principalmente do deputado Júlio Cesar (PSD-PI), que integra um partido da base do governo. No entanto, o PSD e outras siglas do centrão atuaram para impedir a votação. O centrão é um grupo de partidos que se alinhou ao governo após a liberação de cargos e emendas.

PSD, PP, PL, Solidariedade, Republicanos, PSC, Avante, Podemos e Patriota tentaram derrubar a sessão desta segunda, sem sucesso. Com a decisão de Maia de pautar a PEC nesta terça, a base do governo terá que se mobilizar novamente.

Nesta segunda, partidos do entorno de Maia (como DEM e MDB) se aliaram à oposição (PT, PSOL, PCdoB, etc) para não deixar o grupo do governo acabar com as votações. O bloco conseguiu aprovar alguns projetos, mesmo com a obstrução (em algumas votações, obtiveram 290 votos). No entanto, não reúne os 308 votos necessários para aprovar a PEC que eleva os repasses a prefeitos.

O governo tenta barrar essa proposta desde o ano passado. Quando a Câmara aprovou, em dezembro de 2019, a PEC em primeiro turno, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediram a Maia para que a segunda votação ocorresse apenas em 2020, pois o Ministério da Economia não tinha previsão orçamentária para a medida.

Agora, em 2020, a equipe econômica quer um novo adiamento da votação, por causa das restrições orçamentárias. Maia nega que a votação da PEC dos municípios seja uma medida para retaliar o governo, pois a previsão era que a proposta fosse ao plenário novamente em 2020.

Fonte: Folha-PE

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.