Maioria pretende gastar de R$ 100 a R$ 500 nas compras de Natal
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Uma pesquisa sobre o comportamento dos consumidores no Natal 2020, realizada pela empresa pernambucana Le Fil, mostrou que a maioria das pessoas pretende gastar de R$ 100 a R$ 500 neste fim de ano. Cerca de 36,2% dos participantes do levantamento afirmaram que irão gastar menos em 2020 que em 2019; 18,6% informaram que irão gastar o mesmo valor com presentes e apenas 11,7% afirmam que irão desembolsar mais dinheiro do que no ano passado. Os que não sabiam quanto iam gastar eram 19,1% e 13,7% não pretendem fazer compras.
PUBLICIDADEO levantamento “Natal 2020: como os consumidores vão se comportar?” mostrou que 47% dos entrevistados pretendem gastar de R$ 100 até R$ 500 nas compras natalinas. Cerca de 25% devem investir até R$ 100. Além desses, 10% estão dispostos a pagar mais, entre R$ 500 a R$ 1.000, nas compras de fim de ano. Uma parcela significativa dos pesquisados (14%) não pretende realizar compras. Cerca de 4% pretendem gastar de R$ 1 mil a R$ 3 mil e apenas 1% deve investir acima de R$ 3 mil.
Para a elaboração dos resultados, 102 pessoas, a maioria (69,5%) na faixa etária dos 18 aos 34 anos, foram ouvidas. O público feminino foi maior dentre os respondentes, correspondendo a 69,6% do total. Cerca de 87% dos entrevistados moram em Pernambuco, mas também responderam residentes nos estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Alagoas.
Apesar de saber a faixa de preço que pretendem gastar no Natal, os entrevistados ainda não decidiram como pretendem gastar e quais itens escolher (29,4%). Dos consumidores que já tinham uma ideia do que pretendiam comprar, 24,5% afirmam que irão adquirir poucos produtos de baixo valor. Já 17,6% querem comprar poucos produtos de maior valor e outros 17,6% pretendem adquirir muitos produtos de baixo valor. Os demais (10,8%) não decidiram ainda.
O distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus também vai impactar a tradicional brincadeira de amigo secreto em 2020. Mais de 56% dos pesquisados não pretendem participar da troca de presentes. Por outro lado, 25,5% dos entrevistados disseram que vão continuar realizando a tradição. Outros 17,6% ainda não sabem se vão participar da brincadeira.
A pesquisa observou ainda uma tendência de compras mais antecipadas e menos interesse do consumidor em deixar os presentes para última hora. Segundo o levantamento, os consumidores começaram a fazer as compras durante a Black Friday. A época de promoções de novembro foi a escolha de 31,3% dos respondentes e empatou com a preferência de fazer compras desde o início do mês de dezembro, opção também escolhida por 31,3% dos pesquisados. Apenas 12,7% disseram que pretendem comprar na semana do Natal e outros 3,9% na véspera do Natal. Os demais não sabem ou não vão realizar compras (20,5%).
Familiares próximos e cônjuges serão priorizados na hora de presentear. Os parentes em primeiro grau são a opção de 30,7% dos pesquisados. Logo depois estão as pessoas que irão comprar presentes para elas mesmas (18,2%) e quem irá presentear cônjuge ou namorado (15,6%). Os amigos estão na sequência (12,5%). Outros 11,5% não decidiram e 7,8% indicaram que não vão realizar compras. Os demais comprariam para parentes distantes e colegas de trabalho (3,6%).
Com relação à quantidade de presentes, 31,3% pretende comprar até três itens. Em seguida, aparecem as pessoas que irão adquirir de quatro a seis presentes (30,3% dos respondentes). Em terceiro lugar, ficaram os respondentes que não pretende comprar (14,7%), seguidos de quem pretende comprar de 7 a 10 itens (11,7%). Quase 9% pretende comprar apenas um item e apenas 2,9% pretende comprar mais de 10 peças.
E-commerce
As compras por meios virtuais se consolidaram como opção de compra preferida diante do cenário de convivência com a pandemia em relação às lojas físicas. Pouco mais da metade dos respondentes (50,8%) informaram que irão optar pelo comércio eletrônico para comprar presentes natalinos. Logo depois, são consideradas as lojas físicas localizadas dentro de shoppings (46%) e, em terceiro lugar, as lojas físicas de rua (33,3%). Os aplicativos são a opção de compra com menor preferência, escolhidos por apenas 18,6% dos entrevistados.
“É importante prestar atenção em todo o processo que envolve o consumo. Desde os produtos mais procurados às experiências que tragam segurança, conforto e confiança. As empresas devem estar preparadas para agilizar as compras, continuar oferecendo formas de aquisição no contexto digital, onde não há separação de experiências entre físico e o digital, e ainda assim criar uma experiência de compra e pós-venda positiva para os seus clientes”, afirma a diretora de operações da Le Fil, Rosário de Pompéia.
Diante da preferência pelo e-commerce, os consumidores irão valorizar a disponibilidade de frete grátis. Não pagar pela entrega é o benefício mais importante para 47,1% dos pesquisados. Logo depois, temos o desconto adicional na compra de mais um item (24,5%). Já as opções de cashback, possibilidade de parcelamento e desconto na compra de produtos agrupados em kits não atraem tanto: cada um foi escolha de menos de 10% dos pesquisados.
Produtos
Itens de moda e acessórios devem ser os mais escolhidos para a troca de presentes no fim do ano. O segmento é preferência de 64,7% dos pesquisados e lidera com folga. Após ele, estão os produtos de livraria e papelaria (36,2%), seguidos por itens de comida e bebida (22,5%), que completam o pódio. A pesquisa mostra ainda que os vales presentes não figuram na preferência dos consumidores (9,8%). Eles também foram considerados a quarta opção que menos atrai os pesquisados. Os segmentos que não serão tão valorizados no Natal são: games (45,1%); casa e construção (34,3%) e brinquedos (31,3%).
O levantamento feito pela Le Fil mostrou também que mais da metade dos respondentes (52,9%) prefere receber informações sobre possibilidades de compra para o Natal 2020 pelo Instagram. A rede social se consolida com muito mais popularidade que o Facebook, considerado por apenas 6,8% dos entrevistados. Após o Instagram, o site das empresas ocupa a vice-liderança da preferência do público, com 40,2%. WhatsApp e Telegram, Newsletters e YouTube são os canais menos preferidos.
Entre os fatores que influenciam as compras a opinião dos parentes é o que mais faz diferença para 36,5% dos participantes. Em seguida estão os canais oficiais das empresas (site e blogs), além de dicas de influenciadores digitais. Essas duas opções correspondem a 41,2% e 23,5% das respostas, respectivamente.
Fonte: DP