Pernambuco tem segunda maior alta na produção industrial do país em outubro, diz IBGE
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Em outubro de 2020, a produção industrial de Pernambuco teve aumento de 2,9%, mostrando uma recuperação após o registro de queda em agosto e setembro. Foi a segunda maior alta entre as 15 regiões pesquisadas no período, perdendo para o Paraná, com 3,4%. Os dados foram divulgados nesta quarta (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), Pernambuco teve desempenho acima da média brasileira, de 1,1%, e “voltou a superar os índices pré-pandemia”.
O IBGE apontou, ainda, que mais regiões estudadas tiveram índice positivo em outubro: Santa Catarina (2,8%), Região Nordeste (1,7%), Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%).
Ainda segundo a pesquisa, na comparação entre outubro de 2020 e o mesmo período do ano passado, o estado também teve o segundo melhor resultado nacional: 7,2%. Pernambuco perdeu apenas para Santa Catarina (7,6%).
A média brasileira foi de 0,3%, perto da estabilidade. Ceará (6,1%), Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção.
Tiveram queda mais acentuada na produção industrial, no período pesquisado, Mato Grosso (11,7%) e Goiás (9,6%). Espírito Santo (7,6%), Bahia (6,5%), Rio de Janeiro (5,6%) e Região Nordeste (0,2%) mostraram as demais taxas negativas no mês.
Acumulado
Foi no acumulado do ano que Pernambuco teve o melhor resultado entre todos os estados e regiões pesquisadas, com 2,4% de crescimento. Mais três localidades tiveram índices positivos: Rio de Janeiro (1,4%), Goiás (0,7%) e Pará (0,1%).
Taxas negativas foram registradas no Espírito Santo (17,0%), Ceará (9,8%), Rio Grande do Sul (9,0%) e Amazonas (8,9%). São Paulo (8,2%), Santa Catarina (7,8%) e Bahia (6,9%), que tiveram números superiores aos da média nacional (6,3%). Paraná (6,0%), Minas Gerais (5,8%), Região Nordeste (5,0%) e Mato Grosso (4,6%) também apresentaram queda.
Enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi negativo tanto no Brasil (5,6%) quanto em 12 dos 15 locais pesquisados), Pernambuco foi um dos três estados que tiveram índice positivo, de 1,7%, superado pelo Rio de Janeiro (2,5%), e à frente de Goiás (1%).
Espírito Santo (de -19,4% para -18,3%), Santa Catarina (de -7,6% para -6,8%), Pará (de -0,8% para -0,1%), Ceará (de –8,2% para -7,6%), Pernambuco (de 1,1% para 1,7%) e Minas Gerais (de -7,1% para -6,7%) mostraram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2020.
Goiás (de 3,1% para 1,0%), Mato Grosso (de -3,2% para -4,6%), Rio de Janeiro (de 3,6% para 2,6%) e Bahia (de -5,7% para -6,2%) registraram as perdas mais acentuadas entre os dois períodos.
Setores
A pesquisa do IBGE mostrou também que, em outubro de 2020, a produção industrial pernambucana viu a maior parte dos setores que tinham registrado redução na produção ao longo da pandemia apresentarem tendência de recuperação.
Das 12 atividades industriais cobertas pesquisadas no estado, apenas o setor de “fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores” teve queda no mês de outubro, em comparação ao mesmo período no ano anterior, com 2,3%.
O segmento também é responsável pelos piores índices no acumulado do ano (-72%) e no acumulado dos últimos 12 meses (-75,9%).
Em um cenário positivo da indústria em outubro de 2020 com relação a outubro de 2019, os destaques do mês são a metalurgia, com a maior alta (26,1%), seguida pela “fabricação de produtos têxteis” (19%) e pela “fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal”, com avanço de 14,6%.
A “fabricação de minerais não-metálicos” e de “borracha e material plástico” também tiveram altas que superaram os 10%.
Outro setor que teve desempenho positivo é “fabricação de produtos alimentícios”. Embora a variação percentual registrada em outubro, de 4,3%, tenha sido uma das menos altas do mês, o segmento teve o melhor desempenho tanto no acumulado do ano (12,3%) quanto no acumulado dos últimos 12 meses (12,1%).
Fonte: G1