Petrobras: petróleo em baixa e efeitos da covid-19 explicam prejuízo

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A queda de 42% do preço do petróleo tipo Brent no mercado internacional explica, em parte, o prejuízo de R$ 2,713 bilhão registrado pela Petrobras no segundo trimestre deste ano, contra lucro de R$ 18,9 bilhões em igual período do ano passado. O resultado foi impactado também pela pandemia do novo coronavírus, que reduziu em 8% o volume de vendas da companhia no mercado interno.

“Tivemos um segundo trimestre muito desafiador para a economia global e a indústria do petróleo”, disse hoje (31), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em entrevista coletiva virtual. Houve contração da demanda e colapso de preços, além de aumento de fretes.

Castello Branco afirmou que, para a Petrobras, não houve queima de caixa no período, como muitos esperavam. “Pelo contrário. Conseguimos reduzir nosso endividamento líquido, o que é relevante.” O fluxo de caixa operacional alcançou US$ 5,5 bilhões e, depois de pagas todas as despesas operacionais e investimentos, sobraram US$ 3,4 bilhões. “Essa foi uma grande vitória obtida graças ao trabalho integrado dos nossos times”, disse ele.

A perda no segundo trimestre foi menor do que o prejuízo do primeiro trimestre de 2020, da ordem de R$ 48,5 bilhões, porque, no segundo trimestre, não houve reconhecimento de impairments (redução no valor recuperável de ativos), como ocorreu nos três primeiros meses deste ano, no montante de R$ 65,3 bilhões. Também a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins teve efeito favorável no resultado da empresa, somando R$ 10,9 bilhões. Se fossem excluídos esses dois fatores, o prejuízo teria sido de R$ 13,7 bilhões em função dos efeitos da covid-19 sobre as operações da Petrobras.

Incertezas

A diretora Financeira e de Relacionamento com Investidores, Andrea Marques de Almeida, lembrou que o segundo trimestre deste ano foi afetado também pelas provisões do Plano de Demissão Voluntária (PDV) da companhia, entre outros fatores. Andrea disse que será bem difícil conseguir zerar até o final do ano o prejuízo registrado, principalmente do primeiro trimestre, apesar da recuperação de preços. Ela  destacou, porém, que a crise sanitária nunca vivenciada antes deixa o cenário dos próximos seis meses em aberto. “Vamos ter que esperar o final do ano para ter certeza de alguma coisa”, afirmou.

Castello Branco chamou a atenção para o fato de o prejuízo ser contábil, e disse que o que importa para uma empresa e indica o seu grau de saúde é a capacidade de gerar caixa. Apesar de todas as dificuldades, a Petrobras se mostrou capaz de continuar a gerar caixa “e, mais importante ainda, de começar a reduzir o seu endividamento líquido. Em especial, foi capaz de prepagar US$ 3,5 bilhões de linhas de crédito compromissadas tomadas em março, quando a crise estava começando a acelerar”

O presidente da Petrobras destacou que isso diminui o endividamento e é o reinício do processo de desalavancagem interrompido em março e, portanto, reduz o custo com pagamento de juros, consistente com a estratégia, além de melhorar a percepção de risco. A liquidez permanece então disponível. Não foi alterada porque, “se precisarmos, as linhas estão lá e poderíamos voltar a sacar, coisa que não pretendemos fazer.”

Estratégia

Castello Branco afirmou que a Petrobras continua em busca do ajuste e da implementação da sua estratégia. Ele vê a pandemia da covid-19 como um ponto de inflexão na companhia e diz que agora é hora de acelerar a estratégia, cuja execução começou a ser implantada no ano passado, para que a empresa possa sair vencedora da crise e terminar melhor do que o país estava em fevereiro de 2020”. Para isso, acelera-se a transformação digital e trabalham-se inovações tecnológicas que tornarão a exploração e produção de petróleo e o refino atividades de menor custo e maior produtividade, para gerar valor de forma sustentável ao longo do tempo.

As receitas da Petrobras no segundo trimestre alcançaram R$ 50,898 bilhões, revelando queda de 29,9% em comparação ao mesmo período de 2019 e de 32,6% contra o primeiro trimestre deste ano. Com isso, a receita líquida caiu 33% no segundo trimestre.

As despesas operacionais também sofreram retração de 89%, passando de R$ 75,616 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para R$ 8,109 bilhões no segundo trimestre. As despesas nos três primeiros meses do ano tiveram impacto do impairment realizado de R$ 65,3 bilhões.

Os investimentos da companhia entre abril e junho de 2020 somaram US$ 1,937 bilhão, mostrando queda de 20% em relação ao primeiro trimestre e de 24,1% comparativamente ao segundo trimestre de 2019.

A dívida bruta atingiu US$ 91,227 bilhões no segundo trimestre deste ano, com menos 9,7% na comparação com igual período do ano passadoe aumento de 2,2% em relação aos US$ 89 bilhões registrados no trimestre anterior. A meta é chegar a um endividamento de US$ 60 bilhões nos próximos anos. “Tem quase US$ 30 bilhões para cionsumir”, comentou Castello Branco.

O Ebitda ajustado, isto é, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, caiu 23,5%, passando de R$ 32,651 bilhões, no primeiro trimestre, para R$ 24,986 bilhões, no segundo trimestre de 2020.

Transpetro

O presidente da Petrobras descartou a inclusão da Transpetro no plano de desinvestimento da companhia. “Não será incluída”, garantiu, alegando que a Transpetro tem importante papel dentro da logística da Petrobras.

A decisão foi confirmada pelo diretor executivo de Logística, André Chiarini. “Não está em discussão”. Segundo Chiarini, a Transpetro exerceu papel fundamental na crise. Ele esclareceu que, quando se fala em agenda transformadora na Transpetro, isso significa tornar a empresa cada vez mais competitiva no mercado, com renovação completa da diretoria, redução de custos inclusive com plano de desligamento voluntário, que já tem a adesão de 600 pessoas.

Na busca de eficiência de ativos, Chiarini informou que já conseguiram reduzir a idade média da frota da Transpetro de 13,6 anos para 7,7 anos “e elevamos, em maio, o índice de patamar de qualidade da frota para 99%”.

China

Roberto Castello Branco disse que a China é uma economia em desenvolvimento, intensiva em indústria, segunda maior exportadora do mundo e, por isso, é natural que seja considerada um mercado bem atrativo para a Petrobras.

Assegurou que não existe nenhuma dificuldade econômica ou geopolítica para que a Petrobras não continue vendendo produtos para a China nem deixe de se beneficiar com equipamentos de baixo custo chineses. O volume médio diário exportado pela Petrobras para a China é de 13 milhões de barris, informou.

Fonte: AB

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.