Procon fecha fábrica que vendia álcool em gel fora do padrão e apreende mais de 1,4 mil unidades
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Uma fábrica de álcool em gel foi fechada, nesta terça-feira (26), em Afogados, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o Procon de Pernambuco, a Valença Química vendida produto sem eficácia para combater o novo coronavírus e com teor diferente do informado na embalagem. Mais de 1.400 unidades foram aprendidas pelos fiscais.
Ainda de acordo com o Procon, a empresa anunciava álcool em gel a 70%, percentual recomendado para assegurar a limpeza de superfícies em tempos de pandemia. O Instituto de Criminalística (IC) comprovou que o produto, no entanto, tinha teor que variava entre 58,9% e 61%.
A ação dos fiscais ocorreu a partir de denúncias. Na fábrica, que ficará fechada por tempo indeterminado, o Procon recolheu 60 caixas de álcool, cada uma com 24 unidades, com meio litro.
A fiscalização também inspecionou a loja da empresa e apreendeu 105 unidades de 500 ml do produto e 17 unidades, de cinco litros, cada uma.
Os fiscais foram até um imóvel onde funcionaria uma distribuidora da empresa, no bairro do Bongi, na Zona Oeste. Eles descobriram que, na verdade, era uma casa, que estava fechada.
O Procon-PE informou que a interdição foi baseada no artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, que trata da proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
O órgão de defesa do consumidor informou que os clientes que compraram os produtos da empresa devem procurar os canais de denúncias.
Eles são os seguintes: call center (0800-282-1512), o e-mail [email protected], exclusivo para denúncias, e um número de Whatsapp: 3181-7000, onde o consumidor recebe orientações para registrar suas queixas.
Caso o consumidor tenha dúvida sobre a qualidade de outras marcas de álcool, é preciso procurar a delegacia do Consumidor, que está apta para encaminhar o produto para perícia no IC.
O G1 tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Fonte: G1