Alepe aprova vacina obrigatória para servidores estaduais; opositores protestam com denúncias

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Os deputados estaduais de Pernambuco aprovaram, nesta quinta-feira (7), o Projeto de Lei Complementar nº 2661/2021, do Poder Executivo, que torna obrigatória a imunização contra a Covid-19 para os servidores, empregados públicos, militares, contratados temporários e prestadores de serviços dos órgãos e poderes do Estado, em segunda votação. 

Assim, qualquer funcionário vinculado ao Estado (inclusive deputados) terá que comprovar a vacinação, ainda que em regime de teletrabalho, sob pena de sanções como o impedimento de permanecer nos seus locais de trabalho, atribuição de falta ao serviço até a efetiva regularização vacinal e outras faltas disciplinares previstas em lei, como a configuração de abandono de emprego após 30 dias. As medidas só não serão aplicadas em casos de trabalhadores que apresentem comprovação médica de justa causa para não receber os imunizantes. 


Ampla maioria
Assim como na primeira votação, em que o PLC 2661/2021 foi aprovado com folga, a segunda rodada de apreciação do projeto teve um placar de 31 votos a favor, 5 contra, 11 não computados, e nenhuma abstenção, além de dois parlamentares que não votaram. Confira, a seguir, como cada parlamentar se posicionou a respeito da questão:

Desde que o texto foi enviado pelo governador Paulo Câmara à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), alguns parlamentares se mobilizaram em diversas instâncias, fosse nas redes sociais ou apelando a outras instituições e a comissões da própria Alepe, como a de Constituição e Justiça (CCJ), para tentar impedir sua aprovação. 
O deputado Coronel Alberto Feitosa (PSC) destacou-se nesse movimento contra a obrigatoriedade da vacinação. Embora afirme que não é contrário às vacinas, Feitosa não recebeu o imunizante, afirmando que por ter contraído a Covid-19 está mais seguro que pessoas vacinadas, o que cientificamente falando é uma falácia. 
Ainda assim, ele se diz favorável à vacinação, e alega opor-se unicamente à imposição da inoculação obrigatória de imunizantes que chama “experimentais” na população, afirmação também já amplamente desmentida pelas autoridades de saúde especializadas no assunto. 
Guerra político-sanitária
Em seu enfrentamento ao projeto do Executivo Estadual, o deputado chegou a classificar tanto a proposta quanto a atitude do governador de “nazifascista”, regime ditatorial e totalitário. Segundo a Enciclopédia do Holocausto, somente o regime de Adolf Hitler exterminou cerca de 18.683.900 pessoas, entre judeus, civis soviéticos, prisioneiros de guerra soviéticos, civis poloneses não-judeus, civis sérvios, ciganos de Roma, testemunhas de Jeová e criminosos reincidentes, além de incontáveis alemães opostos ao regime e pessoas LGBTQIA+. 
A enciclopédia também conta que na Segunda Guerra Mundial, médicos alemães nazistas realizaram “experiências” desumanas, tratando pessoas como cobaias e muitas vezes levando-as à morte nos campos de concentração do regime. Foi seguindo essa linha de pensamento que o parlamentar Alberto Feitosa comparou a obrigatoriedade da aplicação das vacinas ao nazifascismo, numa declaração polêmica que chocou muitos de seus colegas deputados. 
O movimento não passou batido. Na votação desta quinta-feira (7), o também deputado (e relator do Projeto de Lei Complementar) João Paulo (PCdoB), usou parte do seu tempo de tribuna para se dirigir indiretamente a Feitosa, afirmando que ainda está procurando “os valentões que têm tanta coragem para chamar o governador de nazifascista porque tomou medidas sérias no combate à pandemia”, seja na busca por vacinas ou através da cessão de emendas parlamentares ao Governo do Estado. 
Ainda segundo João Paulo, os tais “valentões” criticam o governador “mas que não tem coragem de atacar o judiciário, que está tomando medidas parecidas”. “Quero ver os valentes que ainda não apareceram e espero que não apareçam”, complementou o parlamentar. 
Reação 
Presente em uma reunião que tratava de outros temas, Alberto Feitosa (PSC) não participou da 33ª Reunião Ordinária de 2021 nem ouviu o comentário de João Paulo. Convidado pelo Diario a comentar a aprovação do projeto, o Coronel e deputado lembrou que votou contra na primeira discussão do projeto e afirmou que acha “inadmissível o governador obrigar uma pessoa a tomar uma vacina”. 
Também pediu “que fique bem claro isso, nada contra a pessoa de livre e espontânea vontade se dirigir a um posto, sou contra fazer uma lei para obrigar um funcionário público” a se vacinar para poder entrar em seu espaço de trabalho sob pena de perder o emprego caso não prove que recebeu as vacinas.
Em reação à colocação do deputado João Paulo (PCdoB), Feitosa comparou o parlamentar a um nazista em sua defesa ao projeto enviado pelo governador Paulo Câmara, ao dizer que ele “está cumprindo o papel de Rudolf Hess, que era o ‘braço direito’ de Hitler” e que o parlamentar está “pegando carona nas vacinas, querendo aparecer”. 
Questionado sobre como ficará a sua situação na Alepe, uma vez que não é vacinado e nem pretende receber o imunizante até então, Alberto Feitosa afirmou ser “democrata” e vai utilizar artifícios legais. 
“Entrei com uma emenda no Ministério Público Estadual, entrei com uma representação no Ministério Público Federal, amanhã tenho uma audiência, inclusive, com o procurador federal do estado de Pernambuco”, disse Feitosa.
Em resposta à ofensa dirigida pelo deputado Alberto Feitosa, João Paulo (PCdoB) afirmou que assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem o parlamentar é um antigo apoiador, “quando falta argumento, a ferramenta para a qual ele parte é a agressão, violência e negação da cultura”. 
João Paulo afirma ainda que a postura de Feitosa mostra desqualificação, “mancha” a imagem da Polícia Militar de Pernambuco e que o deputado “está precisando voltar a estudar história. (…) Quando ele usa o título de coronel é ruim para corporação e para um oficial, que mostra desconhecimento de história e falta de humanidade”, disse o parlamentar. 
Sanções
Segundo o deputado estadual João Paulo (PCdoB), nenhum deputado está acima da lei e, assim como qualquer outro não-vacinado que tente adentrar a Alepe, o Coronel Alberto Feitosa estará sujeito a sanções. 
“A primeira é ser barrado na entrada. Não vamos deixa-lo expor as pessoas a perigo de contaminação. Ele diz que a Justiça vai garantir o direito dele ir à Alepe sem estar vacinado, eu não acredito que a justiça vai permitir que ele entre na Assembleia sem vacina”, declarou João Paulo. 
Questionado sobre outras possíveis punições para parlamentares que não apresentem seus comprovantes de vacinação, o parlamentar explicou que cabe tanto o afastamento temporário do deputado, quanto a abertura de um processo na Comissão de Ética da casa.Denúncia
Para tentar reverter a aprovação do PLC 2166/2021 e sentindo-se lesados pelo resultado, tanto o Coronel Alberto Feitosa quanto a também deputada Clarissa Tércio (PSC) e Joel da Harpa (PP) decidiram fazer uma denúncia contra o Governo de Pernambuco à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. 
A queixa inclui, ainda, o decreto que exige a apresentação dos comprovantes do esquema vacinal completo ou teste negativo para a Covid-19, nas igrejas com mais de 300 fiéis, independentemente da crença. 
De acordo com a petição, as medidas promovem “violação dos Direitos Fundamentais e Humanos, e perseguição aos cristãos” por parte do governador Paulo Câmara, que através destas decisões, em teoria, estaria ferindo princípios constitucionais. 
“Sempre deixei claro meu posicionamento favorável à vacina, mas que seja de forma espontânea. Sou contra às políticas nazi-fascistas do Governo Paulo Câmara em querer forçar às pessoas a se vacinarem contra sua vontade”, ressaltou, Coronel Alberto Feitosa.

Fonte: DP

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.