Censo 2022: concurso tem nova empresa organizadora
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O IBGE informou nesta quarta-feira (24) que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a empresa organizadora do processo seletivo do Censo Demográfico 2022.
Neste processo, serão selecionados 206.891 servidores temporários para as funções de recenseador (183.021 vagas), agente censitário supervisor (18.420 vagas) e agente censitário municipal (5.450 vagas). Haverá vagas em todos os municípios do país.
De acordo com o instituto, ainda serão divulgadas informações sobre o cronograma de inscrições e sobre a devolução das taxas do processo seletivo cancelado.
Devulação de taxas de inscrição
No início do mês, o IBGE informou que ainda não sabia como seria feita a devolução das taxas de inscrição dos processos seletivos cancelados para o total de 204 mil vagas para o Censo.
Para recenseador, a taxa de inscrição era de R$ 25,77. Para agente censitário, o valor era de R$ 39,49.
O g1 questionou ainda quantas pessoas se inscreveram para as seleções, mas o IBGE informou que ainda não tem esse levantamento. A previsão era receber quase 2 milhões de inscrições.
No dia 18 de outubro, o IBGE cancelou o processo seletivo e o contrato com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que era a banca organizadora.
Em nota, o Cebraspe informou na ocasião que a devolução da taxa de inscrição aos candidatos seria realizada pelo IBGE. Já o IBGE disse colocaria nos seus canais os procedimentos para a devolução das taxas de inscrição já efetuadas.
O processo seletivo já havia sido suspenso em abril deste ano. À época, a decisão foi tomada por conta da aprovação, pelo Congresso, do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa, o que inviabilizou a realização do Censo.
Para 2022, o governo vai reservar cerca de R$ 2,3 bilhões para a realização da pesquisa depois de uma batalha judicial. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a administração Jair Bolsonaro está obrigada a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo no ano que vem. Por lei, a pesquisa deve ser realizada a cada dez anos. A última ocorreu em 2010.