Confiança do Empresário Industrial apresenta estabilidade em janeiro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Com base nas condições atuais e expectativas da indústria, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco mostra estabilidade no começo de 2021, com uma pequena variação de 0,1 ponto, elevando o resultado para 59 pontos. Com isso, o índice continua seguindo a sequência de altas desde a flexibilização da economia, iniciada em junho de 2020. Mesmo com as restrições devido à Covid-19, o número acima da média de 50 pontos mostra que os empresários estão confiantes e em busca do retorno ao cenário econômico antes da pandemia.
Segundo o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Cézar Andrade, alguns fatores foram fundamentais para a estabilidade da confiança dos empresários industriais em janeiro. “O final do ano é um período em que a confiança do empresário se eleva, por exemplo, aqui em Pernambuco tem a usina de cana-de-açúcar que começa a fabricação e isso movimenta o setor de alimentos, tem a proximidade com as festividades do final do ano, fazendo com que o empresário produza mais e aumente a sua confiança. Em janeiro, ele ainda tem um pouco do resquício desse final do ano. Além disso, ainda há uma expectativa da vacinação contra à Covid-19 e por reformas estruturantes em 2021”, explica.
Para chegar ao dado de 59 pontos de janeiro, a FIEPE avalia duas questões: condições atuais e expectativas, se baseando nas respostas dos empresários. O primeiro foi o responsável pela manutenção do dado geral, já que apresentou declínio de 1,4 ponto, chegando a 54,2 pontos na passagem de dezembro para janeiro. Já o segundo, o de expectativas, se mostrou mais otimista em relação aos seis meses seguintes. No mês em questão, esse índice teve um pequeno aumento de 0,1 ponto frente ao mês de dezembro e atingiu 61,4 pontos.
“Para a melhoria da economia a vacina é essencial, existem setores que ainda não estão trabalhando na sua capacidade máxima, por conta de protocolos de segurança para não disseminar mais essa doença e a indústria depende muito do comércio, o comércio vende diretamente para a população, então ele encomenda os bens e produtos da indústria. Então, se o comércio está trabalhando de forma limitada por conta da pandemia, isso também limita a produção da indústria. Com a população vacinada, a gente espera que as coisas se normalizem e a indústria volte a produzir como antes da pandemia”, ressalta o economista.
Fonte: Folha-PE