EUA começará a vacinar crianças de 5-11 anos contra Covid-19 em novembro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Os Estados Unidos pretendem começar a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 a partir de novembro – anunciou o governo de Joe Biden nesta quarta-feira (20).
Mais de 28 milhões de pessoas poderão ser imunizadas no país.
“Nossos esforços de planejamento significam que estaremos preparados para começar a aplicar vacinas nos dias posteriores a uma recomendação final dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC)”, informou a Casa Branca, referindo-se à principal agência federal de saúde pública do país.
No início deste mês, o laboratório farmacêutico Pfizer solicitou autorização para aplicar sua vacina anticovid nesta faixa etária, e a questão será debatida por dois painéis de especialistas.
O primeiro deles, convocado pela FDA (órgão regulador de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos), reúne-se na próxima semana; e o segundo, convocado pelo CDC, em 2 e 3 de novembro. A expectativa é que a agência faça sua recomendação pouco depois.
Durante um ensaio clínico, crianças de 5 a 11 anos receberam duas doses de 10 microgramas, em comparação com 30 microgramas para os grupos de idade mais avançada. As injeções foram administradas com 21 dias de intervalo.
A vacina desenvolvida pela aliança Pfizer/BioNTech recebeu aprovação total da FDA para pessoas com idades a partir dos 16 anos. Em maio, a mesma agência autorizou seu uso de emergência em adolescentes de 12 a 15 anos de idade.
Especialistas afirmam que vacinar crianças é essencial para ajudar a alcançar a imunidade da população contra a doença.
Embora as crianças menores tenham menos probabilidade de desenvolver casos graves da covid-19, elas ainda podem ficar doentes e transmitir o vírus para o restante da população.
No país, a confiança nas vacinas aumentou nos últimos meses.
Até esta quarta-feira, 77,1% da população atualmente elegível, de 12 anos de idade em diante, recebeu uma ou mais doses da vacina anticovid.
Fonte: Folha-PE