Ipea revisa projeção de inflação no ano para 7,1%

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alterou a projeção para a inflação deste ano. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi revisto de 5,9% para 7,1%. Parte da explicação para a mudança é a expectativa de reajustes mais acentuados para a gasolina e a energia elétrica, que remete a uma elevação da projeção de preços monitorados de 9,5% para 11%. Outra pressão vem dos preços dos alimentos no mercado internacional, que devem fechar o ano acima do esperado anteriormente, em particular as proteínas animais. Esse movimento eleva a projeção da inflação dos alimentos de 5% para 6,9%.

Os dados estão na Nota de Conjuntura sobre Inflação com informações até julho e a projeção para 2021, divulgada hoje (24).

“Boa parte dessa revisão grande que a gente fez de IPCA é por conta do que já aconteceu. De fato, o IPCA recente surpreendeu negativamente. Quando a gente fez a última previsão lá atrás, não se esperava reajuste na bandeira. A gente já estava em bandeira nível 2, mas não esperava ter esse reajuste na tarifa e as commodities que continuaram crescendo ao longo dos meses, então, boa parte dessa revisão que a gente fez no IPCA já está muito contratado do que aconteceu”, explicou a autora do estudo e pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea, Maria Andréia Lameiras, em entrevista à Agência Brasil.

Quanto ao mercado internacional, é esperada a pressão vinda das matérias-primas, que combinada com o aumento da utilização da capacidade instalada na indústria e os estoques abaixo do nível desejado, são fatores para a manutenção de alta nos preços dos bens industriais. A projeção de inflação do segmento subiu de 4,8% para 6,6%. A aguardada retomada do setor de serviços trouxe o avanço da inflação desse segmento em ritmo maior que o esperado inicialmente. A previsão, então, passou de 4% para 5%.

O Ipea destacou ainda a alta de 4,76% apontada pelo IPCA para o período de janeiro a julho, patamar acima do centro da meta de inflação, de 3,75%. Embora parte dessa pressão inflacionária ser esperada, diante do represamento de reajustes em 2020, as altas consecutivas das cotações das commodities no mercado internacional e os eventos climáticos adversos, como a longa estiagem e a ocorrência de geadas em regiões de produção agrícola, surpreenderam negativamente e desencadearam novos aumentos de preços de alimentos e de energia.

INPC

A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2021 também foi revista, e subiu de 5,1% para 6,4%. A Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea entendeu que a alta da taxa de inflação medida por esse indicador, que atinge as famílias que vivem nas áreas urbanas e com salários que variam de um a cinco salários mínimos, deverá ser pressionada pelos preços monitorados e dos alimentos, com altas previstas de 10,5% e 7,9%, respectivamente. Anteriormente, os percentuais projetados eram de 9,2% e 5,2%, respectivamente.

2022

Para o ano que vem, as previsões levam em consideração uma acomodação nos preços internacionais das commodities e na baixa probabilidade de um fenômeno climático adverso intenso, como ocorreu este ano com a falta de chuvas e geadas.

Se confirmando as previsões, a pressão sobre alimentos, combustíveis e energia elétrica seria menor. As projeções contam ainda com uma retomada mais forte do mercado de trabalho e os seus efeitos positivos sobre a demanda. Além disso, a sinalização de permanência da trajetória de alta de juros pode contribuir para reduzir as variações de preços de bens e serviços. Foi com este cenário que o Ipea projetou o IPCA em 4,1% e 3,9% para o INPC.

O Ipea acrescenta, no entanto, que os riscos à inflação em 2022 seguem associados aos preços das commodities e à taxa de câmbio. De acordo com Maria Andréia Lameiras, para os próximos meses e para 2022, apesar da pressão sobre a inflação possa ser menor do que se verificou até julho, há uma preocupação com os preços livres, como bens industriais e serviços.

“[A] Taxa de bens industriais tem pressão de custo, com aumento de commodities que tem impactado o custo de matérias primas. A gente está vendo também o aumento da capacidade instalada, os estoques estavam reduzidos. De fato, tem um movimento de preços administrados e os preços de serviços, que a gente já sabia que ia acontecer e estão se mostrando um pouco mais fortes do que a gente estava prevendo inicialmente”, disse.

Para a pesquisadora, a vacinação tem avançado rapidamente e em consequência o aumento da mobilidade nas cidades, que vem ocorrendo, está aparecendo no setor de serviços. Isso está gerando uma recomposição mais rápida dos preços de serviços e é esperado que este cenário continue para 2022.

“Se olhar que estamos saindo de 7,1% para 4,1% no ano que vem, é um cenário de desaceleração, sim, mas quando a gente olha para o número de 4,1%, ele não é um número confortável e está acima da meta. É um número que vai ser conseguido, mas às custas de continuidade de uma política monetária contracionista. A gente está imaginando que o ciclo de altas de juros do Banco Central vai continuar em 2022 e a gente sabe que isso controla a inflação, mas traz também perda para o nível de atividade. Embora seja um cenário melhor e de desaceleração, ainda não é um cenário inflacionário confortável”, disse.

Riscos

Conforme a pesquisadora, os riscos para a inflação no ano que vem são a possibilidade de se repetir, pelo segundo ano consecutivo, uma pressão do fenômeno climático La Niña, que interferiria na capacidade dos reservatórios e obrigaria o uso mais demorado de termelétricas, o que encarece o preço da energia. Além disso, um novo reajuste na bandeira 2 traria uma pressão adicional sobre energia elétrica.

O quadro se agravaria no caso de manutenção da trajetória de preços de commodities, que pode crescer com uma força maior e gerar novos aumentos, somada à pressão no preço do petróleo. A taxa de câmbio também seria uma influência negativa.

“Embora a gente espere um mercado de trabalho mais dinâmico no ano que vem, as previsões de crescimento para o ano que vem ainda estão compatíveis com um cenário que a gente não consegue ver uma explosão na demanda, então, tem o mercado de trabalho melhor, mas as pressões de demanda neste momento não são muito grandes para o ano que vem. Agora, tem um problema crucial, porque se tiver algum movimento ou alguma instabilidade no país que gere um ciclo de desvalorização do câmbio a gente sabe que isso vai bater forte na inflação”, explicou.

“Ano que vem tem eleição e tem as reformas que ainda estão paradas no Congresso, e isso está trazendo alguma instabilidade. Se a gente tiver esse cenário de nova crise climática, aceleração grande de preços de commodities e, principalmente, o câmbio desvalorizando, de fato o 4,1% [para o IPCA] acaba sendo uma previsão otimista. Nesse momento, a gente não vislumbra nenhuma dessas três coisas, mas os riscos existem e não podem ser desconsiderados”, disse.

Fonte; EBC

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.