Jovens em grupo de risco lutam por vacina da Pfizer

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Com a chegada da primeiras doses da vacina da Pfizer ao Brasil, após longo imbróglio do governo Bolsonaro, adolescentes de 16 a 18 anos do grupo de risco para a Covid-19 vislumbraram a possibilidade de retomar parte de suas rotinas, como ir à escola e até mesmo dar continuidade a tratamentos médicos.

O imunizante é o único disponível no país com autorização para ser aplicado em pessoas a partir dos 16 anos. No entanto, o Ministério da Saúde e os governos estaduais ainda não incluíram os adolescentes dessa faixa etária nos grupos que podem se vacinar.

Por isso, jovens com comorbidades e síndromes estão mobilizados para serem incluídos no calendário de vacinação. As famílias têm acionado a Defensoria Pública e Ministério Público de diversos estados para garantir o direito à imunização.

“Quando as primeiras doses da Pfizer chegaram, eu tive uma esperança que há meses não sentia. Porque é a única vacina que minha filha poderia tomar no curto prazo, mas nunca houve menção de incluir essa faixa etária. É um grupo esquecido pelas autoridades”, conta Denise Crispim, 42.

Ela é mãe de Sofia, que irá completar 16 anos no início de junho. A adolescente tem tetraplegia, o que compromete seriamente o sistema respiratório e a coloca em grave risco para a Covid-19.

“Com o quadro de saúde da Sofia, se ela tivesse mais de 18 anos, nós já poderíamos tentar vaciná-la com as doses da xepa ou saber que seria vacinada até junho. Mas, por ser menor de idade, não temos qualquer previsão.”

Enquanto isso, Sofia segue em rigoroso isolamento em casa. Ela não frequenta as aulas presenciais que foram retomadas na escola particular onde estuda. Também está desde o início da pandemia sem fazer fisioterapia, o que tem causado dores em todo o corpo.

“Há uma preocupação da sociedade em voltar com as aulas presenciais para retomar a vida dos jovens, mas ninguém olha para os adolescentes com deficiência. É mais uma exclusão, mais uma situação de invisibilidade”, diz Crispim.

Para especialistas, adolescentes com comorbidades e síndromes têm risco tão grande de desenvolver casos graves da doença como o de outras faixas etárias e deveriam ter prioridade na vacinação.

Segundo eles, o que impede a imunização do grupo não é só a baixa disponibilidade de doses no país, mas, principalmente, a falta de organização das autoridades de saúde para distribuir o imunizante.

Caio Bruzaca, geneticista do Instituto Jô Clemente, organização que promove a saúde de pessoas com deficiência intelectual, diz que um planejamento eficiente e responsável teria buscado formas de priorizar essa faixa etária para receber o imunizante da Pfizer, já que é o único aprovado para o grupo.

Atualmente, as doses da Pfizer só estão disponíveis para aplicação nas capitais do país. Como o imunizante precisa ser conservado em temperaturas muito baixas, entre -40ºC a -70ºC, há dificuldade em levá-lo para outros municípios, como ocorre com os da AstraZeneca ou da Coronavac.

“O Ministério da Saúde pode argumentar que não incluiu os adolescentes por princípio de isonomia, já que os do interior com comorbidades não teriam acesso. Mas é tudo questão de organização e disposição. Outros países, como Estados Unidos e Israel, se organizaram e conseguiram vacinar os mais jovens”, diz Ivan França, infectologista do AC Camargo Cancer Center.

Na sexta (21), a Pfizer protocolou pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilâcia Sanitária) para ampliar o prazo de armazenamento das doses em temperaturas de 2ºC a 8ºC – o equivalente a um refrigerador comum. Atualmente, o prazo no Brasil é de 5 dias.

O pedido, que facilita o armazenamento, já foi autorizado à empresa em outros países. Na Europa, o prazo aprovado para conservação nessas temperaturas foi de 31 dias.

Para os médicos, a invisibilização do grupo para receber a vacina reforça discriminações que já existiam e aumenta o risco de danos à saúde física e mental dos jovens. “Esse adolescente com comorbidades ou síndromes é obrigado a ficar ainda mais isolado enquanto seus colegas voltam às atividades”, diz Bruzaca.

A poucos dias de completar 16 anos, Sofia Machado vê na vacina a esperança de voltar a ter contato com as amigas. Com um problema respiratório grave desde que nasceu, ela não saiu de casa desde o início da pandemia, mas vê os colegas retomando os encontros.

“Quando soube que a vacina da Pfizer tinha chegado, senti que poderia ter minha vida de volta. Me sinto frustrada em saber que ainda não é a minha vez. É como se eu fosse invisível, porque só escuto dizer que a Covid-19 não tem risco para adolescentes”, conta.

Os médicos ressaltam que, apesar de estudos mostrarem pouca incidência de casos graves de coronavírus em crianças e adolescentes, o risco não se aplica aos que têm comorbidades e síndromes. Eles também destacam que as novas variantes têm sido mais agressivas para jovens, o que reforçaria a necessidade de incluí-los na vacinação.

“Meu maior medo sempre foi ver meus filhos doentes. Estamos vencendo uma batalha e tudo o que eu queria era poder proteger meu menino de outras doenças”, diz Edna Moraes, 43.

Em novembro do ano passado, seu filho Cauê, 17, foi diagnosticado com câncer no joelho. O tratamento já está no fim, mas a família ainda teme por uma contaminação, já que o jovem continua com a imunidade menor.

“Ele faz tratamento em São Paulo e nós moramos em Guarulhos. Ele pega ônibus cheio para ir até lá. Com a vacina, acho que ficaria um pouco mais tranquila”, conta a mãe.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a vacina da Pfizer só está disponível nas capitais e, para garantir a padronização da campanha, recomenda a vacinação apenas em maiores de 18 anos. Questionado se há previsão de inclusão da faixa etária, informou apenas que o plano nacional de vacinação está “em constante atualização”.

O governo de São Paulo também não informou se há previsão de incluir os adolescentes na vacinação e disse que segue as diretrizes do PNI (Programa Nacional de Imunização). “A continuidade e a inclusão de novos públicos na campanha de vacinação contra a Covid-19 dependem da disponibilização de mais doses por parte do Ministério da Saúde”, disse.

Fonte: Folha-PE

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.