Média das pesquisas: Lula 43,4%, Bolsonaro 24,9%, Moro 8,63%
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Um levantamento da Arko Advice – empresa especializada em análise política e cenários prospectivos – mostra a média das intenções de voto dos pré-candidatos à Presidência da República em pesquisas eleitorais recentes dos oito principais institutos. Números considerados de outubro a dezembro deste ano.
Pelos cálculos, o ex-presidente Lula (PT) tem 43,4%, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) chega a 24,9%. Já o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) tem média de 8,63% e o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) possui 6,28%.
Outros nomes vêm com média inferior, como é o caso do governador paulista João Doria (PSDB), que vai a 2,67%. Brancos e nulos atingem 9,95%. Na variação dos percentuais entre as diversas pesquisas, Lula vai de 34% a 48%, enquanto Bolsonaro oscila de 21% a 31,5%, a depender do instituto. Moro, por sua vez, tem de 6% a 13,7% e Ciro flutua entre 4,9% e 9%.
Na avaliação da Arko, a liderança do petista se explica pelo cenário social, deixando em segundo plano os casos de corrupção durante sua administração: “Diante da combinação de desemprego, volta da fome e da inflação, a maioria do eleitorado demanda uma agenda que beneficia Lula – a agenda social. Ainda que os escândalos de corrupção sejam uma vulnerabilidade na imagem de Lula e do PT, neste momento a pauta econômica e social tem mais peso. (…) Uma grande parcela de eleitores guarda uma lembrança positiva de seu governo.”
Segundo a Arko, “a tendência hoje é que Bolsonaro esteja no segundo turno” em razão de seu eleitorado, que demonstra fidelidade. “Um eleitorado fiel girando em torno de 30% do total no país – que não abandonou o presidente nem em seus piores momentos”, avalia. A forte estrutura partidária, o tempo de TV e o controle da máquina garantem a competitividade do presidente, conforme aponta a análise.
Ainda de acordo com a Arko, “o maior risco para Bolsonaro reside na pré-candidatura do ex-ministro Sergio Moro (Podemos). Apesar de ter se desgastado com o bolsonarismo ao romper com o presidente e ser odiado por parte importante da esquerda, por ter sido o responsável pela prisão do ex-presidente Lula (PT), Moro é o grande símbolo do lavajatismo”.
“Mesmo que a Operação Lava Jato tenha colhido derrotas jurídicas, o legado do combate à corrupção ainda seduz uma parcela significativa do eleitorado, principalmente entre a classe média dos grandes centros urbanos”, completa.
Fonte: Marcello Patriota