Obra atrasa e nova fábrica do Butantan não é entregue na data prevista

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A nova fábrica de vacinas do Instituto Butantan, que será responsável pela produção da Coronavac, vai atrasar. A previsão inicial era que o local seria entregue nesta quinta (30), mas a obra ainda não foi finalizada.

O espaço de 7.885 metros quadrados e três andares que está sendo construído na zona oeste de São Paulo pretende ser um Centro Multipropósito para Produção de Vacinas (CMPV). A estrutura física para o novo prédio já existia –fica no espaço onde deveria ser uma fábrica de hemoderivados do instituto, que nunca foi adiante.

Para a produção de vacinas, que são componentes chamados imunobiológicos, é preciso a construção de laboratórios de biossegurança nível 3, onde se manipula material biológico infectante, no caso vírus e bactérias. Com isso, o prédio teve que ser adaptado para a nova função.

Inicialmente, o diretor do Butantan, Dimas Covas, e o governo de João Doria (PSDB) prometeram a conclusão da construção para meados de setembro, com a previsão de iniciar a produção de vacinas em dezembro. Com o atraso, porém, não há uma nova data para início da atividade na fábrica.

Questionada, a assessoria do instituto afirmou que não pode responder ao processo de construção civil da nova fábrica por questões contratuais. Isto porque o dinheiro arrecadado para a obra foi capitaneado pela Comunitas, organização civil que recebeu doações de 45 empresas privadas para a construção do centro, no valor total de R$ 189 milhões.

A promessa de entrega no dia 30 de setembro foi alardeada pelo próprio governador e pela diretora-presidente da Comunitas, Regina Esteves, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “No dia 30 de setembro teremos uma fábrica de vacinas prontas”, afirmou ela em fevereiro.

Agora, porém, a própria organização afirmou em nota que “as obras civis da fábrica estão avançadas e serão entregues no próximo mês”, sem especificar uma data. O texto diz também que “a previsão de entrega está dentro do esperado para a especificidade da obra, que atende ao rigor técnico de um moderno complexo fabril de imunizantes”.

Apesar da responsabilidade da construção ser da entidade privada, o maquinário para operação foi adquirido pelo instituto, que também será responsável por testá-las. Nem o Butantan nem a Comunitas responderam quanto tempo mais será necessário para concluir as obras e qual o motivo do atraso.

Para Elize Massard de Fonseca, pesquisadora da FGV (Fundação Getulio Vargas) que analisa transferências de tecnologia para incorporação ao SUS no país (como é o caso das vacinas), a complexidade da obra –que necessita de vedação especial em pisos e janelas nos laboratórios de biossegurança nível 3– pode ser um dos motivos da demora.

“Trabalhar com vírus traz um risco alto de contaminação. O Butantan já tinha um laboratório nível 3 para produção da vacina da gripe, que poderia ter sido revertido para a Coronavac, mas acredito que por não quererem parar a produção desta vacina optaram pela construção do zero de uma nova fábrica, o que toma mais tempo”, explica.

Além do tempo necessário para construção e dos testes, é preciso ainda que haja a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antes do início da atividade. “Pode ser também um processo demorado, então talvez o cronograma tenha sido otimista demais mesmo”, diz.

No novo espaço serão produzidas, além da Coronavac, também outras vacinas já tradicionalmente fabricadas pelo instituto, como as contra raiva e hepatite. A expectativa é ampliar não só o portfólio de imunizantes, mas também a capacidade para, inclusive, fornecer imunobiológicos para parceiros na América Latina.

Doria deseja usar a nova fábrica como carta eleitoral em 2022. O governador confirmou na última semana sua pré-candidatura à Presidência e disse que vai concorrer às prévias do partido em novembro.

A expectativa era de iniciar a produção da Coronavac ainda em dezembro de 2021, com produção em escala a partir de janeiro de 2022.

Algumas estratégias de comunicação malsucedidas, contudo –como o anúncio de uma vacina 100% brasileira, a Butanvac, quando na verdade a tecnologia era do Hospital Mount Sinai, em Nova York, e os lotes de Coronavac interditados pela Anvisa– vêm manchando a imagem da instituição centenária.

O próprio Ministério da Saúde, segundo apurou o jornal Valor Econômico, disse que não pretende renovar o contrato para 30 milhões de doses adicionais aos 100 milhões já entregues pelo instituto paulista ao governo federal.

Assim, a produção da Coronavac nacional pode servir mais para a exportação das novas doses do que para utilização nacional, uma vez que a própria Organização Pan-Americana de Saúde (braço nas Américas da OMS) fechou um acordo com a Sinovac para oferecer vacinas contra a Covid-19 a países-membros.

Fonte: Folha-PE

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.