PE: grávidas que tomaram primeira dose de AstraZeneca devem encerrar esquema vacinal com Pfizer
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, Pernambuco irá completar com o imunizante da Pfizer/BioNTech o esquema vacinal de gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz.
A orientação foi passada para a gestão estadual e balizada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 em reunião na tarde dessa segunda-feira (26).
Com relação à mudança do tipo de vacina na aplicação da segunda dose, o secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou: “De maneira geral, as vacinas contra o novo coronavírus não são intercambiáveis, mas os recentes estudos publicados apontam que o esquema heterólogo, com o imunizante de vetor viral da Astrazeneca e a vacina de RNAm da Pfizer, gerou uma resposta imune robusta e boa segurança, o que nos dá maior tranquilidade em seguir com esta recomendação”.
No momento, seguindo a orientação do Ministério da Saúde, é essencial completar o esquema vacinal para essas mulheres. “É essencial completar o esquema vacinal das grávidas e puérperas que receberam a primeira dose da Astrazeneca para assegurar a alta eficácia dos imunizantes, principalmente por sabermos que as gestantes, por si só, são consideradas grupo de risco para agravamento da Covid-19”, informou o secretário.
Antes a orientação era aplicar a segunda dose da Astrazeneca das gestantes que haviam tomado a primeira dose do mesmo fabricante somente após o puerpério, que dura, em média, 8 semanas. Agora, porém, será possível completar o esquema vacinal com a vacina da Pfizer, respeitando o intervalo normal de até 90 dias após a primeira dose.
“Os municípios devem ficar atentos à nova recomendação e agilizar a vacinação das suas gestantes e puérperas”, reforçou a superintendente Ana Catarina de Melo.
Suspensão
A suspensão do uso da vacina Astrazeneca em grávidas aconteceu em maio, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada da morte de uma gestante vacinada no dia 10 daquele mês com esse imunizante. À época, apenas as gestantes e puérperas com comorbidades estavam sendo imunizadas contra a doença.
Após a decisão da Anvisa, o Governo de Pernambuco decidiu descentralizar as vacinas da Pfizer para todo o Estado, contemplando as gestantes e puérperas com ou sem comorbidades.
Fonte:Folha-PE