Reconstrução da mama devolve autoestima de pacientes com câncer
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O câncer de mama é o tipo de câncer que mais atinge mulheres no Brasil e no Mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram diagnosticados mais de 2,2 milhões de casos em 2020. Durante o tratamento da doença, a paciente pode passar por uma cirurgia conservadora ou pela mastectomia, com a retirada total da mama. Nos dois casos, a vítima da enfermidade pode passar pelo procedimento de reconstrução mamária, que pode ajudar na manutenção da sua autoestima e melhorar o seu sistema imunológico na luta contra a doença.
Para o mastologista do Hospital Jayme da Fonte, Souto Maior, existe um perfil do paciente com a doença, como pessoas com mais de 60 anos, tanto para mulher, como para o homem. Também existem fatores que podem ajudar para o desenvolvimento do câncer, como a obesidade, a falta de exercícios físicos ou hereditariedade, onde o paciente apresenta casos na família. O indicado é que exista um cuidado contínuo, com o autoexame, observar sinais que possam indicar a existência de um tumor, consultar o médico regularmente e se alimentar de forma saudável.
O diagnóstico na mulher é realizado através de uma mamografia e uma ultrassonografia mamária. Em caso especiais, também é utilizada a ressonância magnética para detectar o tumor. No homem, acontece através de uma ultrassonografia seguida de biópsia. O tratamento é realizado conforme o nível da doença, classificada em: menos agressiva, agressiva médio e mais agressiva. As modalidades podem ser divididas em: 1. tratamento sistêmico com quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica e 2. tratamento local, onde são realizadas a cirurgia conservadora, onde o tumor é retirado com uma margem de segurança para preservar a maior parte possível da mama, ou a mastectomia (retirada da mama), caso seja necessária, a radioterapia e a reconstrução mamária.
O chefe de cirurgia plástica da Universidade Federal de Pernambuco, Rafael Alincoara, explicou que todo paciente que estiver em boas condições clínicas, além de bom estado nutricional e psicológico, pode passar pela cirurgia. “A reconstrução pode ser realizada no momento da mastectomia ou ser postergada. Isso depende do estágio da doença e dos tratamentos que a paciente irá realizar, como a radioterapia ou quimioterapia”, contou. A reconstrução é contraindicada em caso de anemia, problemas cardíacos ou hepáticos, além de feridas causadas pelo câncer.
Existem algumas opções para a reconstrução mamária disponíveis e os principais utilizados na cirurgia são: implantes mamários, retalhos cutâneos ou expansores teciduais. A paciente deve conversar com o cirurgião plástico para descobrir qual a melhor opção para o seu quadro médico.
A mulher pode voltar as suas atividades normais entre 6 e 8 semanas depois do procedimento. Ainda segundo Rafael Alincoara, existem benefícios na reconstrução, como o aumento da autoestima da paciente após a intervenção. “A cirurgia é fundamental para manutenção da autoestima. Quando a paciente está bem consigo mesma, existe uma melhora em seu sistema imunológico e na resistência a efeitos colaterais da quimioterapia”, finalizou o cirurgião plástico. A cirurgia de reconstrução para pacientes do sexo masculino é considerada mais simples, já que não existe a necessidade da restauração do volume mamário e sim, apenas a cobertura cutânea. Os pacientes podem voltar as suas atividades diárias após 30 dias.
Após o procedimento, o acompanhamento com o mastologista é fundamental, para que o risco de reincidência na mama operada ou aparecimento na outra mama seja evitado.
O Hospital Jayme da Fonte oferece uma estrutura para a realização da mastectomia e reconstrução de mama, com centro de diagnóstico moderno, UTI totalmente equipada, médicos plantonistas, além de apresentar baixíssimas taxas de infecção hospitalar. As intervenções também são realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e possuem a cobertura de todos os planos de saúde.7
Fonte: DP