Volume do crédito consignado bate recorde e supera R$ 440 bi
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O volume do crédito consignado bateu recorde em janeiro deste ano, com R$ 442,8 bilhões contratados. De acordo com dados do Banco Central, é o maior valor já registrado nesta modalidade de empréstimo. Em um ano, o valor total aumentou 14%, coincidindo com o período da pandemia de coronavírus. Em janeiro de 2020 era de R$ 388,6 bilhões.
A modalidade é concedida a quem tem salário, aposentadoria ou pensão creditados em conta corrente. Por ser descontado diretamente na folha de pagamento ou da aposentadoria do cliente, é uma opção de empréstimo fácil e tem uma das menores taxas do mercado.
Para os aposentados, a taxa varia entre 1,51% e 1,73% ao mês. Para o funcionário público, entre 1,28% e 1,65%, e para o empregado do setor privado, de 1,45% a 2,40% ao mês.
Nesta quarta-feira (10), o Senado aprovou a proposta que amplia de 35% para 40% a margem do crédito consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e servidores públicos até o final deste ano. O texto segue agora para sanção presidencial.
Ou seja, o aposentado poderá comprometer até 40% de sua renda com um empréstimo. Com isso, a orientação é redobrar os cuidados para se beneficiar da medida sem aumentar o endividamento das famílias.
O advogado especializado em direito previdenciário João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, orienta que é preciso ter muita cautela e alerta para os riscos. “Nenhum empréstimo nunca é bom. A pessoa já está com dificuldade de viver com 100% de sua renda, imagina com 60%. Porém o consignado é a melhor opção para o aposentado, porque o valor dos juros é menor, consequentemente a parcela mensal vai ser menor. Então deve ter parcimônia para pedir um consignado”, avalia.
Badari afirma também o aumento do volume de empréstimos já era esperado por causa da pandemia de coronavírus e das dificuldades econômicas. “Com a alta do custo de vida e a perda de empregos de filhos e netos, muitos aposentados sustentam a família agora. A renda diminuiu, então era esperado que os empréstimos iriam subir também”, diz o advogado.
Fonte: R7.Com