Campanhas podem aumentar adesão de jovens adultos à dose de reforço

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Campanhas publicitárias com linguagem adequada, busca ativa de quem não voltou aos postos de vacinação e maior divulgação do sucesso da imunização são algumas das estratégias recomendadas por pesquisadores para ampliar a adesão dos jovens adultos à dose de reforço contra a covid-19.

O último boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a cobertura da terceira dose fica abaixo de 40% entre os adultos com menos de 30 anos. Na faixa etária de 18 e 19 anos, o percentual chega a 25,2%. A baixa adesão contrasta com a cobertura de mais de 75% nas mesmas faixas etárias, quando é considerado apenas o ciclo primário da vacinação, com duas doses ou dose única.

Para o coordenador do grupo responsável pelo Boletim InfoGripe, da Fiocruz, e integrante da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, Marcelo Gomes, a comunicação é o principal mecanismo para estimular essa população a completar a imunização. “Os departamentos de marketing de empresas já sabem que, para públicos distintos, é preciso desenvolver campanhas distintas. E, com a vacinação, é a mesma coisa”, compara. “A gente deixou muito de trabalhar o papel do jovem, a importância do jovem e o porquê de, mesmo tendo risco menor, a vacinação dele ser importante.”

O pesquisador lembra que as coberturas de vacinas que exigem mais de uma dose já costumam sofrer com a dificuldade de manter a adesão nas aplicações posteriores à primeira. A busca ativa, em que os profissionais de saúde entram em contato com quem precisa se vacinar, já é uma realidade nesses casos e pode também ajudar a trazer de volta o público da dose de reforço contra a covid-19. No caso da vacina contra o SARS-CoV-2, Gomes acredita que o problema se agrava porque a dose de reforço não estava prevista inicialmente e só se mostrou necessária para toda a população com o surgimento de novas variantes do vírus, como a Ômicron.

“Isso também cobra seu preço. Temos que resgatar a população e mostrar que essa mudança tem um embasamento”, afirma Gomes. “Quando se decidiu ampliar [a dose de reforço] para toda a população adulta, era porque os dados mostravam que estávamos vivendo um cenário distinto. A dose de reforço faz uma diferença enorme no sentido da proteção [contra a Ômicron]. Há um custo associado a oferecer vacina gratuitamente a toda a população. No momento em que se decide fazer esse investimento, é porque é uma necessidade clara.”

Para Gomes, o esforço de comunicação deve considerar que grande parte dos jovens que não receberam a dose de reforço não são antivacina e se dispuseram a tomar as duas primeiras doses. “Há uma diferença entre quem não tomou nem a primeira dose e quem tomou duas e não foi tomar o reforço. Essa pessoa não é intrinsecamente contra a vacinação. Ela, só por algum motivo, não entendeu e não foi informada a respeito da importância da dose de reforço”, lembra o pesquisador, que levanta a hipótese de que a própria nomenclatura “dose de reforço” pode ter prejudicado o entendimento da população.

“Talvez até o termo ‘reforço’ tenha dado uma ideia equivocada de que era algo opcional, eventual, e não com o papel realmente importante de memória do nosso sistema imunológico, como é, por exemplo, a vacina anual da gripe. A gente não chama de vacina de reforço da gripe, chama só de vacina da gripe, mas ela nada mais é que uma dose de reforço. Talvez a gente não tenha conseguido passar para a população de maneira adequada”, destaca.

Desinformação

Pesquisas publicadas em diversos países mostram que a dose de reforço é importante para restabelecer a imunidade seis meses após a segunda dose, quando a memória das defesas do organismo tende a enfraquecer. 

Entre os estudos realizados no Brasil, um coordenado pela Fiocruz Minas mostrou que a presença de anticorpos em uma população de cerca de 1,5 mil pessoas vacinadas com duas doses era de 98% até 60 dias após a segunda dose e caía para 69% entre 91 e 180 dias depois dessa aplicação. Com a dose de reforço, porém, o percentual subia a 100% em 15 dias.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, ressalta que, mesmo com tanta informação embasada produzida por cientistas, a desinformação que circulou durante a pandemia teve impacto e gerou dúvidas na população. “Tivemos muita desinformação, muitas fake news [notícias falas], muitas vezes ditas por nossos próprios representantes, que deveriam falar a favor da vacinação. Isso impactou na adesão à vacinação, em especial de crianças. Nossas coberturas de crianças de primeira e segunda dose são muito baixas. Para os adolescentes, impactou já na segunda dose, e, para os adultos jovens, no reforço”, observa Cunha.

Ele defende a realização de mais campanhas de comunicação pelo Ministério da Saúde, com ênfase na divulgação do sucesso das vacinas, que reduziram a letalidade e as internações causadas pela covid-19. “Temos que reforçar que este é um valor muito importante da vacina. Outra coisa que também deve ser reforçada através da comunicação é que, para a Ômicron, os quadros são mais leves para vacinados. E temos que tirar a ideia de que, por ser mais jovem, não tem risco. O risco existe.”

Além de cumprir papel de proteção individual, a vacinação reduz a circulação do vírus, ao produzir infecções mais leves, com menor potencial de transmissão. “É uma proteção individual e da coletividade. Quanto maior o número de vacinados, maos teremos diminuição da circulação viral, e, com isso, diminuirá a possibilidade de se infectar, a possibilidade de transmitir e também de ter as formas mais graves da doença”, afirma o presidente da SBIm. 

Cunha ressalta que há uma falsa ideia de que a pandemia acabou, que se soma à percepção de que os casos provocados pela variante Ômicron produzem apenas sintomas leves. Ele explica que o baixo percentual de internados no pico da nova variante está relacionado à proteção das vacinas e acrescenta que a Ômicron é capaz de escapar da imunidade produzida por apenas duas doses ou pela infecção natural. 

“A sensação que as pessoas têm de fim de pandemia e de relaxamento total das medidas não farmacológicas fez cair a adesão desses grupos, que desde o início se fala que têm quadros considerados não tão graves. Mas não se pode pensar que a pandemia já terminou com a quantidade de óbitos diários que ainda temos. E não adianta esperar piorar a situação para se vacinar, porque a vacina leva um tempo para proteger”, enfatiza.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que recomenda aos estados e municípios que façam a busca ativa da população para completar o esquema vacinal contra a covid-19. Segundo o ministério, já foram veiculadas 38 campanhas publicitárias em TVs e rádios do país para reforçar a importância da vacinação.

“A pasta também reforça amplamente a importância da segunda dose e da dose de reforço para garantir a máxima proteção contra o vírus e conter o avanço de novas variantes no país”, disse.

Ao todo, 84,5 milhões de brasileiros com mais de 18 anos já receberam a dose de reforço, o que corresponde a cerca de 40% da população brasileira. Já a cobertura de primeira dose chega a 82,6%, e a de segunda dose, ou dose única, a 76%. 

Fonte: UOL

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.