Com CoronaVac liberada para crianças, Pernambuco aguarda inclusão de vacina por Ministério da Saúde
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Com a CoronaVac liberada para aplicação em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, o Estado só aguarda o Ministério da Saúde incluir o imunizante no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) para utilizar a vacina na imunização desse público em Pernambuco.
Nesta quinta-feira (20), o ministro Marcelo Queiroga disse que fará a inclusão depois que for publicada a íntegra da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou o uso.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, além de esperar a inserção da vacina no PNO, ainda não recebeu informações sobre o envio de novas doses do imunizante criado pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzido no Brasil pelo Instituto Butantan (SP) ao Estado.
Na próxima segunda-feira (24), o Comitê Técnico Estadual que acompanha a vacinação vai se reunir com representantes dos municípios para definir as estratégias de imunização da faixa etária contemplada.
Em coletiva de imprensa na última quarta (19), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que, em todo o Estado, as prefeituras têm estoques com mais de 150 mil doses de CoronaVac, que deverão ser “revertidas” para a população pediátrica.
“Se não houver distribuição nova do Ministério [da Saúde], isso dá para 75 mil crianças, o que já é uma grande ajuda. Se houver distribuição adicional, poderemos vacinar 150 mil de imediato, o que dá uma avançada boa [na vacinação]”, projetou.
Vacina testada e segura
Diferentemente da vacina da Pfizer, que tem uma “versão” específica para crianças, para a CoronaVac, é utilizada a mesma dosagem aplicada nos adultos.
O representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em Pernambuco, Eduardo Jorge da Fonseca, lembra que o imunizante passou por testes de eficácia e segurança. “O laboratório da CoronaVac fez estudos com três doses diferentes para ver, em criança, qual seria a melhor resposta. E a melhor resposta foi com a dose plena, usada em adulto. Ninguém precisa se preocupar”, diz.
Fonte: Folha-PE