Irlanda é cada vez mais procurada por brasileiros que vão viver na Europa
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A instabilidade política no Brasil, a inflação e os problemas de segurança pública fizeram com que muitos deixassem o país em busca de lugares com uma melhor qualidade de vida. Muitas pessoas sonham com uma vida em Portugal pela proximidade histórica e de língua, mas a Irlanda é uma nação que tem recebido cada vez mais brasileiros nos últimos anos.
Entre 2011 e 2020, o número de brasileiros em território irlandês mais do que dobrou, segundo o Eurostats — Serviço de Estatística da União Europeia. De acordo com o instituto, esse número subiu de 9.940 pessoas com cidadania brasileira legalmente em terras irlandesas para 22.481 em nove anos.
A União Europeia registrou 27.192 brasileiros na Irlanda em 2019, último levantamento antes da pandemia de Covid-19, o que pode ter afetado tanto a chegada de mais pessoas ao país quanto a permanência delas.
Dados do Itamaraty
Dados da Embaixada do Brasil em Dublin que foram divugados pelo Itamaraty revelam que cerca de 50 mil brasileiros moravam na Irlanda em 2020, diferença de mais de 27 mil pessoas em relação aos números do Eurostats.
O jornal irlandês The Irish Times, por sua vez, divulgou que 645.500 estrangeiros viviam na Irlanda em 2021, contra 535.475 do censo de 2016 — último estudo estatístico referente à população do país.
Se comparado com a estimativa de 2020 do Itamaraty, cerca de um em cada dez imigrantes estrangeiros na Irlanda veio do Brasil, o que mostra a força da comunidade brasileira no país europeu.
Brasileiro em Dublin
O geólogo Rodrigo Ré foi um desses brasileiros que passaram um tempo na Irlanda. Além de aprimorar os conhecimentos na língua inglesa durante o intercâmbio, o jovem do Rio de Janeiro foi empregado em um restaurante. Foi justamente essa facilidade para estudar e ter um trabalho legal que o atraiu ao país.
“Escolhi a Irlanda pela maior facilidade para conseguir o visto e pelo baixo custo em relação às outras nações que também permitem conciliar intercâmbio de estudo e trabalho”, conta Ré ao R7.