No primeiro dia, oito em cada dez consultas por ‘dinheiro esquecido’ não encontram saldo
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O Banco Central (BC) informou que oito em cada dez consultas feitas no Sistema de Valores a Receber (SVR) nesta segunda-feira não encontraram ‘dinheiro esquecido’ em bancos.
A estatística considera as operações feitas até às 18h30. Neste primeiro dia de funcionamento do sistema, foram 37,3 milhões de consultas por CPFs e CNPJs, sendo que 30,3 milhões não encontraram nenhum saldo. Outros 7 milhões conseguiram achar um ‘dinheiro esquecido’ em alguma conta bancária.
Em mais detalhes, 29,6 milhões de consultas em CPFs não encontraram nada. Outros 6,9 milhões tinham saldo positivo. Já para CNPJ, o número foi de 737,7 mil sem saldo e 71,1 mil com recursos a receber.
No entanto, esse não é o fim da esperança para quem não encontrou saldo. Nesta primeira fase, estarão disponíveis para devolução R$ 3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas que tinham saldos residuais em contas-correntes, por exemplo.
A partir de maio, as próximas etapas do SVR permitirão a consulta e resgate dos R$ 4,1 bilhões restantes.
Nesta primeira fase, as pessoas podem consultar se têm dinheiro a receber caso se enquadrem nestas situações:
Contas de depósitos (conta corrente ou conta poupança) encerradas com saldo disponível;
Tarifas cobradas indevidamente;
Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente. Neste caso, somente os recursos de instituições que assinaram um termo de compromisso com o Banco Central estarão disponíveis;
Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados;
Outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
As próximas etapas vão incluir as consultas de valores a receber nos seguintes casos:
Recursos de tarifas e parcelas relativas a operações de crédito mesmo que não haja um termo de compromisso assinado pela instituição financeira com o BC;
Saldos de contas de pagamento, sejam pré-pagas ou pós-pagas;
Contas encerradas em corretoras ou distribuidoras de títulos mobiliários.