Ômicron afeta menos o pulmão, mas está longe de ser gripe; entenda impacto e sequelas da variante

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A ômicron se espalhou pelo Brasil e, desde dezembro, a curva de transmissão e o número de mortes entraram em ascensão em meio a uma explosão de casos. Por isso, novas perguntas surgem em meio a mais esta onda do coronavírus: a ômicron causa impacto menor no pulmão e em outras partes do corpo? A variante deixa sequelas da Covid longa? Faz sentido dizer que ela é mais “fraca”?

As respostas do especialistas consultados pelo g1 apontam para a gravidade da doença e um fato: a ômicron não causa resfriados. Há consenso de que as impressões de que o impacto da Covid-19 atualmente seria mais leve estão diretamente relacionadas à proteção conferida pela vacinação.

No entanto, a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) segue alta. Como o número de casos está ainda maior, mesmo que a nova variante tenha um risco de morte proporcionalmente menor, o número absoluto de casos graves ainda tem um papel relevante. Nesta terça-feira (15), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os casos da ômicron tiveram ‘forte impacto’ no sistema de saúde em janeiro.

“O efeito da vacina deu essa impressão de que a ômicron é leve. Ela é de fato mais leve do que a delta e que a gama, mas não é verdade que ela não cause quadros graves”, disse Frederico Fernandes, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Como a ômicron age no pulmão?

Independentemente da variante, o coronavírus entra no corpo humano pelas vias aéreas. As gotículas que carregam o vírus entram pelo nariz ou pela boca e se multiplicam até “estacionar” nos pulmões. A partir daí, a Covid-19 pode se desenvolver em uma escala que varia entre casos assintomáticos e casos graves, com necessidade de UTI e até risco de morte.https://981201467f5f5bc017938814fe3369f4.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Os pulmões são órgãos-chave do desenvolvimento da doença.

“Quando o acometimento pulmonar acontece e, especialmente, ele atinge mais de 25% do pulmão, vai aumentando a chance de os indivíduos terem a Covid grave, ou seja, precisarem de internação hospitalar, suporte com oxigênio, ou ventilação mecânica. É a doença no pulmão que leva o indivíduo ter o caso grave”, explica Ferndandes.

Exame mostra efeitos da Covid-19 causados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) nos pulmões — Foto: Yves Herman/Reuters

No caso da ômicron, o pneumologista explica que “a doença no pulmão, ou seja, os casos graves, reduziu muito com a vacinação”. No entanto, entre os não vacinados, a chance de um acometimento do órgão ainda é alta.

“Em indivíduos com o esquema de vacinação completo, a chance de ter morrer por uma doença pulmonar grave pela Covid diminuiu cerca de 11 vezes, em comparação com o indivíduo não vacinado”, disse o especialista, se referindo a estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O estudo publicado pela “The BMJ” reuniu dados de vigilância coletados durante o verão pelo CDC, órgão de saúde americano. Além do número citado por Fernandes, os números apontaram que pessoas vacinadas tinham 10 vezes menos probabilidade de serem internadas no hospital e cinco vezes menos de serem infectadas, em comparação com não vacinadas.

E a ômicron, será que tem uma chance menor de causar a doença pulmonar e grave? Aparentemente sim, segundo o pneumologista, se a comparação for feita com a delta e a gama. No entanto, a chance é 50% menor do que as variantes anteriores, segundo dados do governo do Reino Unido – ou seja, o risco ainda existe.

Pacientes ainda apresentam Covid longa?

Estudos preliminares no início da pandemia chegaram a alertar que os sintomas da Covid longa – quando os sinais persistem mesmo após o fim da infecção — poderiam acometer até 80% dos pacientes. Fadiga, dor de ouvido, perda de olfato e paladar, ansiedade, problemas para dormir, entre outros problemas, são relatados por sobreviventes da doença.https://981201467f5f5bc017938814fe3369f4.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Infectologista do Hospital Sírio-Libanês e consultora técnica do Ministério da Saúde, Carla Kobayashi avalia que é cedo para afirmar se a ômicron é capaz, ou não, de causar a Covid longa. A alta das infecções começou em dezembro no Brasil, com a maioria dos casos em janeiro. Algumas internações hospitalares ocorrem por um período de algumas semanas e apenas depois disso que é possível identificar qualquer sequela do vírus no corpo.

“Há um arsenal de possibilidades e de sintomas crônicos. A gente já tinha isso desde o início da pandemia e agora, com a ômicron, estamos observando que, apesar desses sintomas agudos serem mais curtos, ainda existem alguns casos, uma porcentagem boa com sintomas pós-Covid”, disse Kobayashi.

“E quais são esses sintomas? Aquela fadiga, aquele cansaço mais crônico, uma dor no corpo mais crônica, a perda do olfato e do paladar, que não está sendo tão comum na ômicron, mas que quando ocorre pode ficar até 2 meses”.

De acordo com Fernandes, a perda de olfato e paladar é um sintoma que não deixou de existir com a ômicron, mas, de fato, “parece que reduziu”. Ele avalia que também é cedo para fazer afirmações sobre as sequelas da nova variante, mas compartilha da impressão de que há uma redução, talvez relacionada à vacinação.

“Era muito comum com a variante inicial a perda do olfato, e essa perda do olfato aguda costumava perdurar, às vezes, até meses. Hoje, seja porque a ômicron tem menor afinidade com os tecidos relacionados à sensibilidade do olfato, seja porque mudou o panorama de vacinação, a gente não vê tanto anosmia como no início da pandemia, nem aguda nem prolongada”, disse o pneumologista.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.