2017: Crise carcerária, violência e tragédia em escolas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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2017 foi o ano que começou com uma crise no sistema carcerário brasileiro, com dois massacres em unidades prisionais em menos de uma semana. Um cenário que perpetuou em vários estados do País ao longo do ano. Crise carcerária não só nos embates entre facções, mas também em grandeza de números. O Brasil fecha o ano com a terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China, e à frente da Rússia.
Também foi um ano das tragédias em escolas públicas e privadas, as quais jovens inocentes morreram vítimas de comportamentos doentios e perversos, supostamente provocados por vingança e bullying. Um ano de violência em grandes capitais do País, onde a criminalidade imperou e as Forças Armadas tomaram as ruas de estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. No Rio, a crise endêmica ganhou mais um status, a de maior morte de policiais militares do País. Ao menos 131 perderam suas vidas.
Mas, também foi um ano de avanços e mostrou a percepção positiva de brasileiros a cerca de temas polêmicos como o aborto. Em pesquisa, 60% dos brasileiros demonstraram aceitar o aborto em caso de estupro. O Congresso também contribuiu ao endurecer as penas para quem dirigir alcoolizado. E, finalmente, na educação com a homologação da Base Curricular do ensino para escolas públicas e privadas.
JANEIRO
A violência no sistema prisional
O ano começou bem mal. Em 1.° de janeiro de 2017, 56 presos foram mortos após um tumulto ocorrido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, no Amazonas, na região Norte do País. Duas quadrilhas rivais de tráfico de drogas entraram em confronto naquele que foi considerado o massacre mais violento da história do sistema prisional brasileiro desde a chacina do Carandiru (1992).
FEVEREIRO
A crise na segurança pública
Fevereiro foi marcado pelo acirramento da crise da segurança pública no Espírito Santo devido à paralisação da Polícia Militar por reivindicação da correção da remuneração dos policiais militares desde 2010. Mulheres e familiares ocuparam os quartéis. Um saldo violento de mortes: pelo menos 199 pessoas
Fonte: Folha-PE
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