Mortes por gripe em Pernambuco dobram em 2018
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Houve um aumento também do número de notificações da doença. Até junho, foram 1.162 casos de síndrome respiratória aguda grave, contra 1.121 casos, no mesmo período de 2017. O quadro pode ser provocado por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.
Dos casos registrados este ano, 53 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A (H1N1); 23 para influenza A (H3N2); 1 para influenza B; 1 para vírus sincicial respiratório (VSR) e 1 parainfluenza1.
A gerente de Controle de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Antunes, afirma que não há uma explicação única para justificar o aumento do número de casos e de mortes associadas à doença. Ela observa que uma questão a ser considerada é a possibilidade de o vírus que está circulando este ano produzir formas mais graves da doença.
“O que temos observado concretamente é que em 2018 houve mais casos da forma aguda. Isso reforça a necessidade de as pessoas que estão nos grupos de risco e ainda não se vacinaram procurarem os postos de saúde para se imunizarem”, destacou.
Ana Antunes afirmou que, no ano passado, não houve circulação detectada do vírus influenza H1N1, subtipo relacionado à maioria dos óbitos deste ano. Em 2017, todos os casos de mortes foram confirmados como H3N2. De qualquer forma, a gerente da Secretaria de Saúde explicou que a literatura médica não aponta diferença de gravidade entre os subtipos da influenza.
A campanha, iniciada em 23 de abril deste ano, imunizou em Pernambuco 2.334.311 pessoas contra a influenza. O total corresponde a 97,2% da meta estipulada para o Estado. Todos os grupos prioritários atingiram o percentual mínimo, de 90%. (JC).