Fatura média do cartão supera R$ 1.000 e 25% caem no rotativo
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O valor médio da fatura do cartão de crédito dos brasileiros no mês de julho foi de R$ 1.045,63 e fez com que um quarto (25%) dos consumidores entrassem no crédito rotativo ao longo do período.
As informações foram reveladas pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
A maioria dos entrevistados do levantamento (39%) afirmou que o tamanho da fatura do mês de junho aumentou em comparação com a de maio. Por outro lado, apenas 23% notaram queda na fatura e outros 32% dizem acreditar que o valor dos gastos permaneceu igual.
Para não entrar no rotativo, é necessário não quitar o valor integral apresentado pela fatura do período, o que não foi feito por 25% dos ouvidos. Ainda assim, 72% garante que pagou o valor cheio da dívida acumulada no cartão de crédito.
O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, avalia que o cartão de crédito facilita a vida das pessoas, mas alerta que o recurso deve ser utilizado com cautela.
“O requisito básico para o usuário do cartão de crédito é ter organização. Ele é um excelente meio de pagamento porque ao contrário do crediário, só cobra juros se não houver o pagamento mínimo da fatura. Então, se os gastos estiverem dentro de um planejamento, o cartão cumpre um papel positivo na vida financeira do consumidor”, explica Vignoli.
Gastos
Em junho, o estudo aponta ainda que os principais gastos pagos com o uso do cartão de crédito foram referentes à compra de alimentos de supermercados (63%), remédios (45%) e combustíveis (37%). Roupas, calçados e acessórios foram pagas por 36% dos entrevistados no período.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, observa que o cartão de crédito se tornou um instrumento popular também para itens de menor valor e consumo frequente.
“Hoje o cartão de crédito já não é uma exclusividade dos bancos. Redes varejistas e fintechs já oferecem o instrumento, tornando-o ainda mais acessível para várias camadas da população”, afirma a economista.