Ao deixar Israel, Bolsonaro diz que agora ‘vai jogar pesado’ na reforma da Previdência

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Após 4 dias de visita oficial a Israel, o presidente Jair Bolsonaro está voltando ao Brasil. O avião do presidente e sua comitiva decolou do Aeroporto Internacional Ben Gurione, em Tel Aviv, na madrugada (horário brasileiro) desta quarta-feira (3).

Ao deixar o hotel em Tel Aviv, Bolsonaro falou com a imprensa. Disse que anda cansado, que o foco do governo agora é a aprovação da reforma da Previdência, que está disposto a dialogar com o Congresso e que não quer encrenca com o povo árabe.

Previdência

“Vamos jogar pesado na [reforma da] Previdência, porque é um marco. Se der certo, tem tudo para fazer o Brasil decolar”, afirmou.

Ele voltou a dizer que o Congresso é soberano para fazer alterações na proposta. “O deputado, na ponta da linha, sabe onde o calo aperta. A boa Previdência é a que passa. Quem vai bater o pênalti é a Câmara, e depois Senado”, afirmou.

“O Parlamento é soberano para fazer os polimentos. Gostaria que passasse como chegou. Mas não existe projeto que não tem mudança, é coisa rara de acontecer”.

Cansaço

Bolsonaro diz estar preocupado com sua saúde. Ele sabe que terá agenda intensa quando desembarcar em Brasília nesta quarta, e na pauta estará justamente a reforma da Previdência. O presidente, no entanto, afirmou que está disposto a se reunir com Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, e outros parlamentares e políticos.

“Doria está planejando jantar na sexta (5). Mas a batida está muito forte”, reclamou. “Eu tenho que enfrentar”, disse sobre a agenda de reuniões.

Empregos

O presidente falou, também, que governo está elaborando Medida Provisória (MP) para auxiliar na geração de emprego, mas não deu detalhes. “O objetivo é tirar o estado de cima do empreendedor”, afirmou.

Árabes

Bolsonaro disse que foi convidado a visitar países árabes, embora não tenha revelado quais países o convidaram.

“Fui convidado por vários países árabes [para fazer visita]. Não estamos procurando encrenca com ninguém. Quero é solução! Todos aqueles que puderem fazer negócios conosco, da minha parte, vão ter todo carinho e consideração. Mas tenho que respeitar o Estado de Israel. Respeito o povo palestino. Mas não posso concordar com grupos terroristas, pois estaria contra a minha biografia que combatia esse pessoal da ‘esquerdalha’ desde 70, quando era garoto. Meu compromisso é com Israel”.

100 dias de governo

Segundo Bolsonaro, seu governo está no rumo das metas que havia planejado para os primeiros 100 dias. “Mais de 90% será atendido. 10% será parcialmente atendido. Meu planejamento deu certo, pois saí do ‘zero’ e hoje sou presidente”, comparou.

Escritório comercial em Jerusalém

No último domingo (31), no primeiro dia de sua visita oficial a Israel, Bolsonaro anunciou a abertura de um escritório comercial do governo brasileiro na cidade de Jerusalém, considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos e que não é reconhecida internacionalmente como capital israelense.

Autoridade Palestina condenou a decisão e anunciou que vai chamar de volta ao Oriente Médio o embaixador no Brasil para consultas, o que no protocolo diplomático significa uma grande insatisfação e reprovação por parte do governo palestino.

Em Israel, Bolsonaro se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi ao Muro das lamentações e também se encontrou com empresários.

O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Benjamin Netanyahu, em visita ao Muro das Lamentações, em Jerusalém nesta segunda-feira (1º) — Foto: Reprodução/GloboNews

O presidente Bolsonaro também anunciou a assinatura de seis acordos com o governo israelense. O primeiro trata de entendimentos para cooperação em Ciência e Tecnologia, com o objetivo, de acordo com o Itamaraty, de “desenvolver, facilitar e maximizar a cooperação entre instituições científicas e tecnológicas de ambos os países com base nas prioridades nacionais no campo de C&T e nos princípios de igualdade, reciprocidade e benefício mútuo, e de acordo com as leis nacionais”.

Também foi assinado um acordo sobre segurança pública. Outro ato trata de entendimentos sobre cooperação em questões relacionadas à defesa para “promover a cooperação entre as partes”.

‘Nazismo de esquerda’

No Memorial do Holocausto, Bolsonaro diz que nazismo era de esquerdaJornal Nacional–:–/–:–

No Memorial do Holocausto, Bolsonaro diz que nazismo era de esquerda

No Memorial do Holocausto, Bolsonaro diz que nazismo era de esquerda

Na terça (2), Bolsonaro afirmou em Israel não ter “dúvida” de que o nazismo era um regime de esquerda. Ele deu a declaração após ser questionado se concorda com a opinião do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de que o nazismo era de esquerda.

“O senhor concorda com o seu chanceler de que o nazismo foi um movimento de esquerda?”, indagou um jornalista a Bolsonaro.

“Não há dúvida, não é? Partido Socialista, como é que é? Da Alemanha. Partido Nacional Socialista da Alemanha”, respondeu o presidente (veja no vídeo acima).

Conforme o comentarista Guga Chacra, da GloboNews, o partido citado por Bolsonaro tinha o objetivo de expandir a presença dos arianos, não a esquerda. O comentarista acrescentou ainda que Bolsonaro é filiado ao Partido Social Liberal (PSL).

Mais cedo, também na terça, Bolsonaro visitou o Centro Mundial de Memória do Holocausto, em Jerusalém. O museu afirma que o nazismo era de direita.

O nazismo consistiu em um movimento nacionalista durante o regime de Adolf Hitler que pregava a superioridade dos arianos e perseguia judeus. O nazismo, reforçam historiadores, se dizia justamente contrário à esquerda, ao comunismo e ao socialismo.

‘Fraude intelectual’

A fala do ministro Ernesto Araújo, com a qual Bolsonaro disse concordar, foi criticada por historiadores ouvidos pelo Jornal Nacional.

Para Antonio Barbosa, historiador da Universidade de Brasília (UnB), falar que o nazismo é um fenômeno de esquerda é uma “fraude”.

“Uma fraude intelectual e uma releitura completamente equivocada da própria história. É como se fosse negar o fato histórico que aconteceu na Alemanha nos anos 1930, nos anos 1940. Esse é o primeiro ponto. O segundo é que o nazismo se justifica como a oposição mais vigorosa ao socialismo, à esquerda, ao comunismo. […] No caso da política externa, isso é extremamente perigoso porque mostra ao mundo uma visão sectária, radicalmente sectária no Brasil, o que não é bom para o país”, afirmou.

Para Ruth Bem-Ghiat, historiadora especializada em fascismo e autoritorismo pela universidade NYU, de Nova York (EUA), o ministro tem que reler os livros de história. Ruth reforça, ainda, que dizer que o nazismo e o fascismo são de esquerda é um “absurdo”.

‘Besteira completa’

Em entrevista ao jornal “O Globo” em setembro do ano passado, o próprio embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, afirmou ser uma “besteira completa” dizer que o fascismo e o nazismo são movimentos da esquerda.

“Isso não é fundamentado, é um erro, é simplesmente uma besteira”, acrescentou.

Nazismo era de direita, diz museu visitado por Bolsonaro

O próprio Centro Mundial de Memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, visitado por Bolsonaro na manhã desta terça (2), diz o contrário do que o presidente afirmou. O museu relembra o genocídio de seis milhões de judeus pelo regime nazista.

No site da instituição, há um breve histórico sobre a ascensão do Partido Nazista na Alemanha no qual afirma que o regime fez parte de “grupos radicais de direita“.

“Junto à intransigente resistência e alertas sobre a crescente ameaça do comunismo, criou solo fértil para o crescimento de grupos radicais de direita na Alemanha, gerando entidades como o Partido Nazista”, afirma o museu.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.