Enem deixa de abordar ditadura militar pela 1ª vez desde 2009

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A primeira edição do Enem sob o governo Jair Bolsonaro (PSL) foi também a primeira em pelo menos oito anos que não trouxe nenhuma questão relativa à ditadura militar (1964-1985) nas provas de ciências humanas e linguagens. O levantamento foi feito pela Folha de S.Paulo com base em todas as edições do exame desde 2009, quando ele adquiriu o atual formato.

No ano passado, o período apareceu em uma questão sobre o discurso do presidente João Goulart no que ficou conhecido como Comício da Central, antes da sua deposição, e em outra com uma carta do cartunista Henfil ao então presidente Ernesto Geisel, contendo críticas à negativa de passaportes a opositores.

Em outros anos, foram abordados temas como a Operação Condor, que uniu governos do Cone Sul para perseguição de adversários; a morte do jornalista Vladimir Herzog; e a política econômica do regime.

Em 2011, a prova não citou explicitamente a ditadura, mas o período imediatamente anterior ao golpe, em questão sobre o CPC (Centro Popular de Cultura) da União Nacional dos Estudantes. A pergunta abordava qual era o entendimento dos setores conservadores e de direita sobre braço cultural da entidade estudantil, fechado logo após 1964 – uma menção clara ao contexto que culminou na ditadura.

O ano de 2009, em que o Enem adquiriu o atual formato, foi o único desde então em que a ditadura não apareceu nas provas de linguagens e ciências humanas. Uma das perguntas, no entanto, fazia referência às revoltas de 1968 que ocorreram em todo o mundo.

Para o professor Giba Alvarez, do Cursinho da Poli, chamou a atenção também a ausência de perguntas sobre a Era Vargas (1930-1945). Em sua avaliação, as omissões são fruto do trabalho da comissão criada pelo Inep para fazer uma triagem ideológica da prova. “Ficou evidente a retirada de temas que pudessem gerar polêmica. Com isso, virou uma prova ideológica”, afirma o professor.}

Ao longo de toda a sua carreira política, o presidente Jair Bolsonaro teceu críticas à historiografia predominante sobre a ditadura militar. Em março, ele chegou a pedir que as unidades militares comemorassem os 55 anos do golpe que derrubou João Goulart.
Dias após ganhar a eleição de 2018, Bolsonaro criticou uma das questões do exame daquele ano, que mencionava um dialeto usado por gays e travestis, e afirmou que sua gestão iria “tomar conhecimento da prova” antes da aplicação.

Em março, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo exame, nomeou uma comissão para fazer uma análise ideológica das questões. O resultado não veio a público.

À Folha, Alexandre Lopes, presidente do instituto, disse três semanas antes da realização do Enem, que a medida não impactaria o que se espera dos candidatos. “Vamos avaliar o conhecimento do aluno, buscar uma prova mais neutra possível”, afirmou.

Cinema, SUS e ONU Os pouco mais 5 milhões de inscritos tiveram de responder a 90 questões distribuídas entre as áreas de linguagens (língua portuguesa, inglês ou espanhol e literatura), geografia, história, e uma redação cujo tema foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

Se não houve menção a ditadura, a prova trabalhou com temas sociais como a população quilombola, SUS (Sistema Único de Saúde), Conselho de Segurança da ONU e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, entre outros. O professor Leandro Vieira, que leciona sociologia e filosofia na plataforma online ProEnem, do Rio de Janeiro, chamou a primeira parte do exame de a “mais filosófica da história”.

“Apareceu um desfile de filósofos como Michel Foucault, Kant, Maquiavel, René Descartes, Adam Smith, Hannah Arendt e Jacques Derrida”, afirmou. “Surpreendeu-me essa quantidade de teóricos diante do discurso do presidente Jair Bolsonaro”, disse.

A estudante Ingrid Aragão, 18, que já fez a prova três vezes -duas como treineira-, achou o Enem mais fácil que o de 2018. Questionada sobre questões e temas que chamaram a sua atenção, ela cita que uma questão sobre refugiados a partir de um texto de Derrida.

Em literatura, Aragão conta que havia questões que abordaram romantismo e expressionismo. Já em gramática, figuras de linguagem e interpretação de texto foram recorrentes. Reinaldo Lopes Donadi, 36, fez o exame pela segunda vez neste ano e quer cursar psicologia. À Folha, Donadi diz que a prova tinha falhas de impressão que dificultavam a leitura, mas que, no geral, o maior incômodo foi a redação. “O tema era cinema, eu não acompanho muito isso, falar sobre o assunto foi complicado pra mim.”

Caio Godoy, 17, prestou o Enem para ingressar em economia em São Carlos. Ele achou o tema da redação difícil e politizado, mas acredita que conseguiu “desenrolar” o tema. Segundo ele, um dos textos de apoio trazia dados sobre pessoas que iam aos cinemas ou assistiam filmes em casa.

Sobre as questões de linguagens, ele aponta que as figuras de linguagem “apareceram com força”. Outra candidata, Gabriela Vieira, 18, concorda que a redação foi complicada. “Eu esperava um tema como as manchas de óleo no Nordeste, mas os textos de apoio ajudaram, tinha dados do IBGE e de um site de cinema”, conta. A estudante, que busca vaga em publicidade, diz que entre as questões chamaram a atenção os enunciados sobre previdência.

Ela lembra que feminismo chegou a aparecer na prova em “não mais do que três questões”, mas outros temas ligados a movimentos sociais ficaram de fora, como o racismo. “Caiu mais gramática, tipos textuais”. (FolhaPE)

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.