CVM leva educação financeira a 600 indígenas do Pará

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) realiza em fevereiro projeto piloto de educação financeira com cerca de 600 indígenas do Pará. A informação é do superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco, em entrevista à Agência Brasil. Ele disse, ainda, que a aproximação feita no ano passado com índios do noroeste paraense foi importante para a CVM ter uma percepção da realidade e das especificidades desse público e da região, pensando no mercado de capitais.

O projeto tem duas dimensões. A primeira se refere à educação financeira e resulta de parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reconheceu a CVM como centro de educação financeira para a América Latina e o Caribe. “A gente tem uma autorização da OCDE para, na região, disseminar melhores práticas, fazer discussão com outros reguladores e buscar inovações”, salientou Vasco.

José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM (Foto: Thelma Vidales/Divulgação)

José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM (Foto: Thelma Vidales/Divulgação) – Divulgação/Thelma Vidales

A OCDE recomenda também que se desenhem programas de educação financeira específicos para grupos em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, a CVM realizou programas pontuais em favelas do Rio de Janeiro e São Paulo. Na Pavuna, no Rio, por exemplo, em área bastante conflagrada, foi efetuado projeto em parceria com o Banco Mundial (BIRD), que levou educação financeira e, também, formação profissional, visando ajudar a transição do jovem da escola para o emprego. “A gente achou que levar educação financeira só seria inútil diante de uma realidade tão impactante e com tantas dificuldades”.

Outros públicos

Uma vez dado esse primeiro passo mais estruturado nas comunidades, a CVM começou a buscar outros públicos. “E o público indígena surgiu porque nós temos parceria, já há alguns anos, com universidades no Pará que fazem programas educacionais, inclusive de licenciatura intercultural indígena. Isso significa formar o indígena, dar a ele uma licenciatura, para que ele possa ser professor do ensino fundamental devidamente regularizado”. Várias aldeias têm escolas e, em grande parte, os professores são da própria aldeia, combinando aí o saber tradicional com o formal, explicou o superintendente. Essa estrutura já se encontra estabelecida na região, com longa trajetória.

José Alexandre Vasco lembrou que a CVM já tinha parceria na área da educação financeira com a Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante evento da Semana Mundial da Educação da Organização Internacional de Valores Mobiliários (Iosco), as duas entidades discutiram a ampliação da iniciativa.

Lado social

A segunda dimensão abrange o lado social do impacto da educação financeira. A CVM montou um Laboratório de Inovação Financeira (LAB) do qual participam 160 entidades e 460 pessoas, divididas em quatro grupos de trabalho, que buscam soluções para o país e como o mercado de capitais pode financiar o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “Saneamento, água tratada, energia, tudo isso demanda investimento. Então, é importante que o mercado de capitais esteja bem preparado e antenado para que possa desempenhar esse papel de canalizador desses investimentos. A gente está falando de uma agenda verde e sustentável que se traduz, na verdade, para a gente, em investimento para o país”.

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indios.jpg – EBC

Um grupo do LAB voltado a finanças sociais tem como foco estudar soluções para financiar negócios que têm impacto social positivo, em geral, de menor valor. No momento, há uma discussão sobre como facilitar o uso do mercado de capitais para esse financiamento, por meio de uma combinação de diferentes fontes de recursos, ou seja, como se pode desenhar um modelo que facilite o investimento privado em um negócio de impacto social.

Amazônia

Nesse grupo de trabalho, a CVM vinha buscando um olhar para a Amazônia e as duas agendas se uniram. José Alexandre Vasco acredita que a missão no Pará foi importante para aprofundar o projeto que será iniciado em fevereiro deste ano nas quatro aldeias participantes, abordando empreendedorismo e educação financeira. Como participam do grupo várias entidades, elas optaram por abordar algumas vocações naturais do público indígena, com destaque para o artesanato, trabalhando tanto o lado educacional, como o empreendedorismo.

Segundo o superintendente da CVM, a ideia é que, pelo lado do empreendedorismo, isso seja trabalhado até agosto, incluindo estudar a possibilidade de ‘funding’ (captação de recursos financeiros) via mercado de capitais para uma aldeia, por exemplo. Em outubro, deverá ser organizado um seminário em Belém para apresentação e divulgação dos resultados do piloto, com a proposta dos próximos passos. “O que poderia ser corrigido e o que pode ser ampliado”.

Vasco informou que a dimensão educacional demandará um pouco mais de tempo, porque envolverá o desenvolvimento de materiais para utilização nas escolas indígenas. O material já disponível exigirá adaptação. A ideia é que ele seja desenvolvido até o fim do ano, para que, a partir de 2021, as escolas indígenas já possam começar as aulas com material de educação financeira adaptada à realidade indígena.

Fonte: Agência Brasil

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.