Produção industrial cai em 11 de 15 locais pesquisados em novembro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A produção da indústria brasileira recuou em 11 de 15 locais pesquisados em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No cômputo geral, a indústria ‘encolheu’ 1,2% no mês, segundo dados divulgados na semana passada o maior recuo mensal desde março e o pior resultado para um mês de novembro desde 2015.Evolução da produção industrialComparação com o mês imediatamente anterior, em %0,50,50,10,1-0,6-0,60,70,7-1,4-1,40,50,5-0,1-0,1-0,6-0,6-0,2-0,21,21,20,20,20,80,8-1,2-1,2nov/18dez/18jan/19fev/19mar/19abr/19mai/19jun/19jul/19ago/19set/19out/19nov/19-2-1,5-1-0,500,511,5Fonte: IBGE
O principal destaque negativo foi São Paulo – estado que representa 34% do total da indústria nacional – com queda de 2,6%, a pior desde setembro de 2018.
Já a queda mais intensa (e segunda maior influência negativa) foi registrada no Paraná, de 8%, o pior resultado desde a contração de 201,% registrada em maio de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. “A queda é devido à redução na produção de derivados de petróleo (refino) e na produção de veículos automotores, também em função das férias coletivas após antecipação da produção em outubro”, apontou o IBGE em nota.
Na ponta positiva, o destaque ficou por conta do Rio de Janeiro, com alta de 3,7% na produção da indústria, a segunda consecutiva e a mais intensa desde julho de 2018 (6,8%), puxada pelo setor extrativo (petróleo de gás natural). Foram registradas também expansões na produção do setor no Ceará (3,4%) e Mato Grosso (2,7%).
Veja a variação da produção industrial em novembro nos locais pesquisados pelo IBGE
- Amazonas: 0
- Pará: -1,8%
- Região Nordeste: -1,0%
- Ceará: 3,4%
- Pernambuco: -4,1%
- Bahia: -3,5%
- Minas Gerais: -3,4%
- Espírito Santo: -4,9%
- Rio de Janeiro: 3,7%
- São Paulo: -2,6%
- Paraná: -8,0%
- Santa Catarina: -0,5%
- Rio Grande do Sul: -1,5%
- Mato Grosso: 2,7%
- Goiás: -2,1%
- Brasil: -1,2%
Fonte: G1