Crise do coronavírus deve provocar aumento da pobreza no Brasil

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A crise econômica provocada pelo coronavírus deve deixar um rastro de aumento de pobreza e desigualdade no Brasil. A deterioração social tende a ocorrer em duas frentes: colocando novas pessoas entre os mais pobres do país e piorando a condição da população já vulnerável.

Na leitura dos especialistas, o quadro que se desenha com a pandemia reforça a necessidade de que o poder público haja com rapidez para mitigar os efeitos sociais da crise. O governo federal tem anunciado uma série de medidas ao longo das últimas semanas, sendo a mais importante delas um auxílio emergencial de R$ 600 por mês para trabalhadores informais. No entanto, ainda há dúvidas sobre a capacidade do governo de fazer chegar esse novo benefício aos mais afetados.

“A crise deve provocar um aumento acelerado da pobreza e da desigualdade no país”, diz o professor titular e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, Naercio Menezes Filho. “Se as medidas não forem colocadas em prática rapidamente, uma parcela da população não vai ter nenhuma renda.”

A piora esperada para o mercado de trabalho deve ser o grande detonador do aumento da pobreza e da desigualdade. O Brasil tem um grande contingente de trabalhadores desempregados e na informalidade. São grupos diretamente afetados pela paralisação da economia com a prática do isolamento social, considerada, no entanto, fundamental para que o país supere o surto.

Em janeiro, no último dado disponível, eram 11, 9 milhões de desempregados e 38,3 milhões de trabalhadores na informalidade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O impacto vai ser duro, não vai ser simples. O Brasil vai ter uma recessão profunda, e o desemprego vai aumentar”, afirma o economista-chefe da Genial Investimentos, José Marcio Camargo.

Estimativa do banco Santander aponta que, no pico da crise, número de desempregados no Brasil pode subir em 2,5 milhões.

O tamanho do impacto do coronavírus na economia ainda é difícil de ser estimado e vai depender do tempo necessário para que o isolamento social funcione. Nas contas da Genial, se o período de distanciamento durar 40 dias, o Produto Interno Bruto (PIB) deve recuar 1,1% neste ano. Mas num cenário pessimista, de 70 dias de isolamento, a queda pode chegar a 7,7%.

“O quadro emprego até vinha melhorando, mas agora devemos ver um aumento forte do desemprego”, afirma Camargo. Por ora, ele estima que o desemprego deve encerrar o ano em 14,3%.

Desigualdade já vinha piorando

A crise chega num momento social bastante delicado no país. Com a recessão e a lenta retomada da economia dos últimos anos, o Brasil registrou uma piora dos índices sociais. Em 2018, segundo dados do IBGE, a concentração de renda voltou a piorar. O índice de Gini avançou para 0,509, depois de ficar no ano anterior, em 0,501.

O número apurado para o índice de Gini foi o maior da série iniciada em 2012 e leva em conta o rendimento médio dos brasileiros para todos os trabalhos. O índice varia de zero a 1 – quanto mais próximo de 1, mais desigual é uma sociedade.

Índice de Gini de todos os trabalhos — Foto: Economia G1
Índice de Gini de todos os trabalhos — Foto: Economia G1

Índice de Gini de todos os trabalhos — Foto: Economia G1

“Se a gente analisa o passado, os mais pobres foram muito afetados com a combinação da recessão e da lenta retomada da economia brasileira”, afirma o diretor da FGV Social, Marcelo Neri.

O comportamento da renda nos últimos anos deixa bem evidente como a crise reforçou a desigualdade no país. Entre 2014 – ano de início da recessão – e 2018, a renda de toda a população caiu 2%, enquanto a dos 5% mais pobres do país desabou 39%.

Nesse período de quatro anos, 4,5 milhões de brasileiros também entraram na pobreza, aumentando para 13,5 milhões a quantidade de pessoas que vive nessa condição.

Encontrar os mais pobres

Para lidar com a deterioração do quadro social, o grande desafio do governo é mapear a população mais vulnerável, identificar quais serão os novos pobres do país e, sobretudo, fazer a ajuda financeira chegar de forma rápida durante o período da pandemia. Quanto mais cedo todo esse processo for realizado e implementado, melhor pode ser o desempenho do país, segundo analistas.

Uma parte da população mais vulnerável está mapeada no Cadastro Único. Já é possível, portanto, identificar e chegar a uma fatia grande de brasileiros que deve ser beneficiária dos R$ 600 mensais – ao todo, o governo espera que esse auxílio beneficie 54 milhões de pessoas.

“O Cadastro Único tem um potencial muito grande de ser o pivô da política social, sobretudo nesse período de emergência”, afirma Ricardo Henriques, um dos idealizadores do Cadastro Único e atual superintende-executivo do Instituto Unibanco.

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Governo publica auxílio emergencial de R$ 600 para informais no Diário Oficial

Governo publica auxílio emergencial de R$ 600 para informais no Diário Oficial

O que os analistas têm debatido é a lentidão para que a ajuda mensal alcance a população mais vulnerável. O calendário para o pagamento do auxílio aos informais será anunciado nesta segunda-feira.

“Parece que há (no governo) pouco conhecimento da máquina pública e um baixo sentido de urgência. Tudo isso gera uma letargia, o que não é adequado com o cenário de emergência que o país está vivendo”, afirma Henriques.

Segundo o governo, um aplicativo de celular vai ajudar a identificar os trabalhadores informais que não estão nos banco de dados do governo. Também será possível fazer o cadastro por meio de um telefone (a ser divulgado) e por um site (ainda em desenvolvimento).

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.