É preciso manter estrutura produtiva do país, diz secretário

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O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse hoje (14) que é preciso manter a estrutura produtiva do país para o momento em que for possível haver a retomada da atividade econômica. Para ele, daqui a cerca de três meses deve haver a retomada da economia.

“É fundamental irrigar o mercado de crédito, mandar dinheiro rápido para os mais pobres e manter as empresas funcionando. Se as empresas quebrarem, quando chegar o momento da retomada não vai ter nem emprego nem empresa. Acaba que a retomada fica muito lenta. O custo de um choque transitório acaba virando permanente”, disse em transmissão ao vivo organizada pela XP Investimentos.

Ele destacou que as medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19 e de manutenção das empresas e empregos são transitórias. “Todas as medidas duram de 3 a 9 meses. Estão concentradas única e exclusivamente no ano de 2020. Se o choque é transitório, as medidas também são transitórias”, disse, acrescendo que passada a crise é preciso voltar à estratégia, “que estava dando certo de ajuste fiscal e combate à má alocação de recursos”.

Após a crise, o secretário defende o retorno à agenda de reformas, como o pacto federativo, a proposta de emenda constitucional sobre emergência fiscal, a independência do Banco Central e reformas administrativa e tributária. “Se a gente retomar a agenda de reformas, vamos estar preparando o nosso país para uma base sólida. Se não retomarmos, vamos ficar patinando”, disse.

“É fundamental darmos os sinais corretos para o mercado para que tenha toda a segurança do mundo que a agenda de consolidação fiscal, o combate à má alocação de recursos e o aumento de produtividade está no nosso radar”, acrescentou.

Medidas

Sachsida negou que o governo tenha sido lento na adoção de medidas contra a crise. “Empresas já estão se beneficiando de terem antecipado férias, suspendendo os contratos, o dinheiro do coronavoucher [auxílio emergencial de R$ 600 para informais] já está chegando, repasses para a saúde foram feitos. Destaco que todas essas medidas [foram tomadas] muito antes de o sistema de saúde ter entrado em estresse”.

Sem entrar em detalhes, o secretário afirmou que as medidas de política fiscal e monetária “vão chegar a cifras de R$ 1 trilhão”. “As nossas medidas foram tempestivas, foram de magnitude expressiva e estão em linha com a moderna política econômica”.

Segundo ele, uma preocupação atual é fazer com que o crédito chegue às empresas. “O crédito para microempresa realmente está precisando. Estamos atentos a isso”, disse.

Ajuda a estados e municípios

Sachsida também comentou sobre o projeto de ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para o enfrentamento à pandemia de covid-19, aprovado ontem na Câmara dos Deputados. Ele disse que o governo não concorda com parte do projeto, que na visão dele, preservaria a desigualdade entre estados mais ricos e os mais pobres. Ele citou a medida de compensação de arrecadação do Imposto de Circulação, Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Serviços (ISS) de 2020 em relação ao ano passado. “Quando se garante que os estados vão ter o mesmo nível de ICMS do ano passado, a transferência para São Paulo é muito maior do que para o Piauí. Está correto isso? Nós queremos mandar mais dinheiro para o estado mais rico e menos dinheiro para o mais pobre? Será que uma transferência per capita não seria superior? Será que uma transferência focada no sistema de saúde não seria superior? Vamos ter a votação no Senado e eu espero que essas perguntas sejam amplamente debatidas”, questionou.

Servidores públicos

Na transmissão, o secretário defendeu ainda que os servidores públicos tenham os salários congelados por dois anos para dar uma contribuição ao enfrentamento da crise. “Tem carreiras que merecem reajuste, está muito defasado. Mas tem carreira que a pessoa entra ganhando R$ 15 mil, R$ 20 mil. Não é tão complicado passar um ou dois anos sem reajuste até porque a inflação está baixa. Olha que contribuição pequena: em uma inflação de 3% ao ano está pedindo que a pessoa passe dois anos sem ter reajuste salarial”, argumentou.

Ao defender o congelamento, Sachsida citou que famílias brasileiras sustentadas por trabalhadores informais perderam entre 70 a 80% da renda. “Nos lares brasileiros onde mais da metade da renda vem do setor informal, a renda caiu entre 70% e 80%. O desemprego está subindo a passos largos. Será que está correto algumas pessoas não perderem emprego e manterem o salário? É um convite que eu faço à reflexão”, disse. Para ele, é preciso cuidar de questões econômicas, mas também das morais.

Fonte: AB

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.