81% dos bares e restaurantes que buscaram crédito não conseguiram, aponta associação
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Com as portas fechadas e trabalhando apenas com entregas em boa parte do país, bares e restaurantes lutam para não fechar definitivamente. E assim como diversos setores, têm encontrado dificuldades para conseguir crédito e manter as contas em dia – apesar dos programas de financiamento já lançados pelo governo.
Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 80% dos empresários do setor já buscaram algum tipo de crédito junto aos bancos. Desses, no entanto, 81% tiveram o pedido negado.
Os bares e restaurantes estão precisando com urgência de dinheiro barato e em adequadas condições com carência e prazo de pagamentos ajustados para os desafios atuais”, disse o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci. “Enxergamos muitas tentativas do Governo Federal de oferecer crédito barato e que chegasse na ponta, mas que, até agora, foram infrutíferas”, lamentou.
Desde o início da pandemia, o governo já anunciou uma linha de crédito emergencial voltada a pequenas e médias empresas (com faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões) para ajudá-las a pagar os salários de seus funcionários, e uma linha de crédito da Caixa Econômica Federal voltada ao microempreendedor individual e a micro e pequenas empresas para que obtenham capital de giro.
Esta semana, o governo sancionou também uma lei que cria também uma linha de crédito para auxiliar micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus – medida que já estava aprovada no Congresso desde 24 de abril, aguardando apenas a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
“Estamos esperançosos com os movimentos que vêm acontecendo desde a semana passada, que começam a mostrar uma luz no fim do túnel”, disse Solmucci. “Embora tenha havido uma frustração inicial, justificável, a expectativa é que o que deu errado está virando aprendizado para que o Governo disponibilize crédito de forma mais efetiva”, apontou.
Fonte: G1