Gilmar Mendes suspende todos os processos trabalhistas sobre índice de correção

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O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu todas as ações relacionadas à correção monetária de dívidas trabalhistas.

A decisão foi tomada às vésperas de o TST (Tribunal Superior do Trabalho) concluir um julgamento, que já formou maioria na corte, pela a adoção de um índice mais vantajoso para o trabalhador.

A liminar (decisão provisória) de Mendes, deste sábado (27), manda paralisar a análise que trata do impasse em torno da TR (Taxa Referencial) e o IPCA-E (Índice de Preço ao Consumidor Ampliado Especial).

A reforma trabalhista, de 2017, determina a aplicação da TR, que hoje está em 0%. A Justiça do Trabalho vem contrariando a norma e aplicando a índice inflacionário, que nos últimos 12 meses está em 1,92%.

Nesta segunda-feira (28), o pleno do TST finalizaria a análise do caso e indicaria o IPCA-E como índice para corrigir as dívidas dos empregados com os trabalhadores, sobre as quais ainda incide juros de 1% ao mês, ou 12% ao ano.

Com a liminar de Gilmar, o caso terá de ser solucionado pelo STF. Ainda não há data para julgamento. Só no TST, são 26,5 mil, de um total de 301 mil pendentes de julgamento, que tratam de correção monetária.

O tema, em uma ranking de 912 assuntos, aparece em 7º lugar. Corresponde a 9% dos processos da corte.

O impacto vai se esparramar por toda a Justiça do Trabalho. Juízes de primeira instância terão de aplicar a TR, e não mais o IPCA-E. Os recursos que são levados a TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) e TST terão de aplicar a partir de agora a TR, como determinou a reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB).

Embora a discussão do tema se estenda há anos, Gilmar alegou que tomou a decisão liminar por causa da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, com impacto no mercado de trabalho, o cenário atual torna ainda mais relevante a busca por solução ao impasse sobre qual o índice deve ser aplicado: TR ou IPCA-E.

“As consequências da pandemia se assemelham a um quadro de guerra e devem ser enfrentadas com desprendimento, altivez e coragem, sob pena de desaguarmos em quadro de convulsão social”, escreveu o ministro.

Zerada, a TR é mais prejudicial ao trabalhador, pois não repõe as perdas com a inflação entre a causa trabalhista e a quitação da dívida por parte do patrão.
A discussão sobre a fórmula de correção monetária dos valores trabalhistas faz parte de uma ação apresentada pela Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro), em 2018, pedindo que o STF declare constitucional a regra prevista na reforma trabalhista, ou seja, a aplicação da TR.

Outras entidades que representam os empregadores, como CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CNT (Confederação Nacional do Transporte), apoiam a iniciativa da Consif.

O argumento é que, na reforma trabalhista, o Congresso decidiu aplicar a TR como índice de reajuste nesses processos judiciais e, por isso, a Justiça do Trabalho deveria seguir essa norma, respeitando a decisão do Poder Legislativo.

Em junho, o TST começou a julgar uma ação e formou maioria contra a TR, que prejudica a indenização a ser recebido pelo trabalhador caso vença a ação, e a favor do índice mais vantajoso ao trabalhador (IPCA-E). O julgamento foi interrompido e seria retomado nesta semana.

Diante da proximidade desse desfecho no TST, representantes patronais acionaram o STF para que todos os processos relacionados ao reajuste de dívidas trabalhistas fossem suspensos.

Eles argumentaram que a corte trabalhista estava se antecipando a uma questão que ainda está em avaliação do Supremo. Mendes, então, aceitou o pedido das entidades e reconheceu que o avanço do julgamento no TST foi um dos motivos para suspender os processos trabalhistas.

A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) vai apresentar nesta segunda (29) um pedido para que o ministro esclareça alguns pontos da decisão e os efeitos dela.

Para a entidade, a liminar praticamente paralisa toda a Justiça do Trabalho, pois quase todos os processos envolvem cálculos de indenizações, por exemplo, ações sobre horas extras, férias, depósitos no FGTS e 13º salário.

“Essa é uma decisão que, concretamente, favorece os maiores devedores da Justiça do Trabalho, incluindo os bancos”, observou a presidente da Anamatra, juíza Noemia Porto. Para ela, a aplicação da TR desestimula que os patrões quitem as dívidas trabalhistas, pois a correção é zero.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também questionou a decisão de Mendes. “Perto do recesso [do STF], em meio ao caos da pandemia, a paralisação das execuções trabalhistas será uma tragédia para a população”, comentou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em uma rede social neste domingo (28).O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu todas as ações relacionadas à correção monetária de dívidas trabalhistas.


 A decisão foi tomada às vésperas de o TST (Tribunal Superior do Trabalho) concluir um julgamento, que já formou maioria na corte, pela a adoção de um índice mais vantajoso para o trabalhador. A liminar (decisão provisória) de Mendes, deste sábado (27), manda paralisar a análise que trata do impasse em torno da TR (Taxa Referencial) e o IPCA-E (Índice de Preço ao Consumidor Ampliado Especial). A reforma trabalhista, de 2017, determina a aplicação da TR, que hoje está em 0%. A Justiça do Trabalho vem contrariando a norma e aplicando a índice inflacionário, que nos últimos 12 meses está em 1,92%.

Nesta segunda-feira (28), o pleno do TST finalizaria a análise do caso e indicaria o IPCA-E como índice para corrigir as dívidas dos empregados com os trabalhadores, sobre as quais ainda incide juros de 1% ao mês, ou 12% ao ano. Com a liminar de Gilmar, o caso terá de ser solucionado pelo STF. Ainda não há data para julgamento. Só no TST, são 26,5 mil, de um total de 301 mil pendentes de julgamento, que tratam de correção monetária. O tema, em uma ranking de 912 assuntos, aparece em 7º lugar.

Corresponde a 9% dos processos da corte. O impacto vai se esparramar por toda a Justiça do Trabalho. Juízes de primeira instância terão de aplicar a TR, e não mais o IPCA-E. Os recursos que são levados a TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) e TST terão de aplicar a partir de agora a TR, como determinou a reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB).

 Embora a discussão do tema se estenda há anos, Gilmar alegou que tomou a decisão liminar por causa da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, com impacto no mercado de trabalho, o cenário atual torna ainda mais relevante a busca por solução ao impasse sobre qual o índice deve ser aplicado: TR ou IPCA-E.

 “As consequências da pandemia se assemelham a um quadro de guerra e devem ser enfrentadas com desprendimento, altivez e coragem, sob pena de desaguarmos em quadro de convulsão social”, escreveu o ministro. Zerada, a TR é mais prejudicial ao trabalhador, pois não repõe as perdas com a inflação entre a causa trabalhista e a quitação da dívida por parte do patrão.A discussão sobre a fórmula de correção monetária dos valores trabalhistas faz parte de uma ação apresentada pela Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro), em 2018, pedindo que o STF declare constitucional a regra prevista na reforma trabalhista, ou seja, a aplicação da TR. 

Outras entidades que representam os empregadores, como CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CNT (Confederação Nacional do Transporte), apoiam a iniciativa da Consif. O argumento é que, na reforma trabalhista, o Congresso decidiu aplicar a TR como índice de reajuste nesses processos judiciais e, por isso, a Justiça do Trabalho deveria seguir essa norma, respeitando a decisão do Poder Legislativo. Em junho, o TST começou a julgar uma ação e formou maioria contra a TR, que prejudica a indenização a ser recebido pelo trabalhador caso vença a ação, e a favor do índice mais vantajoso ao trabalhador (IPCA-E). O julgamento foi interrompido e seria retomado nesta semana. Diante da proximidade desse desfecho no TST, representantes patronais acionaram o STF para que todos os processos relacionados ao reajuste de dívidas trabalhistas fossem suspensos. 

Eles argumentaram que a corte trabalhista estava se antecipando a uma questão que ainda está em avaliação do Supremo. Mendes, então, aceitou o pedido das entidades e reconheceu que o avanço do julgamento no TST foi um dos motivos para suspender os processos trabalhistas. A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) vai apresentar nesta segunda (29) um pedido para que o ministro esclareça alguns pontos da decisão e os efeitos dela. 

Para a entidade, a liminar praticamente paralisa toda a Justiça do Trabalho, pois quase todos os processos envolvem cálculos de indenizações, por exemplo, ações sobre horas extras, férias, depósitos no FGTS e 13º salário. “Essa é uma decisão que, concretamente, favorece os maiores devedores da Justiça do Trabalho, incluindo os bancos”, observou a presidente da Anamatra, juíza Noemia Porto. Para ela, a aplicação da TR desestimula que os patrões quitem as dívidas trabalhistas, pois a correção é zero. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também questionou a decisão de Mendes. “Perto do recesso [do STF], em meio ao caos da pandemia, a paralisação das execuções trabalhistas será uma tragédia para a população”, comentou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em uma rede social neste domingo (28).

Fonte: Folha-PE

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.