Covid-19: Painel revela que índice de isolamento social em Petrolina (PE) continua baixo e chega a 39,9%
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O Painel do Índice de Isolamento Social do Ministério Público de Pernambuco aponta que até o último sábado (18), Petrolina (PE), que tem 349.145 habitantes, atingiu uma média de 39,9%, um número considerado baixo, sendo que o índice máximo deve alcançar pelo menos 58,7%.
Esse dado significa que a população continua nas ruas, mesmo com o comércio fechado e outras atividades econômicas, de acordo com Decreto Municipal.
Outras informações reveladas pelo Colegiado de Economia da FACAPE têm mostrado que a região de Petrolina e Juaeiro (BA) não tem conseguido “achatar a curva” e que o índice de isolamento se mantém em torno de 45% nos finais de semana e de 40% durante a semana.
Uma outra variável a ser acompanhada mais de perto é o índice de isolamento social. O fechamento de parques, orla, feiras e do comércio na cidade de Petrolina/PE tem o objetivo de aumentar o isolamento social. Isto é relevante pois o baixo isolamento social é um dos fatores que faz crescer o número de novos casos confirmados de Covid-19. Uma pessoa infectada ao entrar em contato com outra ou outras, espalha o vírus e contamina as demais.
Os pesquisadores lembraram que esta é uma crise de saúde. Contudo, devido o período prolongado da quarentena, a crise também já se tornou de economia e social. A demora para o apoio governamental chegar aos empresários e o aumento do desemprego levou a uma necessidade de flexibilizar a quarentena como se o “pior momento” já tivesse passado. Porém, é sabido por todos que vivemos um momento de crescimento da curva de novos casos na região do Vale do São Francisco. O importante, contudo, é monitorar a taxa de mortalidade e o número de leitos de UTI.
Além disso, o Colegiado afirma que a população não tem feito a sua parte. Resta que todos da região criem mais
consciência e evitem aglomerações, ou sair na rua sem máscara. só assim será possível conseguir manter o controle e tentar ter uma vida próxima do que era considerada como “normal”.
Fonte: Edenevaldo Alves