Estudo aponta que retomada econômica passa pela questão ambiental

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A retomada econômica do Brasil passa pela discussão da questão ambiental  para permitir que o país seja mais resiliente diante de crises mundiais, como a atual da covid-19. Essa foi uma das mensagens do seminário virtual organizado pelo Instituto ClimaInfo, o Observatório do Clima e o GT Infraestrutura. Hoje (3), durante o encontro, foi apresentado o relatório com propostas para uma retomada verde e inclusiva no país em resposta à crise econômica provocada pela pandemia e pela crise climática.

O trabalho analisou oito setores chaves, entre eles, o de energia solar, mobilidade, saneamento e resíduo sólidos, identificados com oportunidades de, no curto prazo, gerar empregos, incentivar o crescimento econômico e oferecer mais qualidade de vida à população. 

A intenção do trabalho é colocar à disposição de autoridades brasileiras estudos, números, formas de trabalho, estratégias, que deem a visão de um país melhor e mais resiliente e que trata da natureza.

“Muito do que é oferecido nesse estudo, nós gostaríamos bastante que fosse encarado pelos candidatos e próximos representantes nas prefeituras, como caminhos muito interessantes para as gestões dos municípios e que poderia trazer muito ganhos para a gestão desses próximos eleitos e para toda da população”, disse o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini.

O ambientalista disse que após a pandemia o mundo não pode voltar à antiga normalidade ou ao que havia antes em termos de questões ambientais. “Aquele normal, aquele modus operandi nos trouxe até aqui, ele nos trouxe a um mundo com uma série de problemas e uma série de desafios, que vão exigir esforço de todos nós, cidadãos, empresas, líderes nacionais e internacionais na busca de soluções de novos modelos de desenvolvimento”, disse.

Para Astrini, o Brasil tem grande possibilidade, nesse momento, de buscar um novo modelo de desenvolvimento com ganhos não só do ponto de vista econômico e ecológico, mas, sobretudo, do ponto de vista social. “O Brasil é um país preparado para isso, um país abençoado com uma natureza, capacidade, possibilidade, e mais que isso, com uma vocação para o desenvolvimento de sistemas e de uma economia baseada, principalmente, em soluções climáticas, investimentos exclusivo, e isso tudo com forte poder de alavancagem da economia”, disse.

Na visão do ambientalista, esse é o caminho mais inteligente a seguir. “Ou nós seguimos por esse caminho novo ou vamos continuar insistindo no modelo poluente de destruição da natureza, de geração de desigualdades, que têm impacto muito grande no planeta”, observou.

Questão ambiental

Um consenso entre os participantes do encontro foi o de que se o mundo não começar a tratar de outra forma a questão ambiental, corre o risco de enfrentar crises globais muito maiores do que a que está atravessando com a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O professor de economia da UFRJ e coordenador grupo de Economia de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Carlos Eduardo Young, disse que a retomada verde inclusiva deve passar pela recuperação de demanda efetiva, que não se trata de qualquer recuperação econômica, mas uma atividade acompanhada da conservação dos recursos naturais. 

O professor defende que a geração de empregos precisa garantir a inclusão social de indivíduos de baixa renda. “A recuperação econômica vai ser dada pelo investimento, gasto que vai gerar inclusão social e conservação ambiental. Esta é uma possibilidade que está sendo implementada de um jeito ou de outro em diversas partes do planeta”, disse, acrescentando que, no entanto, não ocorrerá de forma espontânea.

“Terá que ser conduzido por políticas públicas. A economia verde, de baixo carbono, é uma possibilidade que precisa ser induzida pelo Estado em apoio ao setor privado”, disse.

O professor apontou ainda a reforma tributária como um bom momento para discutir os impostos que podem ser incluídos no princípio do poluidor usuário pagador que combine com o protetor recebedor. “A experiência do ICMS ecológico revela que o setor público responde a esse incentivo, que é uma premiação do desempenho ambiental”.

O secretário- executivo do GT Infraestrutura e especialista em políticas públicas, Sérgio Guimarães, disse que não há como saber até quando vai durar a pandemia, que já causou graves problemas sociais como o desemprego. “Toda vez que ocorre uma crise como a da pandemia, ela expõe a abissal diferença social”. 

Preocupação

A diretora-executiva do instituto de pesquisa WRI Brasil, Rachel Biderman, destacou que o Brasil é reconhecido por ter empresas do setor privado que são preocupadas e investem em programas ambientais. Segundo Rachel, o Brasil está apto a liderar o desenvolvimento verde. 

Rachel Biderman disse que cenários factíveis realizados pelo estudo indicam que se o país optar por uma retomada econômica verde, poderia crescer R$ 2,8 trilhões a mais nos próximos anos em relação a planos econômicos tradicionais. “Se a gente inserir na equação algumas premissas de sustentabilidade, se a forma com que a gente passa a fazer investimentos e passa a regulamentar aspectos da economia, forem no sentido do baixo carbono, a gente consegue crescer”.

Na questão social, o diretor-executivo do Instituto ClimaInfo, Délcio Rodrigues, disse que é preciso incentivar a participação das populações negra e periféricas nas discussões ambientais internacionais, que, segundo ele, já contam com o envolvimento de indígenas. 

“O movimento indígena ganha muito com isso, e a gente não consegue ver a mesma coisa no movimento negro e no periférico. Gostaria de saber o que eles ganhariam e como podemos contribuir para a ampliação de movimentos sociais que não participam hoje da discussão climática internacional”, defendeu.

Fonte: EBC

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.